Sócrates e o PS ganharão as eleições em Fevereiro mas sem maioria absoluta. Voltará o folhetim do queijo limiano.
Sócrates não aguenta a pedalada e pede a demissão. É substituído por Guterres.
A oposição passa a ser liderada por Santana Lopes que exije a demissão do governo e eleições antecipadas.
Paulo Portas emigra para o Burkina Fasso devido a envolvimento em escândalos sexuais.
Cinha Jardim é eleita presidente do CDS-PP.
Jorge Sampaio sofre outra arritmia mas recupera bem.
Sócrates entra na Quinta das Celebridades II com Santana Lopes que entretanto suspende a presidência do PSD. Morais Sarmento é o novo presidente substituto.
Guterres abandona o lugar de 1º ministro e anuncia a sua candidatura à presidência da Républica.
António Vitorino toma-lhe o lugar, mas desiste ao ser convidado para presidente da comissão europeia devido ao abandono do lugar por parte de Durão Barroso.
Durão Barroso é eleito secretário geral do MRPP devido ao abandono de Garcia Pereira que funda o MRPP-reconstruído.
Jerónimo de Sousa é convidado a supervisionar as oitavas eleições na Ucrânia, e desaparece sem deixar rasto. Odete Santos deixa o teatro para ocupar o lugar de secretária-geral do PCP.
Sócrates irrita-se com Santana na Quinta das Celebridades e abandona o programa.
Santana Lopes vence sózinho e arrecada uma bela maquia para pagar as dívidas contraídas enquanto presidente da Câmara da Figueira da Foz e de Lisboa.
Face à quebra de vendas do queijo limiano, o governo PS cai e é substituído pela direcção da Confederação da Indústria Portuguesa.
Sampaio demite-se da Presidência por não ter nada para fazer e pede a reforma.
Todos os deputados, menos os do BE pedem a demissão.
Francisco Louçã é eleito presidente da Assembleia da República.
Santana Lopes é eleito presidente da República mas desiste antes de tomar posse.
Face aos acontecimentos, o povo demite-se e emigra. Os países asiáticos devastados pelo tsunami são o novo destino.
Espanha anexa o que resta de Portugal, e transforma-o numa coutada de caça e balão de ensaio para políticas de risco.
Cinha Jardim aprende castelhano e torna-se amante de Zapatero.
Paulo Portas regressa para aprender castelhano e tornar-se amante de Zapatero, mas este recusa.
Santana Lopes aprende castelhano para ser o motorista de Zapatero.
Sócrates aprende castelhano para ver se consegue aprender alguma coisa.
O ano de 2005 chega ao fim sem mais nada de interesse para contar.
sexta-feira, dezembro 31, 2004
quinta-feira, dezembro 02, 2004
Enchi o Saco!
Enquanto o parlamentar Silva discursava disparando insultos e gafanhotos por todo o hemiciclo, o parlamentar Costa dormitava e sonhava com havaianas nuas a dançar ao som do ukelele, o parlamentar Sousa tirava com precisão a cera dos ouvidos com o saca-rolhas, o parlamentar Santos coleccionava burriés na base do microfone, a disponente Mafalda fazia a pedicure ao adjunto, e o presidente engolia sapos vivos que retirava de um balde a seus pés, eu tratava de tentar encher o saco, tarefa que completei ao cabo de 3 meses sem comer nem dormir, nem sequer ir a casa pôr o rinoceronte a fazer as necessidades, sei lá o estado de sítio em que tudo aquilo estaria.
Fechei o saco com a guita que o consul de Myanmar me presenteara pelos serviços prestados, e corri ao mcdonald´s mais próximo a fim de matar a fome e a sede.
Tive azar.
Era dia de macrobiótica e os bushinhos de plástico estavam esgotados, pelo que tive de optar pela cantina do parlamento, onde o manjar não vai além de postas de peixe-espada e dos arrotos da praxe. Já ia na oitava posta quando o Elias me ligou esbaforido a exigir que viesse logo, pois o 1º ministro caira da incubadora e fracturara o externo. Engoli o que restava do peixe-espada com espinhas e tudo, emborquei o que restava do último bidon de cerveja, arrotei com estrondo e corri da cantina para fora esmagando o crânio ao chefe Lemos que procurava o cromo do Figo debaixo da mesa. Apanhei o saco no caminho e entrei no gabinete do Elias sem bater no porteiro que ficou a olhar para mim suplicante.
Já lá estavam todos: o Teles da mercearia, o construtor, a carpideira, o Aníbal, o intelectual e o apanha-bolas. Onde está o 1º ministro? Perguntei espirrando suor, baba e espuma de cerveja por todos os lados. O Elias olhou para mim com ar reprovador e a carpideira parou de carpir.
Que andaste a fazer até agora? Temos de tomar já uma decisão urgente e tu a encher o saco num canto qualquer sem dar cavaco! Temos de descartar responsabilidades deste caso!
O Teles da mercearia pôs o dedo no ar a medo: Podíamos dizer que o externo já vinha partido da fábrica... O Elias praguejou (em inglês, diga-se) e deu um murro com tal força na secretária que esta saiu dali a ganir. É sempre assim quando se irrita.
Incompetentes! Estou rodeado de incompetentes! Gritou ele acordando o ministro da Abundância que ainda não sabia se existia. E saiu porta fora deixando-nos a todos parados e ambasbacados a olhar uns para os outros. É claro que o ministro aproveitou e pediu logo ali a demissão, enquanto o Teles olhava para o próprio dedo com ar de desconfiado. O Aníbal ainda tentou dizer qualquer coisa, mas a carpideira começou de novo a chorar. O construtor e o intectual saíram de mão de dada, e eu pensei para comigo que o apanha-bolas até nem era um mau bode expiatório. Mas tive pena dele, o gajo não merecia. Assim, peguei no saco e empurrei o apanha-bolas porta fora, a carpideira que se lixasse.
Desta vez não me esqueci de bater no porteiro que me agradeceu a escorrer sangue, e todos os três, eu, saco e apanha-bolas lá fomos à tasca mais próxima comemorar.
Não é todos dias que um 1º ministro cai da incubadora.
Bebemos uns copos, fizemos umas saúdes, e no final já bem bebidos cantámos o hino nacional. De volta ao parlamento esvaziei o saco na escadaria principal e pela primeira vez em quase 3 meses senti-me quase feliz.
Fechei o saco com a guita que o consul de Myanmar me presenteara pelos serviços prestados, e corri ao mcdonald´s mais próximo a fim de matar a fome e a sede.
Tive azar.
Era dia de macrobiótica e os bushinhos de plástico estavam esgotados, pelo que tive de optar pela cantina do parlamento, onde o manjar não vai além de postas de peixe-espada e dos arrotos da praxe. Já ia na oitava posta quando o Elias me ligou esbaforido a exigir que viesse logo, pois o 1º ministro caira da incubadora e fracturara o externo. Engoli o que restava do peixe-espada com espinhas e tudo, emborquei o que restava do último bidon de cerveja, arrotei com estrondo e corri da cantina para fora esmagando o crânio ao chefe Lemos que procurava o cromo do Figo debaixo da mesa. Apanhei o saco no caminho e entrei no gabinete do Elias sem bater no porteiro que ficou a olhar para mim suplicante.
Já lá estavam todos: o Teles da mercearia, o construtor, a carpideira, o Aníbal, o intelectual e o apanha-bolas. Onde está o 1º ministro? Perguntei espirrando suor, baba e espuma de cerveja por todos os lados. O Elias olhou para mim com ar reprovador e a carpideira parou de carpir.
Que andaste a fazer até agora? Temos de tomar já uma decisão urgente e tu a encher o saco num canto qualquer sem dar cavaco! Temos de descartar responsabilidades deste caso!
O Teles da mercearia pôs o dedo no ar a medo: Podíamos dizer que o externo já vinha partido da fábrica... O Elias praguejou (em inglês, diga-se) e deu um murro com tal força na secretária que esta saiu dali a ganir. É sempre assim quando se irrita.
Incompetentes! Estou rodeado de incompetentes! Gritou ele acordando o ministro da Abundância que ainda não sabia se existia. E saiu porta fora deixando-nos a todos parados e ambasbacados a olhar uns para os outros. É claro que o ministro aproveitou e pediu logo ali a demissão, enquanto o Teles olhava para o próprio dedo com ar de desconfiado. O Aníbal ainda tentou dizer qualquer coisa, mas a carpideira começou de novo a chorar. O construtor e o intectual saíram de mão de dada, e eu pensei para comigo que o apanha-bolas até nem era um mau bode expiatório. Mas tive pena dele, o gajo não merecia. Assim, peguei no saco e empurrei o apanha-bolas porta fora, a carpideira que se lixasse.
Desta vez não me esqueci de bater no porteiro que me agradeceu a escorrer sangue, e todos os três, eu, saco e apanha-bolas lá fomos à tasca mais próxima comemorar.
Não é todos dias que um 1º ministro cai da incubadora.
Bebemos uns copos, fizemos umas saúdes, e no final já bem bebidos cantámos o hino nacional. De volta ao parlamento esvaziei o saco na escadaria principal e pela primeira vez em quase 3 meses senti-me quase feliz.
quarta-feira, dezembro 01, 2004
ELES QUE SE CUIDEM!
E agora? - perguntou-me o sr. Zé por detrás do balcão na tasca onde entrei para comprar um maço de Português Suave sem filtro.
Referia-se o sr. Zé ao anúncio feito pelo presidente da república de dissolver a assembleia e eu, que não ligo ao que se passa por aí para além do futebol, fiquei com aquela cara de parvo que me é costume quando o Benfica perde e apenas lhe disse - Agora, o quê?
Foi assim que fiquei a saber daquilo, que o Santana e os outros todos estavam numa situação quase igual à minha, de empregado a termo certo de 2 meses.
Pôrra!, exclamei quando ia a caminho de casa. Logo agora que isto até estava mais ou menos, com um tipo no governo que até já foi presidente de um clube de futebol, fala bem e até me lembro vagamente de dizer que ia continuar a pôr isto no lugar que o seu tio, ou primo, já não me lembro bem, que lá estava antes dele, disse que ia fazer neste país.
Vamos lá a ver em que é que isto vai dar. Só espero que estes gajos não comecem a monopolizar a televisão com discursos e tretas, tirando o tempo de televisão às notícias do futebol e jogos.
O importante é que os gajos não se armem em parvos e deixem o pessoal assistir aos jogos a horas decentes e dêem mais dinheiro aos clubes, porque se assim não fôr, ainda sou capaz de me passar para a oposição ou lá o que é isso. Eles que se cuidem!
Referia-se o sr. Zé ao anúncio feito pelo presidente da república de dissolver a assembleia e eu, que não ligo ao que se passa por aí para além do futebol, fiquei com aquela cara de parvo que me é costume quando o Benfica perde e apenas lhe disse - Agora, o quê?
Foi assim que fiquei a saber daquilo, que o Santana e os outros todos estavam numa situação quase igual à minha, de empregado a termo certo de 2 meses.
Pôrra!, exclamei quando ia a caminho de casa. Logo agora que isto até estava mais ou menos, com um tipo no governo que até já foi presidente de um clube de futebol, fala bem e até me lembro vagamente de dizer que ia continuar a pôr isto no lugar que o seu tio, ou primo, já não me lembro bem, que lá estava antes dele, disse que ia fazer neste país.
Vamos lá a ver em que é que isto vai dar. Só espero que estes gajos não comecem a monopolizar a televisão com discursos e tretas, tirando o tempo de televisão às notícias do futebol e jogos.
O importante é que os gajos não se armem em parvos e deixem o pessoal assistir aos jogos a horas decentes e dêem mais dinheiro aos clubes, porque se assim não fôr, ainda sou capaz de me passar para a oposição ou lá o que é isso. Eles que se cuidem!
quarta-feira, novembro 24, 2004
Quem ri por ultimo
Ele estava junto da mãe, bem juntinho e sentia-se bem, protegido, aconchegado, o que não era nada mau no meio de todo o medo e violência que existia na cidade.
Os seu pai e tios conversavam enquanto as mulheres coziam, fazendo tempo para o jantar.
Começou a relembrar a visita que tinha feito no dia anterior ao hospital, com o seu pai que era lá enfermeiro. Os doentes, os gemidos, as feridas e mesmo as mortes não o afectaram muito pois a sua vontade, logo desde a primeira vez em que acompanhou o pai, foi descobrir maneiras de tratar e curar toda aquela gente.
Ele não sabia mas o seu cerebro estava preparado e como que pré-programado para aquele tipo de actividade - era como que uma mistura do cerebro de Albert Schweitzer, de Louis Pasteur e de Alexander Flemming, só que com um potencial muito maior devido aos conhecimentos entretanto acumulados no campo da medicina.
E continuou a sonhar, viu-se a curar doenças estranhas, a acalmar doent
NOTICIA: Heli-canhões das forças americanas destruiram um pequeno complexo habitacional no norte da cidade de Bagdad onde, segundo os serviços secretos, estavam reunidos dirigentes terroristas. Morreram, para além de 5 homens e 3 mulheres, 2 crianças, uma de 1 ano e outra de 7.
Noroeste dos Estados Unidos, um lago com águas ... nojentas, verde agoniante, com espuma castanha e um cheiro impossível de suportar. No fundo, bactérias, micróbios e outros organismos estranhos cuja existência talvez não fosse possível noutro ambiente.
Na margem a alguma distância dois homens.
- Mas não pensas que isto pode ser perigoso no futuro, toda esta poluição das fábricas a virem para aqui sem tratamento?
- Pode ser, mas no futuro, quando for necessário, teremos capacidade de tratar tudo isto ou então, ainda melhor, vendemos aos pretos do Iraque e dizemos que faz bem à pele...
- É pá no Iraque não há pretos, são árabes.
- Tanto faz, é tudo escumalha que devia ser morta. O que interessa é que o nosso presidente Bush diz que os tratamentos da água, ar e terra para reduzir a poluição é para maricas. Os outros gajos estão todos vendidos aos comunistas e querem é que nós gastemos dinheiro em coisas desnecessárias e assim não possamos saborear a nossa "american way of life".
NOTICIA: No Norte dos Estados Unidos estão a surgir variantes muito estranhas de doenças actuais. Embora não tenham atingido um nível minimamente alarmante, os técnicos dos serviços de saúde já começaram a sua analise para verificar a toxicidade, condições de propagação e possível preparação de vacinas.
Costa do Pacífico, um porto de embarque, um navio de passageiros chinês.
Na alfândega dois funcionários:
- Mas o que é isto? Só chinas a voltarem para a China e alguns já com várias gerações na América.
- E o que interessa? Deixa os amarelos voltarem para a terra deles. Desde que a china se tornou na 2ª potência mundial e ultrapassou os Japos e os maricas dos europeus, que estes gajos dizem que lá se vive melhor e têm mais oportunidades. Que se fodam, não precisamos deles para manter a nossa "american way of life". Olha aquela familia - o puto é esquisito, com uma cabeça muito grande.
- Estive à bocado a falar com eles. Dizem que o puto já nasceu assim devido à poluição no local onde viviam. Mas o puto está bem de saúde só que ao olhar para os olhos deles fez-me impressão - apesar dos seus 7 anos pareciam cheios de inteligência.
Quando eles passaram estava a jogar xadrez no meu tabuleiro portátil e o miudo olhou para o jogo, perguntou se podia jogar e depois derrotou-me em 7 jogadas. Estranhos e têm um nome também estranho que não é chinês nem americano - Rhitler.
- Olha, que se vão todos embora. O nosso presidente Bush é que tem razão, temos de cerrar fileiras nós americanos de raiz e chutar todos estes estrangeiros que só nos querem roubar e destruir o "american dream".
FUTURO - ENCICLOPÉDIA - 2050 - A QUEDA DO IMPÉRIO AMERICANO
A queda do império americano que no princípio do Séc.XXI era a única potência mundial, foi mais que uma queda, foi uma derrocada.
Primeiro foram enfraquecidos por epidemias contínuas de doenças estranhas para as quais só um génio do nível de Pasteur, Flemming ou Schweitzer poderia arranjar cura e que reduziram a população branca em 3/4.
A seguir foram invadidos pelos chineses, comandados pelo Grande Lider Rhitler, um homem com uma cabeça descomunal e uma capacidade estratégica superior à de Gengis Khan, Alexandre Magno e Napoleão juntos.
Apresentando como desculpa de que não necessitavam de tanto espaço para tão pouca gente.
As forças armadas americanas ainda tentaram resistir mas uma táctica de guerra completamente desastrada do general responsável pela defesa (Bush IV que se dizia ser atrasado mental) acelerou a derrocada.
Actualmente os chineses são a única potência mundial e dos americanos só temos os antigos filmes de cowboys.
QUEM RI POR ULTIMO... É PORQUE TODOS OS OUTROS MORRERAM
Os seu pai e tios conversavam enquanto as mulheres coziam, fazendo tempo para o jantar.
Começou a relembrar a visita que tinha feito no dia anterior ao hospital, com o seu pai que era lá enfermeiro. Os doentes, os gemidos, as feridas e mesmo as mortes não o afectaram muito pois a sua vontade, logo desde a primeira vez em que acompanhou o pai, foi descobrir maneiras de tratar e curar toda aquela gente.
Ele não sabia mas o seu cerebro estava preparado e como que pré-programado para aquele tipo de actividade - era como que uma mistura do cerebro de Albert Schweitzer, de Louis Pasteur e de Alexander Flemming, só que com um potencial muito maior devido aos conhecimentos entretanto acumulados no campo da medicina.
E continuou a sonhar, viu-se a curar doenças estranhas, a acalmar doent
NOTICIA: Heli-canhões das forças americanas destruiram um pequeno complexo habitacional no norte da cidade de Bagdad onde, segundo os serviços secretos, estavam reunidos dirigentes terroristas. Morreram, para além de 5 homens e 3 mulheres, 2 crianças, uma de 1 ano e outra de 7.
Noroeste dos Estados Unidos, um lago com águas ... nojentas, verde agoniante, com espuma castanha e um cheiro impossível de suportar. No fundo, bactérias, micróbios e outros organismos estranhos cuja existência talvez não fosse possível noutro ambiente.
Na margem a alguma distância dois homens.
- Mas não pensas que isto pode ser perigoso no futuro, toda esta poluição das fábricas a virem para aqui sem tratamento?
- Pode ser, mas no futuro, quando for necessário, teremos capacidade de tratar tudo isto ou então, ainda melhor, vendemos aos pretos do Iraque e dizemos que faz bem à pele...
- É pá no Iraque não há pretos, são árabes.
- Tanto faz, é tudo escumalha que devia ser morta. O que interessa é que o nosso presidente Bush diz que os tratamentos da água, ar e terra para reduzir a poluição é para maricas. Os outros gajos estão todos vendidos aos comunistas e querem é que nós gastemos dinheiro em coisas desnecessárias e assim não possamos saborear a nossa "american way of life".
NOTICIA: No Norte dos Estados Unidos estão a surgir variantes muito estranhas de doenças actuais. Embora não tenham atingido um nível minimamente alarmante, os técnicos dos serviços de saúde já começaram a sua analise para verificar a toxicidade, condições de propagação e possível preparação de vacinas.
Costa do Pacífico, um porto de embarque, um navio de passageiros chinês.
Na alfândega dois funcionários:
- Mas o que é isto? Só chinas a voltarem para a China e alguns já com várias gerações na América.
- E o que interessa? Deixa os amarelos voltarem para a terra deles. Desde que a china se tornou na 2ª potência mundial e ultrapassou os Japos e os maricas dos europeus, que estes gajos dizem que lá se vive melhor e têm mais oportunidades. Que se fodam, não precisamos deles para manter a nossa "american way of life". Olha aquela familia - o puto é esquisito, com uma cabeça muito grande.
- Estive à bocado a falar com eles. Dizem que o puto já nasceu assim devido à poluição no local onde viviam. Mas o puto está bem de saúde só que ao olhar para os olhos deles fez-me impressão - apesar dos seus 7 anos pareciam cheios de inteligência.
Quando eles passaram estava a jogar xadrez no meu tabuleiro portátil e o miudo olhou para o jogo, perguntou se podia jogar e depois derrotou-me em 7 jogadas. Estranhos e têm um nome também estranho que não é chinês nem americano - Rhitler.
- Olha, que se vão todos embora. O nosso presidente Bush é que tem razão, temos de cerrar fileiras nós americanos de raiz e chutar todos estes estrangeiros que só nos querem roubar e destruir o "american dream".
FUTURO - ENCICLOPÉDIA - 2050 - A QUEDA DO IMPÉRIO AMERICANO
A queda do império americano que no princípio do Séc.XXI era a única potência mundial, foi mais que uma queda, foi uma derrocada.
Primeiro foram enfraquecidos por epidemias contínuas de doenças estranhas para as quais só um génio do nível de Pasteur, Flemming ou Schweitzer poderia arranjar cura e que reduziram a população branca em 3/4.
A seguir foram invadidos pelos chineses, comandados pelo Grande Lider Rhitler, um homem com uma cabeça descomunal e uma capacidade estratégica superior à de Gengis Khan, Alexandre Magno e Napoleão juntos.
Apresentando como desculpa de que não necessitavam de tanto espaço para tão pouca gente.
As forças armadas americanas ainda tentaram resistir mas uma táctica de guerra completamente desastrada do general responsável pela defesa (Bush IV que se dizia ser atrasado mental) acelerou a derrocada.
Actualmente os chineses são a única potência mundial e dos americanos só temos os antigos filmes de cowboys.
QUEM RI POR ULTIMO... É PORQUE TODOS OS OUTROS MORRERAM
sexta-feira, novembro 19, 2004
O Polvo
Levantei-me cedo. Tomei as habituais papas de sarrabulho ao pequeno almoço, dei a comida ao rinoceronte e sai porta fora. O trânsito, como é hábito, transbordava. Apanhei a diligência 4x4 dirigida pelo cocheiro zarolho e rumei ao Palácio de S. Bento. Pelo caminho, alguns transeuntes tentavam fugir à frente dos carros, não se livrando mesmo assim dos habituais atropelamentos. Três horas e vinte e dois minutos depois estava em frente à escadaria do palácio. Nada mau, para quem mora no Rato. Paguei a taxa ao cocheiro, contornei o imenso buraco que o mais recente meteorito deixou a meio da escadaria, e enfrentei pela primeira vez os manifestantes de tanga que exigiam as facturas do condomínio. Tropecei numa velha inconsciente no décimo quarto degrau, desviei com o punho o marciano que distribuia o jornal ?O Imobiliário?, dei uma cabeçada na senhora com a latinha dos donativos para a compra de mais dois submarinos, e já ao cimo da escadaria abati a tiro o último pigmeu de Sumatra que se atirou a mim a guinchar. O GNR de serviço à entrada levantou os olhos do exemplar dos ?Cahiers du Cinema?, saudou-me com os habituais 22 tiros de canhão que desta vez acertaram em cheio no Cristo-Rei, atirei-lhe 50 cêntimos para o alegrar e entrei no Palácio.
A secretária Elvira cumprimentou-me levantando a saia, deixando à mostra uma bela parte dos seus 208 quilos, o contínuo Zacarias surgiu do nada lambendo o chão pisado pelos meus sapatos, e de pronto abriu a porta do meu gabinete. Dei-lhe o osso da praxe e tranquei-me no gabinete completa e definitivamente só.
Liguei o fax, a ventoínha e o motor a dois tempos. O motor não pegou à primeira. Fiquei fulo e chamei o Zacarias para empurrar. Já não estava. Fora lamber as pégadas ao Ministro da Defesa. Desiludido, deitei-me no sofá e preparei-me para dormir a sesta, apesar de ser ainda manhã. O telefone tocou. Tocou outra vez ainda. E ainda mais uma vez. Levantei-me a custo e fui atender: - Está lá?
Do outro lado o silêncio gritou-me aos ouvidos. ?- Está lá?? ? repeti.
Não sei como foi. Só sei que de repente me vi todo espalhado pelo gabinete. Haviam bocados de mim no tecto, em cima da secretária, no candeeiro, às voltas na ventoínha.
Peguei num rim que estava próximo com a única mão que estava à vista e tentei identificá-lo com o olho que milagrosamente tinha ficado no cinzeiro. - Bonito ? pensei com o que restava do meu cérebro estratégicamente espalmado no centro do mapa de Portugal. - Só me faltava ter pedras nos rins. O segurança entrou a correr no gabinete e estatelou-se ao comprido quando enrolou um pé num bocado de intestino delgado. Bateu com a cabeça na bigorna que estava milagrosamente intacta e ficou-se por ali.
A secretária Elvira entrou de rompante com um batalhão de G.I.´s de colete à prova de bala e lanças de bambu. Reparei que a saia dela já não estava subida.
- Senhor 1º Ministro, o que lhe aconteceu? O Polvo estava lá fora à espera e quando ouviu a explosão enfiou-se no buraco do meteorito. Ninguém o tira de lá agora. O atentado já foi reinvidicado pela Liga de Protecção da Natureza. Quer que chame um médico, sr. 1º ministro?
Foi aí que me apercebi que qualquer coisa estava errada. Gosto muito de estender os tentáculos ao Polvo no meio da desordem do caos de todos os dias. Nunca pensei que ele se escondesse logo à primeira explosão, pois sempre o tive em conta de ser um molusco corajoso. ? Chame o Alberto João. Ele que tire o polvo do buraco. ? ordenei à Elvira que saiu porta fora. Entretanto os G.I.´s estavam entretidos a recolher os meus bocados e riam que nem uns alarves. E logo agora que o Polvo estava tão bem ensinado! Por sorte, o enfermeiro Sampaio não estava em greve e fez-me o curativo. Apesar de estar um pouco combalido, fui ter com as coristas. Quanto ao Polvo, o Alberto João conseguiu meter-lhe o açaime e levou-o para a Madeira.
Lá como cá o Polvo é quem mais ordena.
A secretária Elvira cumprimentou-me levantando a saia, deixando à mostra uma bela parte dos seus 208 quilos, o contínuo Zacarias surgiu do nada lambendo o chão pisado pelos meus sapatos, e de pronto abriu a porta do meu gabinete. Dei-lhe o osso da praxe e tranquei-me no gabinete completa e definitivamente só.
Liguei o fax, a ventoínha e o motor a dois tempos. O motor não pegou à primeira. Fiquei fulo e chamei o Zacarias para empurrar. Já não estava. Fora lamber as pégadas ao Ministro da Defesa. Desiludido, deitei-me no sofá e preparei-me para dormir a sesta, apesar de ser ainda manhã. O telefone tocou. Tocou outra vez ainda. E ainda mais uma vez. Levantei-me a custo e fui atender: - Está lá?
Do outro lado o silêncio gritou-me aos ouvidos. ?- Está lá?? ? repeti.
Não sei como foi. Só sei que de repente me vi todo espalhado pelo gabinete. Haviam bocados de mim no tecto, em cima da secretária, no candeeiro, às voltas na ventoínha.
Peguei num rim que estava próximo com a única mão que estava à vista e tentei identificá-lo com o olho que milagrosamente tinha ficado no cinzeiro. - Bonito ? pensei com o que restava do meu cérebro estratégicamente espalmado no centro do mapa de Portugal. - Só me faltava ter pedras nos rins. O segurança entrou a correr no gabinete e estatelou-se ao comprido quando enrolou um pé num bocado de intestino delgado. Bateu com a cabeça na bigorna que estava milagrosamente intacta e ficou-se por ali.
A secretária Elvira entrou de rompante com um batalhão de G.I.´s de colete à prova de bala e lanças de bambu. Reparei que a saia dela já não estava subida.
- Senhor 1º Ministro, o que lhe aconteceu? O Polvo estava lá fora à espera e quando ouviu a explosão enfiou-se no buraco do meteorito. Ninguém o tira de lá agora. O atentado já foi reinvidicado pela Liga de Protecção da Natureza. Quer que chame um médico, sr. 1º ministro?
Foi aí que me apercebi que qualquer coisa estava errada. Gosto muito de estender os tentáculos ao Polvo no meio da desordem do caos de todos os dias. Nunca pensei que ele se escondesse logo à primeira explosão, pois sempre o tive em conta de ser um molusco corajoso. ? Chame o Alberto João. Ele que tire o polvo do buraco. ? ordenei à Elvira que saiu porta fora. Entretanto os G.I.´s estavam entretidos a recolher os meus bocados e riam que nem uns alarves. E logo agora que o Polvo estava tão bem ensinado! Por sorte, o enfermeiro Sampaio não estava em greve e fez-me o curativo. Apesar de estar um pouco combalido, fui ter com as coristas. Quanto ao Polvo, o Alberto João conseguiu meter-lhe o açaime e levou-o para a Madeira.
Lá como cá o Polvo é quem mais ordena.
quarta-feira, novembro 17, 2004
Crónicas da Sanita (4)
Já tinha decidido não continuar com estas crónicas, mas tenho a impressão que estou a tomar o gosto pela escrita. Começo a perceber porque há tanta gente importante a escrever livros e que por acaso não são escritores, como o Santana Lopes, o Cavaco, o Mourinho, o Padre Borga, e a julgar pela qualidade demonstrada pela concorrência acho que terei grandes hipóteses de escrever um best-seller. Penso que a experiência da minha vida é muito mais interessante que as fanfarronices do Mourinho, as orações em forma de música pimba do padreca, ou os grandes devaneios sebosos do 1º ministro e a filosofia de cuspo do autoconvencido Cavaco. E estou a pensar em fazer como o Santana, meter os escritos na caixa do correio de cada português. Cá por mim, eu diria que o melhor era o 1º ministro meter os escritos num sítio que eu cá sei, no dele ou de um outro ministro à sua escolha, mas eu entendo esta forma de comunicar com as massas, e o gozo que daria encher as caixas de correio dos portugas com relatos escandalosos da vida intima de gente importante. Mas isso é um cenário que guardo para outra oportunidade.
Acontece que fui contratada para animar um congresso partidário em Barcelos, cujo nome não posso dizer por motivos de segurança. Haviam mais contratadas, mas baldaram-se à última hora vá-se lá saber porquê, uma tal Manuela Leite e uma Leonor Feiosa ou Beleza, para o caso tanto faz. Pois eu fui contratada quase em cima do acontecimento e não tive tempo de preparar o meu número, mas um senhor muito comunicativo que troca os ?r? pelos ?g? e que eu acho que é ministro ou locutor da TV disse que não era preciso, eu só tinha de bater palmas e dar gritinhos quando um senhor com o cabelo empapado em gel estivesse a botar discurso. O senhor com o cabelo empapado já eu conhecia de outros fandangos, mas este sujeito que troca as letras parece que só faz a barba uma vez por semana, deve ser para parecer que é um ganda machão. E também havia um com cara de bétinho com o cabelinho por cima das orelhas e que tem um nome estrangeiro, e eu começo a pensar que este partido (que não posso dizer o nome) tem dirigentes com tiques muito esquisitos, desde o gel no cabelo ao cabelinho a tapar a orelha. Mas o que é certo é que esta malta encheu o estacionamento de porches, audis, mercedes, jaguares e eu tive de trazer o meu fiat punto que ficou a destoar no meio deles. Eu, que sou uma profissional da vida muito discreta, tive que dar logo nas vistas desta maneira, parecia que estava no meio dos chulos lá do meu bairro. Mas veio o discurso do cabeça de gel, e até parecia aquele velhadas de cuba que nunca mais se cala, mas depois parecia aquele gajo da iurd a querer levantar o astral dos portugas, e depois já parecia o cigano da feira de carcavelos a querer impingir as calças levis fabricadas na china, e eu fiquei tão confusa que já não sabia quando bater as palmas e dar os tais gritinhos, de modo que baralhei o esquema de tal maneira que no final já estava toda a gente levantada a bater palmas, não sei se para mim se para o cabeça de gel, e eu fiquei tão envergonhada que me pirei dali para fora sem receber um chavo, meti-me no fiat punto, e fui direitinha para casa como uma menina bem comportada. Sei muito bem aquilo que sou, não o escondo de ninguém, mas ver tanto gajo com carros à chulo a bater palmas é que alguma coisa estava mal. Eu sou uma trabalhadora liberal, não tenho patrões, e conheço muitos dos tipos que estavam no tal congresso, alguns até são clientes meus (como pensam que eu fui contratada?), e muitos até pareciam estar a ter um orgasmo com o discurso, mas é muito mau para o negócio dar a sensação que não sei o que estou a fazer. Por isso baldei-me sem receber um tusto, mas quando algum destes espertos me cair na rifa vai ter de alargar os cordões à bolsa, olá se vai!
Acontece que fui contratada para animar um congresso partidário em Barcelos, cujo nome não posso dizer por motivos de segurança. Haviam mais contratadas, mas baldaram-se à última hora vá-se lá saber porquê, uma tal Manuela Leite e uma Leonor Feiosa ou Beleza, para o caso tanto faz. Pois eu fui contratada quase em cima do acontecimento e não tive tempo de preparar o meu número, mas um senhor muito comunicativo que troca os ?r? pelos ?g? e que eu acho que é ministro ou locutor da TV disse que não era preciso, eu só tinha de bater palmas e dar gritinhos quando um senhor com o cabelo empapado em gel estivesse a botar discurso. O senhor com o cabelo empapado já eu conhecia de outros fandangos, mas este sujeito que troca as letras parece que só faz a barba uma vez por semana, deve ser para parecer que é um ganda machão. E também havia um com cara de bétinho com o cabelinho por cima das orelhas e que tem um nome estrangeiro, e eu começo a pensar que este partido (que não posso dizer o nome) tem dirigentes com tiques muito esquisitos, desde o gel no cabelo ao cabelinho a tapar a orelha. Mas o que é certo é que esta malta encheu o estacionamento de porches, audis, mercedes, jaguares e eu tive de trazer o meu fiat punto que ficou a destoar no meio deles. Eu, que sou uma profissional da vida muito discreta, tive que dar logo nas vistas desta maneira, parecia que estava no meio dos chulos lá do meu bairro. Mas veio o discurso do cabeça de gel, e até parecia aquele velhadas de cuba que nunca mais se cala, mas depois parecia aquele gajo da iurd a querer levantar o astral dos portugas, e depois já parecia o cigano da feira de carcavelos a querer impingir as calças levis fabricadas na china, e eu fiquei tão confusa que já não sabia quando bater as palmas e dar os tais gritinhos, de modo que baralhei o esquema de tal maneira que no final já estava toda a gente levantada a bater palmas, não sei se para mim se para o cabeça de gel, e eu fiquei tão envergonhada que me pirei dali para fora sem receber um chavo, meti-me no fiat punto, e fui direitinha para casa como uma menina bem comportada. Sei muito bem aquilo que sou, não o escondo de ninguém, mas ver tanto gajo com carros à chulo a bater palmas é que alguma coisa estava mal. Eu sou uma trabalhadora liberal, não tenho patrões, e conheço muitos dos tipos que estavam no tal congresso, alguns até são clientes meus (como pensam que eu fui contratada?), e muitos até pareciam estar a ter um orgasmo com o discurso, mas é muito mau para o negócio dar a sensação que não sei o que estou a fazer. Por isso baldei-me sem receber um tusto, mas quando algum destes espertos me cair na rifa vai ter de alargar os cordões à bolsa, olá se vai!
terça-feira, novembro 16, 2004
SECRETO (III)
De facto ?Fuga?, o documento orientador desde 1974, foi objecto de diversas emendas e adendas donde destaco o ?muito secreto? documento Adenda X aceite por unanimidade no Conselho Superior dos Superiores do Gabinete de Desenvolvimento Para o 4º Mundo, em votação secreta efectuada em Agosto de 1995, e que delineou os factos mais recentes da vida nacional.
É nessa adenda que ficou definido que o sr. António Guterres deveria abandonar o poder e, assim, permitir a continuidade da alarvice nacional de que iria ser o garante e baluarte, pois o que viria a ser apelidado de presidente da república tornaria as coisas simples e com a capa democrática necessária a encher o olho dos papalvos ditos portugueses. É por essa linha orientadora que, no enredo previsível da estupidez nacional, já na época perfeitamente assumida como um triunfo nacional, que o Zé Pacóvio vai mais uma vez às urnas para, sentindo-se democrático e moderno, votar a legitimidade do poder político a um fulano que ninguém conhecia antes, a não ser o tal anteriormente já focado Durão Barroso Tio, e isto apenas por ser um seu familiar.
Refiro, neste particular, e os documentos em meu poder assim o atestam, que dois meses antes das referidas eleições ? democráticas? foi nomeado um grupo de peritos em política alheia, sob a orientação da Casa Branca tendo como mordomo o sr. Bush Filho, para renovar o documento ?Fuga? e suas adendas num outro panfleto definidor de linhas orientadoras, sendo cometida tal tarefa ao Departamento de Vigilância e Alerta do Pentágono Para as Regiões Com Deficiência Cerebral.
Como resultado de tal estudo, foram desenvolvidas as teses definidoras da continuidade e aprofundamento da estupidez nacional no país apelidado pelos EUA como ?That?, condensadas num documento que, para além de já incluir os termos hoje em voga utilizados nas mensagens de telemóveis e com uma escrita na linha dos informáticos modernos, é denominado por Focal Observer Development Approach. Aí podemos ler claramente que o governo a sair das ditas eleições teria de ter figuras do PP, sendo mesmo aconselhado o nome de Paulo Portas para dele fazer parte em conjunto com uns quantos mais ministros e secretários daquele partido minoritário, que encabeçados pelo sr. Durão Barroso que iria para a União Europeia após dois anos como primeiro-ministro, legitimaria a passagem a primeiro-ministro dum cidadão perfeitamente adequado à continuidade e afundamento, aliás de há muito em preparação para tal desígnio nas casas de alterne fino do jetset nacional, e com provas dadas de grande virilidade nas entranhas da Figueira da Foz e no intestino de Lisboa, a capital da região.
De facto, este actual documento ?F.O.D.A.? apresenta em pormenor todos os factos que hoje em dia são notícia da vida deste país, donde não se poder mais admitir a estranheza que muitos indígenas nacionais apresentam com os factos que são noticiados na chamada comunicação de massas, aliás pertença de um dos permanentes garantes das tais linhas orientadoras, não fosse o sr. Balsemão um especialista formado na antiga União Nacional da ex- Assembleia Nacional.
Só os que não quiserem ver, ou tenham receio de poderem vir a ser enviados para Guantanamo, é que viverão na obscuridade da realidade portuguesa.
E para terminar, digo-vos que sei de fonte seguríssima e ultra secreta que o ?F.O.D.A.? está a sofrer pequenas alterações de forma, permitindo que o futuro desta região a que deram o nome de Portugal, para os EUA ?That?, rapidamente se transforme ?democraticamente? num verdadeiro e autêntico refugio de parasitas acéfalos, onde regalias sociais deixarão de existir pois serão sinónimo de ?fragância comunista?, a ideia de um amanhã melhor seja abolido radicalmente por ser conotado com ?ideias fundamentalistas de esquerda folcrórica?, e a insegurança seja o denominador comum aos cidadãos cuja capacidade económica esteja abaixo da possibilidade de terem 5 carros topo de gama pelo menos, avião particular, e umas casitas com piscina e montes por aí. Esta ultima linha orientadora, aliás, já deu frutos comprovados em vários países que tentaram furar o sistema fundamentalista do capital, seja o caso do Chile ou doutros que nem sequer sonhamos.
Assim, e espero com estes três textos ter contribuído para um melhor esclarecimento, fico de consciência tranquila por ter divulgado o que, face ao secretismo existente, pode tranquilizar o comum dos denominados portugueses, alertando-os que não devem ficar atónitos quando já não tiverem dinheirito para mandar cantar um cego ou quando o vasculhar das lixeiras perto dos aldeamentos dos mais poderosos se tornar o único trabalho onde não existirá desemprego.
Claro que existe sempre a eterna pergunta: ? E os nossos filhos??
A resposta, embora já esteja a ser arquitectada nas tais adendas e alterações ao actual documento que, após tal, se denominará como Focal Observer Development Approach ? Seculorum Est , em versão de sms denominado ?FODA-SE?, tem sempre alternativa, ou seja, recorrer-se à formula inventada pelos Monty Pyton: ?Dêem-nas para experiências laboratoriais!?
Adeus e até ao meu regresso, pois vou estar durante quatro meses num programa de TV denominado Quinta dos Papalvos II, incomunicável.
É nessa adenda que ficou definido que o sr. António Guterres deveria abandonar o poder e, assim, permitir a continuidade da alarvice nacional de que iria ser o garante e baluarte, pois o que viria a ser apelidado de presidente da república tornaria as coisas simples e com a capa democrática necessária a encher o olho dos papalvos ditos portugueses. É por essa linha orientadora que, no enredo previsível da estupidez nacional, já na época perfeitamente assumida como um triunfo nacional, que o Zé Pacóvio vai mais uma vez às urnas para, sentindo-se democrático e moderno, votar a legitimidade do poder político a um fulano que ninguém conhecia antes, a não ser o tal anteriormente já focado Durão Barroso Tio, e isto apenas por ser um seu familiar.
Refiro, neste particular, e os documentos em meu poder assim o atestam, que dois meses antes das referidas eleições ? democráticas? foi nomeado um grupo de peritos em política alheia, sob a orientação da Casa Branca tendo como mordomo o sr. Bush Filho, para renovar o documento ?Fuga? e suas adendas num outro panfleto definidor de linhas orientadoras, sendo cometida tal tarefa ao Departamento de Vigilância e Alerta do Pentágono Para as Regiões Com Deficiência Cerebral.
Como resultado de tal estudo, foram desenvolvidas as teses definidoras da continuidade e aprofundamento da estupidez nacional no país apelidado pelos EUA como ?That?, condensadas num documento que, para além de já incluir os termos hoje em voga utilizados nas mensagens de telemóveis e com uma escrita na linha dos informáticos modernos, é denominado por Focal Observer Development Approach. Aí podemos ler claramente que o governo a sair das ditas eleições teria de ter figuras do PP, sendo mesmo aconselhado o nome de Paulo Portas para dele fazer parte em conjunto com uns quantos mais ministros e secretários daquele partido minoritário, que encabeçados pelo sr. Durão Barroso que iria para a União Europeia após dois anos como primeiro-ministro, legitimaria a passagem a primeiro-ministro dum cidadão perfeitamente adequado à continuidade e afundamento, aliás de há muito em preparação para tal desígnio nas casas de alterne fino do jetset nacional, e com provas dadas de grande virilidade nas entranhas da Figueira da Foz e no intestino de Lisboa, a capital da região.
De facto, este actual documento ?F.O.D.A.? apresenta em pormenor todos os factos que hoje em dia são notícia da vida deste país, donde não se poder mais admitir a estranheza que muitos indígenas nacionais apresentam com os factos que são noticiados na chamada comunicação de massas, aliás pertença de um dos permanentes garantes das tais linhas orientadoras, não fosse o sr. Balsemão um especialista formado na antiga União Nacional da ex- Assembleia Nacional.
Só os que não quiserem ver, ou tenham receio de poderem vir a ser enviados para Guantanamo, é que viverão na obscuridade da realidade portuguesa.
E para terminar, digo-vos que sei de fonte seguríssima e ultra secreta que o ?F.O.D.A.? está a sofrer pequenas alterações de forma, permitindo que o futuro desta região a que deram o nome de Portugal, para os EUA ?That?, rapidamente se transforme ?democraticamente? num verdadeiro e autêntico refugio de parasitas acéfalos, onde regalias sociais deixarão de existir pois serão sinónimo de ?fragância comunista?, a ideia de um amanhã melhor seja abolido radicalmente por ser conotado com ?ideias fundamentalistas de esquerda folcrórica?, e a insegurança seja o denominador comum aos cidadãos cuja capacidade económica esteja abaixo da possibilidade de terem 5 carros topo de gama pelo menos, avião particular, e umas casitas com piscina e montes por aí. Esta ultima linha orientadora, aliás, já deu frutos comprovados em vários países que tentaram furar o sistema fundamentalista do capital, seja o caso do Chile ou doutros que nem sequer sonhamos.
Assim, e espero com estes três textos ter contribuído para um melhor esclarecimento, fico de consciência tranquila por ter divulgado o que, face ao secretismo existente, pode tranquilizar o comum dos denominados portugueses, alertando-os que não devem ficar atónitos quando já não tiverem dinheirito para mandar cantar um cego ou quando o vasculhar das lixeiras perto dos aldeamentos dos mais poderosos se tornar o único trabalho onde não existirá desemprego.
Claro que existe sempre a eterna pergunta: ? E os nossos filhos??
A resposta, embora já esteja a ser arquitectada nas tais adendas e alterações ao actual documento que, após tal, se denominará como Focal Observer Development Approach ? Seculorum Est , em versão de sms denominado ?FODA-SE?, tem sempre alternativa, ou seja, recorrer-se à formula inventada pelos Monty Pyton: ?Dêem-nas para experiências laboratoriais!?
Adeus e até ao meu regresso, pois vou estar durante quatro meses num programa de TV denominado Quinta dos Papalvos II, incomunicável.
quinta-feira, novembro 04, 2004
Crónicas da Sanita (3)
Saltou-me a tampa! Vejam lá quem ganhou as eleições nos EUA! Nada mais nada menos que aquele americano baixinho e a cheirar a bourbon que me apalpou a mama na cimeira dos Açores! E agora? Se eu soubesse mais cedo nunca mais teria lavado a mama, nunca mais lhe punha um soutien em cima, e se calhar passaria a andar com ela de fora (quando estou vestida, claro, embora isso seja uma raridade) e a cobrar ao pessoal por uma espreitadela na mama que o Bush apalpou. A esta hora já estaria rica e a fazer compras no Corte Inglês, e andaria de Audi a falar ao telemóvel e a manobrar o volante só com uma mão aberta, e um apartamento num condomínio fechado chamado Valle das Thilias ou Colinas del Sol. É claro que o senhor nunca mais se lembrou de mim, ele nem sabe que apertou a mão sebosa de gel de cabelo do Santana, quanto mais de mim, profissional do sexo sem direito a segurança social! Mas é bom a gente sonhar um bocadinho, porque a realidade se parece cada vez mais com um pesadelo, e os pesadelos cada vez se parecem mais com os políticos, e os políticos cada vez se parecem mais uns com os outros, já não sei se o Santana é o Sampaio, se o Sócrates é o Barroso, se o Bush é o Bin Laden! Se tivesse ido com todos eles para a cama saberia quem era quem, quem sofria de ejaculação precoce, quem tomaria Viagra, quem gostaria de se acorrentar à cama e ser chicoteado, quem se vestiria de mulher, quem usaria trela de cão, e por aí fora. Vão por mim, estes tipos não enganam uma gaja como eu, que já vi de tudo desde que privei com alguns tripulantes deste blogue, cala-te boca!
Mas não pensem que por conhecer alguns tripulantes eu seja alguma galdéria! Nada disso. Sou uma senhora, vou aos centros comerciais, vejo as montras, falo ao telemóvel, leio o Código da Vinci, aprecio o ar de macho latino engordurado do 1º ministro, compro a Caras e tenho uma TV Sony 16:9 que comprei a prestações na loja Singer para ver a Quinta das Celebridades. Como vêm sou uma pessoa com classe e quando estou à civil ninguém adivinha a minha profissão. É como o Santana Lopes, olhando para ele ninguém adivinha se ele é mesmo 1º ministro, dançarino de tango ou chulo rasca, quem vê o Bagão Félix não sabe se é um bispo dado a preversões, um chefe de repartição de finanças ou um personagem do filme Shrek, quem não conhecer o Paulo Portas pensa logo que aquele gajo é o Paulo Portas, que é parecido com o Paulo Portas, ou que dá ares ao Paulo Portas.
Mas isto de alguém nos confundir com outra pessoa é uma coisa grave e pode ser muito embaraçosa. Outro dia um gajo qualquer perguntou-me se eu não era a Cinha Jardim. Bom, tive que puxar dos galões e responder que não, porque 1º não sou loura 2º nunca andei com o Santana Lopes 3º nunca andei com o Paulo Portas para disfarçar e 4º sou mesmo aquilo que sou. Só sei que o gajo ficou embasbacado, pediu desculpa, ajeitou com as mãos o cabelo empapado em gel, e retirou-se dando um ar de chulo rasca e dançarino de tango.
Não é para me gabar, mas a minha clientela é seleccionada e só vou com quem eu quero, e só me enganei uma vez quando fui na conversa destes tripulantes. Saibam que estou certificada pela ISO9001, e que sou sujeita a auditorias constantes, em média umas 27 vezes por dia, e que só recebo elogios dos auditores, que ficam tão satisfeitos que voltam cá a auditar outra vez. Portanto não é um tipo qualquer com pinta de galo capão que me dá a volta. Eu topo-os a todos!
Bom, agora vou ouvir o discurso daquele senhor simpático com o cabelo cor de cenoura que anda sempre a pedir para agente ter calma, para sermos tolerantes e moderados,
e que se parece com o presidente Sampaio. Mas eu não acredito!
Mas não pensem que por conhecer alguns tripulantes eu seja alguma galdéria! Nada disso. Sou uma senhora, vou aos centros comerciais, vejo as montras, falo ao telemóvel, leio o Código da Vinci, aprecio o ar de macho latino engordurado do 1º ministro, compro a Caras e tenho uma TV Sony 16:9 que comprei a prestações na loja Singer para ver a Quinta das Celebridades. Como vêm sou uma pessoa com classe e quando estou à civil ninguém adivinha a minha profissão. É como o Santana Lopes, olhando para ele ninguém adivinha se ele é mesmo 1º ministro, dançarino de tango ou chulo rasca, quem vê o Bagão Félix não sabe se é um bispo dado a preversões, um chefe de repartição de finanças ou um personagem do filme Shrek, quem não conhecer o Paulo Portas pensa logo que aquele gajo é o Paulo Portas, que é parecido com o Paulo Portas, ou que dá ares ao Paulo Portas.
Mas isto de alguém nos confundir com outra pessoa é uma coisa grave e pode ser muito embaraçosa. Outro dia um gajo qualquer perguntou-me se eu não era a Cinha Jardim. Bom, tive que puxar dos galões e responder que não, porque 1º não sou loura 2º nunca andei com o Santana Lopes 3º nunca andei com o Paulo Portas para disfarçar e 4º sou mesmo aquilo que sou. Só sei que o gajo ficou embasbacado, pediu desculpa, ajeitou com as mãos o cabelo empapado em gel, e retirou-se dando um ar de chulo rasca e dançarino de tango.
Não é para me gabar, mas a minha clientela é seleccionada e só vou com quem eu quero, e só me enganei uma vez quando fui na conversa destes tripulantes. Saibam que estou certificada pela ISO9001, e que sou sujeita a auditorias constantes, em média umas 27 vezes por dia, e que só recebo elogios dos auditores, que ficam tão satisfeitos que voltam cá a auditar outra vez. Portanto não é um tipo qualquer com pinta de galo capão que me dá a volta. Eu topo-os a todos!
Bom, agora vou ouvir o discurso daquele senhor simpático com o cabelo cor de cenoura que anda sempre a pedir para agente ter calma, para sermos tolerantes e moderados,
e que se parece com o presidente Sampaio. Mas eu não acredito!
terça-feira, novembro 02, 2004
SECRETO (II)
(cont. de SECRETO (I) )
Sempre na estrita orientação do anterior referido documento A3P, o país denominado na gíria mundial por ?Portugal?, excepcção feita para os EUA onde é denominado por ?That?, foi exímio aluno bem comportado das políticas definidoras da perpetuação da estupidez e da incapacidade de se desenvolver, contráriamente ao que seria de esperar no pós-2ª guerra e foi por demais levado à pratica por diversos países não sujeitos a tais orientações, tal são exemplos, a Suiça, Suécia, Noruega, Finlândia, etc, etc. O caso dos países africanos e alguns outros não se incluem no A3P, mas antes noutro tratado mundial denominado PqP e desenvolvido nos anos de 1943 a 1952 pela NATO/URSS, embora com alguns pontos de convergência de política social ao A3P pelo ?Puta que os Pariu?(PqP).
Assim, o que para muitos era considerado como ?para Angola e em força? ou mesmo ?Goa, Damão e Diu, sempre? expressões de força motivadora, não eram mais do que chavões criados nas embaixadas de propaganda para perpetuar a continuidade do necessário estado latente de saloismo nacional. É mesmo referido em documentação oficial que a atribuição do prémio Nobel antes-Saramago foi uma contribuição invejável para retirar factualmente algumas partes cerebrais que estariam a mais nalguns indigenas deste país, embora os recursos económicos da época não tenham permitido a sua aplicação em larga escala.
De acordo com um documento ?muito secreto? datado de 25 de Abril de 1974, assinado por um representante do grupo de acompanhamento do A3P, sr. Frank Carlucci, verifica-se que foi superiormente determinado em reunião de 17 de Março daquele ano pelo Gabinete de Desenvolvimento Para o 4º Mundo que o A3P deixava de ter validade, sendo substituído pelo então denominado documento orientador Futuro e Portugal, na gíria conhecido actualmente como ?Fuga?.
A particularidade deste novo documento é que, pela primeira vez, aparecem algumas assinaturas de individualidades na rubrica ?tomei conhecimento e aceito?, reconhecidas pelo 56º cartório nacional, onde são legíveis as dos sr.es Mário Soares, Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Amaro da Costa, Pinto Balsemão, Paes do Amaral Pai, António de Spinola, Marcelo Rebelo Sénior, Durão Barroso Tio e algumas outras que não estão reconhecidas por serem de menores de idade, de entre as legíveis podemos ver Saldanha Sanches, Luis Delgado, Santana Lopes, Paulo Portas, Nobre Guedes, Morais Sarmento e Manuel Monteiro, e das ilegíveis mas decifráveis, as de Pires de Lima, Álvaro Barreto e José Sócrates Júnior.
Pela leitura do capítulo ?Pregar aos Papalvos, Orientações e Bênçãos?, cujo relator à data é Bagão Félix, é clara a identificação explícita da voz da igreja na orientação espiritual definida na frase:??.e não é por repetidamente afirmarmos que o futuro é risonho que atingimos os objectivos de se perpetuar uma sociedade de papalvos acéfalos, mas antes de o fazermos com convicção e fé.?
O documento Fuga, também classificado em ?muito secreto Nato?, define todas as linhas mestras que permitem entender o momento actual que vivemos. Aí podemos confirmar que se afigura de primordial importância não apenas manter as linhas orientadoras do passado, mas também aprofundar até ao limite os alicerces que perpetuam uma sociedade sem destino, composta por um enorme conjunto de mentecaptos cada vez mais satisfeitos por assim o serem, desejosos de serem comandados por imbecis disfarçados de inteligentes. Aliás, o documento já referido tem mais de 564 páginas, escritas dos dois lados, em forma de manual de consulta simples, mas onde desde o permitir ?umas brincadeiras controladas? (SIC) por alguns militares, numa fase inicial, passando por ?dar ao povo liberdades condicionadas? (SIC), casos da Casa Pia, apitos dourados, mães de Bragança, e outros condimentos que fermentam o fazer acreditar que se vive em ?democracia? (SIC), até perspectivas de futuro mais arrojadas, algumas das quais estão hoje na ordem do dia, tais como Euro2004, Pinto da Costa & C.Lmt SA, Quinta das Celebridades, Marcelo&Média, Tunel do Marquês, Encontro das Lajes, Bush&Outro,etc.
De facto, o destino está traçado com rectidão e ao milímetro no Fuga. E embora correndo grave risco de ir parar a Guantanamo ou à prisão onde está o Sadam, não resisto a divulgar a evidência, sabendo mesmo que poucos de vocês acreditam no que vos relato, atrevendo-me mesmo a pensar que alguns de vós dirão que estou acometido de uma virose rara ou mesmo com cocaína nas veias, em dose superior ao que é politicamente correcto e admissível aos ministros mais yupis, aos secretários e subsecretários mais servis, aos directores gerais e outros assessores que enchem de há muito os poços do poder político e económico desta coisa apelidada pelos americanos como ?That?.
E como preciso de tomar coragem para divulgar o que sei, continuarei no próximo artigo.
Sempre na estrita orientação do anterior referido documento A3P, o país denominado na gíria mundial por ?Portugal?, excepcção feita para os EUA onde é denominado por ?That?, foi exímio aluno bem comportado das políticas definidoras da perpetuação da estupidez e da incapacidade de se desenvolver, contráriamente ao que seria de esperar no pós-2ª guerra e foi por demais levado à pratica por diversos países não sujeitos a tais orientações, tal são exemplos, a Suiça, Suécia, Noruega, Finlândia, etc, etc. O caso dos países africanos e alguns outros não se incluem no A3P, mas antes noutro tratado mundial denominado PqP e desenvolvido nos anos de 1943 a 1952 pela NATO/URSS, embora com alguns pontos de convergência de política social ao A3P pelo ?Puta que os Pariu?(PqP).
Assim, o que para muitos era considerado como ?para Angola e em força? ou mesmo ?Goa, Damão e Diu, sempre? expressões de força motivadora, não eram mais do que chavões criados nas embaixadas de propaganda para perpetuar a continuidade do necessário estado latente de saloismo nacional. É mesmo referido em documentação oficial que a atribuição do prémio Nobel antes-Saramago foi uma contribuição invejável para retirar factualmente algumas partes cerebrais que estariam a mais nalguns indigenas deste país, embora os recursos económicos da época não tenham permitido a sua aplicação em larga escala.
De acordo com um documento ?muito secreto? datado de 25 de Abril de 1974, assinado por um representante do grupo de acompanhamento do A3P, sr. Frank Carlucci, verifica-se que foi superiormente determinado em reunião de 17 de Março daquele ano pelo Gabinete de Desenvolvimento Para o 4º Mundo que o A3P deixava de ter validade, sendo substituído pelo então denominado documento orientador Futuro e Portugal, na gíria conhecido actualmente como ?Fuga?.
A particularidade deste novo documento é que, pela primeira vez, aparecem algumas assinaturas de individualidades na rubrica ?tomei conhecimento e aceito?, reconhecidas pelo 56º cartório nacional, onde são legíveis as dos sr.es Mário Soares, Freitas do Amaral, Sá Carneiro, Amaro da Costa, Pinto Balsemão, Paes do Amaral Pai, António de Spinola, Marcelo Rebelo Sénior, Durão Barroso Tio e algumas outras que não estão reconhecidas por serem de menores de idade, de entre as legíveis podemos ver Saldanha Sanches, Luis Delgado, Santana Lopes, Paulo Portas, Nobre Guedes, Morais Sarmento e Manuel Monteiro, e das ilegíveis mas decifráveis, as de Pires de Lima, Álvaro Barreto e José Sócrates Júnior.
Pela leitura do capítulo ?Pregar aos Papalvos, Orientações e Bênçãos?, cujo relator à data é Bagão Félix, é clara a identificação explícita da voz da igreja na orientação espiritual definida na frase:??.e não é por repetidamente afirmarmos que o futuro é risonho que atingimos os objectivos de se perpetuar uma sociedade de papalvos acéfalos, mas antes de o fazermos com convicção e fé.?
O documento Fuga, também classificado em ?muito secreto Nato?, define todas as linhas mestras que permitem entender o momento actual que vivemos. Aí podemos confirmar que se afigura de primordial importância não apenas manter as linhas orientadoras do passado, mas também aprofundar até ao limite os alicerces que perpetuam uma sociedade sem destino, composta por um enorme conjunto de mentecaptos cada vez mais satisfeitos por assim o serem, desejosos de serem comandados por imbecis disfarçados de inteligentes. Aliás, o documento já referido tem mais de 564 páginas, escritas dos dois lados, em forma de manual de consulta simples, mas onde desde o permitir ?umas brincadeiras controladas? (SIC) por alguns militares, numa fase inicial, passando por ?dar ao povo liberdades condicionadas? (SIC), casos da Casa Pia, apitos dourados, mães de Bragança, e outros condimentos que fermentam o fazer acreditar que se vive em ?democracia? (SIC), até perspectivas de futuro mais arrojadas, algumas das quais estão hoje na ordem do dia, tais como Euro2004, Pinto da Costa & C.Lmt SA, Quinta das Celebridades, Marcelo&Média, Tunel do Marquês, Encontro das Lajes, Bush&Outro,etc.
De facto, o destino está traçado com rectidão e ao milímetro no Fuga. E embora correndo grave risco de ir parar a Guantanamo ou à prisão onde está o Sadam, não resisto a divulgar a evidência, sabendo mesmo que poucos de vocês acreditam no que vos relato, atrevendo-me mesmo a pensar que alguns de vós dirão que estou acometido de uma virose rara ou mesmo com cocaína nas veias, em dose superior ao que é politicamente correcto e admissível aos ministros mais yupis, aos secretários e subsecretários mais servis, aos directores gerais e outros assessores que enchem de há muito os poços do poder político e económico desta coisa apelidada pelos americanos como ?That?.
E como preciso de tomar coragem para divulgar o que sei, continuarei no próximo artigo.
Crónicas da Sanita (2)
Já repararam que a política nacional está de tal maneira comprimida e deprimida que quando alguém se quer a ela referir só fala num túnel? Tudo isto começou porque o 1º ministro antes de o ser foi presidente da câmara de Lisboa, e foi responsável por essa obra magnânima que é o túnel do marquês, que como toda a gente sabe é um túnel sui generis pois só tem uma entrada e não tem uma saída. É assim como um buraco cortado ao meio, estão a ver? Mas agora que o senhor é 1º ministro alguém resolveu fechar o túnel do Rossio, e isto faz-me pensar que a política em Portugal é como um túnel que nunca acaba ou que se fecha, e que assim os portugas nunca mais vêm a luz que deve estar lá para o fundo, e nunca vão saber se a luz é do sol, de uma lâmpada de néon, de uma vela ou de uma lanterna de escuteiro. Cá por mim vou mas é acender uma velinha à Nossa Senhora de Fátima para ver se quebra este enguiço.
Mas o que acontece é que o túnel faz-me sempre lembrar o ministro Paulo Portas, não sei porquê. Talvez que o pelouro do sr. Ministro da Defesa seja uma espécie de buraco sem fundo, ou seja ele mesmo, não sei. Porque isto de fundo também me faz lembrar a história dos submarinos para combater o tráfico de droga, pois toda a gente sabe que os traficantes utilizam submarinos e peixes aranha para introduzirem a droga no nosso país, e também para salvamento de náufragos, imaginem um náufrago a afogar-se e lá vem o submarino do Portas, e pimba!, aconchega-o por baixo e salva-o de morte certa.
Isto de aconchegar faz-me lembrar um cliente que está sempre a dizer que eu sou o seu aconchego, o seu ninho de cegonha, é cá uma seca! Nesta profissão não se pode ser o ninho de ninguém, pois a gente não se pode pegar de amores por um fulano qualquer, seria mau para o negócio. Temos de mostrar frieza, e até algum distanciamento, tipo assobiar para o lado, como faz o presidente Sampaio quando não anda com a lagriminha ao canto do olho.
Não sei porquê, mas hoje estou sinto-me um pouco amarga. Pensando bem não é só hoje, e creio que não sou a unica portuguesa a senti-lo. Creio que é um estado de espírito inerente à condição de ser português e uma coisa inventada por um português que se chama lobotomia. É assim uma espécie de retirar um bife ou coisa assim de ambos os lados da cabeça, e a gente fica com os pensamentos muitos limitados, e a inteligência de um sapo do Amazonas. Devem ter feito tantas lobotomias aos portugas no passado que estes se transformaram em lobotónamos crónicos, sem reacção, sem inteligência, com tendência para a amargura, o fado, o auto suplício religioso.
Só assim se percebe que os portugas continuem a levar na tromba, a ter mais desemprego, menos direitos, pagar mais impostos, vida mais cara, e continuem a viver como se tudo não passasse de um malfadado destino, paciência, o que se há-de fazer.
Às vezes sucede estar a aviar um cliente e apetece-me comer tremoços ou ver a telenovela, e esta indiferença tem muito a ver com a indiferença dos portugas perante o seu destino. Ou seja, em vez de se esforçarem a procurar a luz ao fundo do túnel, inventaram uma tramóia com outro túnel! E agora com dois túneis os portugas já não sabem em que túnel procurar, se procurar num só já era difícil com dois nem se fala.
Imaginem se as mulheres tivessem duas vaginas: os homens não portugas encontrariam maneira de ter dois pénis, os portugas ficariam eternamente indecisos sobre qual buraco usar, e acabariam por desistir encolhendo os ombros.
É triste ser portuga!
Mas o que acontece é que o túnel faz-me sempre lembrar o ministro Paulo Portas, não sei porquê. Talvez que o pelouro do sr. Ministro da Defesa seja uma espécie de buraco sem fundo, ou seja ele mesmo, não sei. Porque isto de fundo também me faz lembrar a história dos submarinos para combater o tráfico de droga, pois toda a gente sabe que os traficantes utilizam submarinos e peixes aranha para introduzirem a droga no nosso país, e também para salvamento de náufragos, imaginem um náufrago a afogar-se e lá vem o submarino do Portas, e pimba!, aconchega-o por baixo e salva-o de morte certa.
Isto de aconchegar faz-me lembrar um cliente que está sempre a dizer que eu sou o seu aconchego, o seu ninho de cegonha, é cá uma seca! Nesta profissão não se pode ser o ninho de ninguém, pois a gente não se pode pegar de amores por um fulano qualquer, seria mau para o negócio. Temos de mostrar frieza, e até algum distanciamento, tipo assobiar para o lado, como faz o presidente Sampaio quando não anda com a lagriminha ao canto do olho.
Não sei porquê, mas hoje estou sinto-me um pouco amarga. Pensando bem não é só hoje, e creio que não sou a unica portuguesa a senti-lo. Creio que é um estado de espírito inerente à condição de ser português e uma coisa inventada por um português que se chama lobotomia. É assim uma espécie de retirar um bife ou coisa assim de ambos os lados da cabeça, e a gente fica com os pensamentos muitos limitados, e a inteligência de um sapo do Amazonas. Devem ter feito tantas lobotomias aos portugas no passado que estes se transformaram em lobotónamos crónicos, sem reacção, sem inteligência, com tendência para a amargura, o fado, o auto suplício religioso.
Só assim se percebe que os portugas continuem a levar na tromba, a ter mais desemprego, menos direitos, pagar mais impostos, vida mais cara, e continuem a viver como se tudo não passasse de um malfadado destino, paciência, o que se há-de fazer.
Às vezes sucede estar a aviar um cliente e apetece-me comer tremoços ou ver a telenovela, e esta indiferença tem muito a ver com a indiferença dos portugas perante o seu destino. Ou seja, em vez de se esforçarem a procurar a luz ao fundo do túnel, inventaram uma tramóia com outro túnel! E agora com dois túneis os portugas já não sabem em que túnel procurar, se procurar num só já era difícil com dois nem se fala.
Imaginem se as mulheres tivessem duas vaginas: os homens não portugas encontrariam maneira de ter dois pénis, os portugas ficariam eternamente indecisos sobre qual buraco usar, e acabariam por desistir encolhendo os ombros.
É triste ser portuga!
SECRETO (I)
Foi com profunda reflexão que escolhi este blog para divulgar algumas coisas que sei de fonte absolutamente credível por dois motivos principais. Primeiro porque é um blog onde os assuntos são tratados com seriedade e merecem toda a credibilidade, e segundo, porque é um blog pouco acessível à maioria das pessoas deste país, pois a sua consulta implica não apenas o saber ler mas também o necessário descernimento para entender o que aqui é publicado.
Devo confessar que o que vou passar a divulgar é matéria da mais elevada confidencialidade e de importância que em muito ultrapassa a responsabilidade nacional. Espero assim ,convictamente, que os responsáveis deste blog não atraiçoem a confiança depositada e, mesmo sujeitos às maiores sevícias por parte da PJ ou SIS ou da Central de Informações do Governo, nunca permitam que se chegue ao autor destas declarações, cujo resultado obviamente seria desastroso para a minha vida e de todos os meus familiares até, pelo menos, à quinta geração.
Feitos estes reparos introdutórios, passo ao que importa, sabendo que tornando-se público, a sociedade portuguesa sofrerá um abalo tal que a telesérie do Professor Marcelo ficará reduzida a uma simples e banal história da Carochinha.
Que o país está de rastos, até o mais comum dos nacionais o sabe. Agora que o país nunca mais vai deixar de rastejar, isso já é matéria doutra lavra. De facto, chegou-me ao conhecimento, e devo desde já dizer que tudo o que afirmo pode ser verificado por provas irrefutáveis, que a nivel mundial foi traçado em 1926, Junho, o destino deste país. Passando por diversas entidades coordenadoras desta acção, os documentos em minha posse indicam que, na fase inicial, tal tarefa orientadora e de coordenação foi da inteira responsabilidade do Gabinete de Estudos Estratégicos da UDL (União das Democracias Livres), com sede em Londres e secretarias executivas em Baden Baden (Alemanha Ocidental) e Dortmund (Estados Unidos). O Tratado do Rastejo de Portugal, documento também conhecido como o APPP (Arranjinho Para Papalvos e Pacóvios), hoje comumente designado como A3P, refere na sua introdução que este assunto já vêm de 1711, embora não tivesse ainda sido formalizado até áquela data.
Apenas resumindo o tal documento, que está classificado como muito secreto, aí é dito que Portugal seria o país usado, no âmbito mundial, como o observatório da aplicação das medidas que permitiriam criar exemplo da perpetuação da estupidez como factor de sucesso nos restantes países da esfera católica, denominados do 1º mundo na altura.
Para a prática consequente, foi devidamente instruído um homem neutro de cabeça chamado Oliveira Salazar, com a tarefa de dar forma ao estipulado. Não vale a pena desenvolver o que se passou, pois é matéria demais conhecida para necessitar de explicações.
Com o advento da 2ª guerra mundial e o fracasso do modelo germânico, aliás fundamentado no A3P, a execução da continuidade estratégica passou para o Departamento Orientador da OCDE, com sede em Paris,embora a aplicabilidade táctica ficasse na responsabilidade do Gabinete de Desenvolvimento Para o 4º Mundo, organismo da ONU, com sede em Kuala Lumpur. De acordo com as orientações emanadas, foram injectados 3,5 milhões de dollares nos países africanos para que não permitissem o desenvolvimento nas ex-colónias portuguesas de polos pensantes que pudessem pôr em causa as políticas traçadas, donde o reflexo naquelas sociedades de duas castas, a saber, os pretos que ainda estavam no ante-préhistória, e os brancos que para lá iam e se desenvolviam no estrito conhecimento das naturais características denominadas como esperteza saloia, em terra de pretos quem não o é é fixe, o trabalho é pró preto e quanto mais sacar mais importante sou. Claro que com as imprescindíveis manifestações de apoio das classes continentais, mantendo o bacalhau, a sardinha e o tintol como as magnânimes luxúrias garante do atrazadismo nacional.
Para não maçar os respeitáveis leitores, continuarei no próximo artigo.
Devo confessar que o que vou passar a divulgar é matéria da mais elevada confidencialidade e de importância que em muito ultrapassa a responsabilidade nacional. Espero assim ,convictamente, que os responsáveis deste blog não atraiçoem a confiança depositada e, mesmo sujeitos às maiores sevícias por parte da PJ ou SIS ou da Central de Informações do Governo, nunca permitam que se chegue ao autor destas declarações, cujo resultado obviamente seria desastroso para a minha vida e de todos os meus familiares até, pelo menos, à quinta geração.
Feitos estes reparos introdutórios, passo ao que importa, sabendo que tornando-se público, a sociedade portuguesa sofrerá um abalo tal que a telesérie do Professor Marcelo ficará reduzida a uma simples e banal história da Carochinha.
Que o país está de rastos, até o mais comum dos nacionais o sabe. Agora que o país nunca mais vai deixar de rastejar, isso já é matéria doutra lavra. De facto, chegou-me ao conhecimento, e devo desde já dizer que tudo o que afirmo pode ser verificado por provas irrefutáveis, que a nivel mundial foi traçado em 1926, Junho, o destino deste país. Passando por diversas entidades coordenadoras desta acção, os documentos em minha posse indicam que, na fase inicial, tal tarefa orientadora e de coordenação foi da inteira responsabilidade do Gabinete de Estudos Estratégicos da UDL (União das Democracias Livres), com sede em Londres e secretarias executivas em Baden Baden (Alemanha Ocidental) e Dortmund (Estados Unidos). O Tratado do Rastejo de Portugal, documento também conhecido como o APPP (Arranjinho Para Papalvos e Pacóvios), hoje comumente designado como A3P, refere na sua introdução que este assunto já vêm de 1711, embora não tivesse ainda sido formalizado até áquela data.
Apenas resumindo o tal documento, que está classificado como muito secreto, aí é dito que Portugal seria o país usado, no âmbito mundial, como o observatório da aplicação das medidas que permitiriam criar exemplo da perpetuação da estupidez como factor de sucesso nos restantes países da esfera católica, denominados do 1º mundo na altura.
Para a prática consequente, foi devidamente instruído um homem neutro de cabeça chamado Oliveira Salazar, com a tarefa de dar forma ao estipulado. Não vale a pena desenvolver o que se passou, pois é matéria demais conhecida para necessitar de explicações.
Com o advento da 2ª guerra mundial e o fracasso do modelo germânico, aliás fundamentado no A3P, a execução da continuidade estratégica passou para o Departamento Orientador da OCDE, com sede em Paris,embora a aplicabilidade táctica ficasse na responsabilidade do Gabinete de Desenvolvimento Para o 4º Mundo, organismo da ONU, com sede em Kuala Lumpur. De acordo com as orientações emanadas, foram injectados 3,5 milhões de dollares nos países africanos para que não permitissem o desenvolvimento nas ex-colónias portuguesas de polos pensantes que pudessem pôr em causa as políticas traçadas, donde o reflexo naquelas sociedades de duas castas, a saber, os pretos que ainda estavam no ante-préhistória, e os brancos que para lá iam e se desenvolviam no estrito conhecimento das naturais características denominadas como esperteza saloia, em terra de pretos quem não o é é fixe, o trabalho é pró preto e quanto mais sacar mais importante sou. Claro que com as imprescindíveis manifestações de apoio das classes continentais, mantendo o bacalhau, a sardinha e o tintol como as magnânimes luxúrias garante do atrazadismo nacional.
Para não maçar os respeitáveis leitores, continuarei no próximo artigo.
sexta-feira, outubro 29, 2004
Crónicas da Sanita (I)
Olá!
O meu nome é Maria da Conceição do Espírito Santo, a Sanita prós amigos, e fui formalmente convidada para escrever umas crónicas no Cestodagávea como paga de uns favores a alguns tripulantes mais arrojados, e que me garantiram que este blog daria visibilidade aos meus escritos e opiniões, dado que é mais visitado que o Google e os Jerónimos ao domingo. Como quero ser uma voz activa no panorama dos comentaristas portugueses nada melhor do que ser lida por milhares de cibernautas que, espero, dentro de pouco tempo estarão a pensar na Sanita, quem é esta Sanita tão a propósito, ainda por cima no cagatório da tripulação, o blog mais relaxante da net.
Já viram que não sou nada modesta, sou muito ambiciosa, muito atirada para a frente, que o digam os tripulantes que comigo privatizaram, e não olho a meios para atingir os meus fins. Só sou dada a depressões quando estou com o período, e mesmo assim sem muita convicção. E como o dinheiro não é tudo na vida, decidi aceitar esta oferta como paga desses favores, e porque estes tripulantes são uns tesos de merda.
Não fiquem para aí a pensar que eu sou uma qualquer, uma dessas que se vendem por meia dúzia de patacas, olhem que tenho uma amiga que já andou com o 1º ministro, que é um homem com muito charme com aquele cabelo cheio de gel, e eu própria já privei com dois ex-secretários de estado, um ex-administrador da CP, dois ex-presidentes de freguesia, um jornalista da imprensa regional e um ex-líder partidário que não posso dizer o nome. Tudo gente com nível, muito educados, casados e pais de filhos, e até havia um com um importante negócio na Colômbia, e outro tão rico que até dava dinheiro para o seu partido ganhar as eleições!
Nunca privei mas conheço por intreposta pessoa o Sr. Dr. Paulo Portas e até já fui apresentada ao Bush, vejam lá! Foi naquela cimeira dos Açores com o Blair e o Aznar onde eles combinaram aquele forróbodó do Iraque. Eu conto: fui contratada por uma agência para servir uns croquetes e uns pastelinhos de bacalhau aos convidados, vestida como uma coelhinha do PlayBoy, mas havia lá um mordomo muito chato chamado Zé Manel que passou a vida tirar-me o tabuleiro e a querer ser ele a servir para ficar na fotografia. E também não gostou nada quando o Bush me fez uma festinha no traseiro e me apalpou a mama esquerda, disse que eu não estava ao nível, e que ele sim, é que merecia ser apalpado! Parece que este mordomo Zé Manel foi promovido e anda agora a servir salgados numa coisa chamada Comissão Europeia, mas tem tido algum azar porque queria servir à força uma pizza fora de prazo e o pessoal de lá não foi na conversa. Quem ainda não conheço pessoalmente é aquele professor que falava na TVI, o tal Marcelo que lê uma tonelada de livros todas as semanas, mas não tenho prazer nenhum em conhecer pois o senhor andou a pôr em causa a qualidade do gel que o 1º ministro usa no cabelo. Ora uma pessoa que fala assim do 1º ministro, que diz mal de toda a gente numa semana e bem de toda a gente na outra semana, não passa de uma alcoviteira, se bem que uma alcoviteira intelectual. Antes o Zé Castelo Branco que é uma pessoa de nível, que veste bem, fala melhor, e usa o gel da mesma marca do do 1º ministro. Imaginem o que seria o Castelo Branco a comentar o congresso do PCP ou o orçamento de estado para 2005. Vou falar nisso a um amigo meu que é amigo do Paes do Amaral. Estou certa que seria um êxito.
Bom, está na hora de fechar a crónica, pois creio que há um cliente á espera há muito tempo, e ainda tenho de ir lavar-me por baixo.
Beijinhos da Sanita.
O meu nome é Maria da Conceição do Espírito Santo, a Sanita prós amigos, e fui formalmente convidada para escrever umas crónicas no Cestodagávea como paga de uns favores a alguns tripulantes mais arrojados, e que me garantiram que este blog daria visibilidade aos meus escritos e opiniões, dado que é mais visitado que o Google e os Jerónimos ao domingo. Como quero ser uma voz activa no panorama dos comentaristas portugueses nada melhor do que ser lida por milhares de cibernautas que, espero, dentro de pouco tempo estarão a pensar na Sanita, quem é esta Sanita tão a propósito, ainda por cima no cagatório da tripulação, o blog mais relaxante da net.
Já viram que não sou nada modesta, sou muito ambiciosa, muito atirada para a frente, que o digam os tripulantes que comigo privatizaram, e não olho a meios para atingir os meus fins. Só sou dada a depressões quando estou com o período, e mesmo assim sem muita convicção. E como o dinheiro não é tudo na vida, decidi aceitar esta oferta como paga desses favores, e porque estes tripulantes são uns tesos de merda.
Não fiquem para aí a pensar que eu sou uma qualquer, uma dessas que se vendem por meia dúzia de patacas, olhem que tenho uma amiga que já andou com o 1º ministro, que é um homem com muito charme com aquele cabelo cheio de gel, e eu própria já privei com dois ex-secretários de estado, um ex-administrador da CP, dois ex-presidentes de freguesia, um jornalista da imprensa regional e um ex-líder partidário que não posso dizer o nome. Tudo gente com nível, muito educados, casados e pais de filhos, e até havia um com um importante negócio na Colômbia, e outro tão rico que até dava dinheiro para o seu partido ganhar as eleições!
Nunca privei mas conheço por intreposta pessoa o Sr. Dr. Paulo Portas e até já fui apresentada ao Bush, vejam lá! Foi naquela cimeira dos Açores com o Blair e o Aznar onde eles combinaram aquele forróbodó do Iraque. Eu conto: fui contratada por uma agência para servir uns croquetes e uns pastelinhos de bacalhau aos convidados, vestida como uma coelhinha do PlayBoy, mas havia lá um mordomo muito chato chamado Zé Manel que passou a vida tirar-me o tabuleiro e a querer ser ele a servir para ficar na fotografia. E também não gostou nada quando o Bush me fez uma festinha no traseiro e me apalpou a mama esquerda, disse que eu não estava ao nível, e que ele sim, é que merecia ser apalpado! Parece que este mordomo Zé Manel foi promovido e anda agora a servir salgados numa coisa chamada Comissão Europeia, mas tem tido algum azar porque queria servir à força uma pizza fora de prazo e o pessoal de lá não foi na conversa. Quem ainda não conheço pessoalmente é aquele professor que falava na TVI, o tal Marcelo que lê uma tonelada de livros todas as semanas, mas não tenho prazer nenhum em conhecer pois o senhor andou a pôr em causa a qualidade do gel que o 1º ministro usa no cabelo. Ora uma pessoa que fala assim do 1º ministro, que diz mal de toda a gente numa semana e bem de toda a gente na outra semana, não passa de uma alcoviteira, se bem que uma alcoviteira intelectual. Antes o Zé Castelo Branco que é uma pessoa de nível, que veste bem, fala melhor, e usa o gel da mesma marca do do 1º ministro. Imaginem o que seria o Castelo Branco a comentar o congresso do PCP ou o orçamento de estado para 2005. Vou falar nisso a um amigo meu que é amigo do Paes do Amaral. Estou certa que seria um êxito.
Bom, está na hora de fechar a crónica, pois creio que há um cliente á espera há muito tempo, e ainda tenho de ir lavar-me por baixo.
Beijinhos da Sanita.
terça-feira, outubro 26, 2004
sexta-feira, outubro 22, 2004
segunda-feira, outubro 04, 2004
Teste
Vamos testar o nosso grau de sanidade mental.
Este teste foi desenvolvido pelo grandioso cientista americano G.W. Buche II da universidade do Texas em estado de pré coma alcoólico
O que vai fazer Mira Amaral com a sua magra reforma da CGD?
a) investir num PPR
b) comprar todos os números da revista Cais
c) pagar entrada num lar de idosos
d) investir no totoloto
Segundo MST no Público da passada 6ª feira, Santana Lopes anda à procura de um forte antigo na costa portuguesa para aí residir nos tempos de lazer. Ajude-o a decidir-se:
a) Forte Velho
b) Forte da Casa
c) Forte Apache
d) Fortaleza de Alcatraz
Porque é que Bagão Félix nomeou Celesta Cardona para a Administração da CGD?
a) porque sim
b) porque foi uma boa ministra da Justiça
c) porque o crime compensa
d) não sabe porque nomeou
Quantos padre-nossos rezou Bagão Félix quando, depois de considerar a reforma de Mira Amaral obscena, nomeou Celeste Cardona para a CGD?
a) 1 padre-nosso
b) 2 padre-nossos
c) não rezou
d) não conhece Celeste Cardona
Quem vai suceder a Jorge Sampaio?
a) António Guterres
b) Cavaco Silva
c) Avelino Ferreira Torres
d) Ninguém
Quem autorizou o ministro Nobre Guedes a construir uma casinha de fim de semana na zona protegida da Serra da Arrábida?
a) a guarda florestal
b) a Quercus
c) Paulo Portas
d) qual casinha?
Quem vai ser o próximo presidente dos EUA?
a) George Bush
b) John Kerry
c) George Kerry
d) John Bush
O que quer dizer a expressão Esquerda Moderna na boca de José Sócrates?
a) esquerda com um piercing no umbigo
b) os canhotos podem votar nele
c) esquerda a descair para a direita
d) não quer dizer absolutamente nada
Marque 0 pontos por cada resposta a), 1 por cada b), 2 por cada c) e 3 por cada d)
Pontuação:
Entre 0 e 8 pontos: você é um mentecapto incorrigível. Porque não concorre à Quinta das Celebridades?
Entre 9 e 18 pontos: atrasado mental com laivos de lambe-botas. Aconselho-o a ser comentador na TV ou a imitar Luís Delgado no circo Cardinalli.
Entre 19 e 24 pontos: ganhou. Tem direito a um lugar vitalício na administração da CGD a ganhar o ordenado mínimo nacional.
Este teste foi desenvolvido pelo grandioso cientista americano G.W. Buche II da universidade do Texas em estado de pré coma alcoólico
O que vai fazer Mira Amaral com a sua magra reforma da CGD?
a) investir num PPR
b) comprar todos os números da revista Cais
c) pagar entrada num lar de idosos
d) investir no totoloto
Segundo MST no Público da passada 6ª feira, Santana Lopes anda à procura de um forte antigo na costa portuguesa para aí residir nos tempos de lazer. Ajude-o a decidir-se:
a) Forte Velho
b) Forte da Casa
c) Forte Apache
d) Fortaleza de Alcatraz
Porque é que Bagão Félix nomeou Celesta Cardona para a Administração da CGD?
a) porque sim
b) porque foi uma boa ministra da Justiça
c) porque o crime compensa
d) não sabe porque nomeou
Quantos padre-nossos rezou Bagão Félix quando, depois de considerar a reforma de Mira Amaral obscena, nomeou Celeste Cardona para a CGD?
a) 1 padre-nosso
b) 2 padre-nossos
c) não rezou
d) não conhece Celeste Cardona
Quem vai suceder a Jorge Sampaio?
a) António Guterres
b) Cavaco Silva
c) Avelino Ferreira Torres
d) Ninguém
Quem autorizou o ministro Nobre Guedes a construir uma casinha de fim de semana na zona protegida da Serra da Arrábida?
a) a guarda florestal
b) a Quercus
c) Paulo Portas
d) qual casinha?
Quem vai ser o próximo presidente dos EUA?
a) George Bush
b) John Kerry
c) George Kerry
d) John Bush
O que quer dizer a expressão Esquerda Moderna na boca de José Sócrates?
a) esquerda com um piercing no umbigo
b) os canhotos podem votar nele
c) esquerda a descair para a direita
d) não quer dizer absolutamente nada
Marque 0 pontos por cada resposta a), 1 por cada b), 2 por cada c) e 3 por cada d)
Pontuação:
Entre 0 e 8 pontos: você é um mentecapto incorrigível. Porque não concorre à Quinta das Celebridades?
Entre 9 e 18 pontos: atrasado mental com laivos de lambe-botas. Aconselho-o a ser comentador na TV ou a imitar Luís Delgado no circo Cardinalli.
Entre 19 e 24 pontos: ganhou. Tem direito a um lugar vitalício na administração da CGD a ganhar o ordenado mínimo nacional.
quinta-feira, setembro 30, 2004
5 medidas para ajudar Portugal a entrar para o grupo das nações mais desenvolvidas da UE em apenas 6 meses
1º Reduzir drásticamente a população. Para tal seria necessário a introdução da eutanásia livre, obrigatória e gratuita. Os grupos beneficiados com esta medida seriam:
os idosos com mais de 60 anos, os deficientes, os drogados, os doentes crónicos, os desempregados. É fácil de ver que, com esta medida, os gastos com a saúde, as reformas e o desemprego reduziriam drásticamente.
2º Legalizar a prostituição feminina. Rigoroso control de qualidade dos serviços oferecidos através de cursos intensivos de sexo. Criação da Universidade Sexual com licenciaturas em Sexo Geral, Oral, Anal e Animal. Nos primeiros tempos qualquer adolescente a partir dos 15 anos e com medidas de corpo dentro das normas seria obrigatóriamente integrada num curso prático intensivo. Seriam criadas Casas de Sexo em todas as aldeias que poderiam funcionar provisóriamente nas Casas do Povo ou nas Igrejas, desde que uma parte da receita revertê-se para o clero.
3º A par do desenvolvimento desta indústria seria fomentada a reciclagem de preservativos, que, além de servirem para fabricar outros preservativos, seriam convertidos em sacos de plástico para supermercados, balões para crianças, e pastilhas elásticas para exportação. O esperma que pudesse ser recolhido em bom estado seria usado para fabrico de xaropes e iogurtes e vendido para o 3º mundo devido ao seu alto valor nutritivo.
4º Portagens: seriam construídas portagens em todas as auto-estradas, pontes, estradas nacionais e municipais, estradas florestais, caminhos públicos e caminhos de cabras. As receitas seriam canalizadas para a educação sexual universitária e para a modernização das agências funerárias que não teriam mãos a medir devido ao uso da eutanásia obrigatória. Esta medida iria também reduzir a circulação automóvel, a poluição atmosférica e o consumo exagerado de combustíveis, aliviando a importação de energia.
5º Educação: até aos 15 anos as crianças aprenderiam a ler, a escrever, a contar, a letra do hino nacional e as cores da bandeira. A partir desta idade as raparigas já teriam o destino traçado descrito em 2). Aos rapazes seriam administrados cursos de gestor, administrador do sexo ou chulo. A verba que se pouparia em professores e livros de estudo é inimaginável.
Em resumo, a única solução para colocar Portugal no pelotão da frente da UE passa por transformar este país numa gigantesca casa de putas. Quase sem darmos isso já vamos no bom caminho: os chulos já tomaram o poder.
O futuro pertence aos filhos da puta.
os idosos com mais de 60 anos, os deficientes, os drogados, os doentes crónicos, os desempregados. É fácil de ver que, com esta medida, os gastos com a saúde, as reformas e o desemprego reduziriam drásticamente.
2º Legalizar a prostituição feminina. Rigoroso control de qualidade dos serviços oferecidos através de cursos intensivos de sexo. Criação da Universidade Sexual com licenciaturas em Sexo Geral, Oral, Anal e Animal. Nos primeiros tempos qualquer adolescente a partir dos 15 anos e com medidas de corpo dentro das normas seria obrigatóriamente integrada num curso prático intensivo. Seriam criadas Casas de Sexo em todas as aldeias que poderiam funcionar provisóriamente nas Casas do Povo ou nas Igrejas, desde que uma parte da receita revertê-se para o clero.
3º A par do desenvolvimento desta indústria seria fomentada a reciclagem de preservativos, que, além de servirem para fabricar outros preservativos, seriam convertidos em sacos de plástico para supermercados, balões para crianças, e pastilhas elásticas para exportação. O esperma que pudesse ser recolhido em bom estado seria usado para fabrico de xaropes e iogurtes e vendido para o 3º mundo devido ao seu alto valor nutritivo.
4º Portagens: seriam construídas portagens em todas as auto-estradas, pontes, estradas nacionais e municipais, estradas florestais, caminhos públicos e caminhos de cabras. As receitas seriam canalizadas para a educação sexual universitária e para a modernização das agências funerárias que não teriam mãos a medir devido ao uso da eutanásia obrigatória. Esta medida iria também reduzir a circulação automóvel, a poluição atmosférica e o consumo exagerado de combustíveis, aliviando a importação de energia.
5º Educação: até aos 15 anos as crianças aprenderiam a ler, a escrever, a contar, a letra do hino nacional e as cores da bandeira. A partir desta idade as raparigas já teriam o destino traçado descrito em 2). Aos rapazes seriam administrados cursos de gestor, administrador do sexo ou chulo. A verba que se pouparia em professores e livros de estudo é inimaginável.
Em resumo, a única solução para colocar Portugal no pelotão da frente da UE passa por transformar este país numa gigantesca casa de putas. Quase sem darmos isso já vamos no bom caminho: os chulos já tomaram o poder.
O futuro pertence aos filhos da puta.
segunda-feira, setembro 27, 2004
A Vila
A propósito de um filme recente, ?The Village? (A Vila, em português), fiquei motivado para algumas considerações impertinentes sobre o actual estado da naçãO (assim, com a letra maíuscula no fim a fazer lembrar o estado do anûs dos portugas ao fim de 2 anos de sevícias). Sem querer abusar de quem está a pensar ver o filme, peço desculpa por alguma inconfidência que retire o efeito surpresa ao possível espectador.
Ou melhor, que se lixe o espectador, não há desculpa possível.
Imaginem o que seria vivermos sem santanas, bagões, durões, sarmentos, arnauts, cardonas, belmiros, soares, sampaios, sócrates, carvalhas, portas, ferreiras leites, miras amarais, narcisos, alegres, bushes, blairs, sharons, berlusconis, chiracs, shroeders, bin ladens, cristos, budas, maomés, manás, figos, beckans, zidanes, madonnas, jacksons, shwarzeneggers, herman josés, carlos cruzes, bibis, casapianos, gouchas, teresas guilhermes, músicas pimbas, futebóis aos domingos, centros comerciais, revistas caras, correios das manhãs, televisões, rebelos de sousas, mouras guedes, valentins, pintos das costas, vieiras, cunhas, fátimas, santas, santos, algarves em agosto, ic19s, cacéns, amadoras, albufeiras, marinas de vilamouras, quintas das marinhas, balsemões, cinhas, tias, pipinhas, dádinhas, lilis, mcdonald´s, telepizzas, papas, bispos, rabis, mulahs, freiras, dietas, macrobióticas, tai-chis, comidas a peso, vinhos com 7ups, expressos, visões, colecções philaes, pirilampos mágicos, barbies, etc., etc., etc.. Imaginem viver sem isso e muito mais. Seria o paraíso? Seria o Inferno?
Analisemos as coisas: quem seria o papão para amedrontar os filhos? O Pato Donald?
Quem iria impor regras de conduta? O Bugs Bunny? O que iríamos beber? Sumo de beterraba? Passaríamos a comer tubérculos silvestres com molho de feijão verde? Só poderíamos ler o Borda D?Água? Faríamos sexo oral com golfinhos e a mulher casaria com vários homens? Brincaríamos às mamãs e aos papás porque não saberíamos brincar às guerras e aos polícias e ladrões? Viveríamos em cabanas de palha no meio da floresta e caçaríamos coelhos para o jantar? Onde estariam as nossas fronteiras?
No trópico de Capricórnio ou no meridiano de Greenwich?
E mais: quem nos faria rebolar de riso ao discursar, quem nos daria o prazer sado-masoquista de pagarmos mais e mais impostos sem receber nada em troca? Quem troçaria de nós na TV e a gente a ver? Quem cometeria atrocidades para a gente se chocar e lamentar? E acima de tudo, de tudo o mais, do inimaginável todo: o que seria de nós sem os americanos? Acabava-se o mundo ?livre? e ?seguro?? Nunca mais veríamos as mamas da Marilyn Monroe ou a pachacha da Sharon Stone? O ?cestodagávea? não existiria? Não veríamos mais filmes como ?The Village??
P.S. Isto não é uma crítica ao filme. Estou-me cagando para quem o fôr ver e goste ou não.
Ou melhor, que se lixe o espectador, não há desculpa possível.
Imaginem o que seria vivermos sem santanas, bagões, durões, sarmentos, arnauts, cardonas, belmiros, soares, sampaios, sócrates, carvalhas, portas, ferreiras leites, miras amarais, narcisos, alegres, bushes, blairs, sharons, berlusconis, chiracs, shroeders, bin ladens, cristos, budas, maomés, manás, figos, beckans, zidanes, madonnas, jacksons, shwarzeneggers, herman josés, carlos cruzes, bibis, casapianos, gouchas, teresas guilhermes, músicas pimbas, futebóis aos domingos, centros comerciais, revistas caras, correios das manhãs, televisões, rebelos de sousas, mouras guedes, valentins, pintos das costas, vieiras, cunhas, fátimas, santas, santos, algarves em agosto, ic19s, cacéns, amadoras, albufeiras, marinas de vilamouras, quintas das marinhas, balsemões, cinhas, tias, pipinhas, dádinhas, lilis, mcdonald´s, telepizzas, papas, bispos, rabis, mulahs, freiras, dietas, macrobióticas, tai-chis, comidas a peso, vinhos com 7ups, expressos, visões, colecções philaes, pirilampos mágicos, barbies, etc., etc., etc.. Imaginem viver sem isso e muito mais. Seria o paraíso? Seria o Inferno?
Analisemos as coisas: quem seria o papão para amedrontar os filhos? O Pato Donald?
Quem iria impor regras de conduta? O Bugs Bunny? O que iríamos beber? Sumo de beterraba? Passaríamos a comer tubérculos silvestres com molho de feijão verde? Só poderíamos ler o Borda D?Água? Faríamos sexo oral com golfinhos e a mulher casaria com vários homens? Brincaríamos às mamãs e aos papás porque não saberíamos brincar às guerras e aos polícias e ladrões? Viveríamos em cabanas de palha no meio da floresta e caçaríamos coelhos para o jantar? Onde estariam as nossas fronteiras?
No trópico de Capricórnio ou no meridiano de Greenwich?
E mais: quem nos faria rebolar de riso ao discursar, quem nos daria o prazer sado-masoquista de pagarmos mais e mais impostos sem receber nada em troca? Quem troçaria de nós na TV e a gente a ver? Quem cometeria atrocidades para a gente se chocar e lamentar? E acima de tudo, de tudo o mais, do inimaginável todo: o que seria de nós sem os americanos? Acabava-se o mundo ?livre? e ?seguro?? Nunca mais veríamos as mamas da Marilyn Monroe ou a pachacha da Sharon Stone? O ?cestodagávea? não existiria? Não veríamos mais filmes como ?The Village??
P.S. Isto não é uma crítica ao filme. Estou-me cagando para quem o fôr ver e goste ou não.
sexta-feira, setembro 24, 2004
COITADOS !!
Em boa hora recebi de um amigo o seguinte aviso:
"Boa tarde caro amigo,
Só queria avisar-te para que não aceites nenhum cargo de Governo porque o Governo é ingrato: Imagina que o excelente desempenho da Celeste Cardona, enquanto Ministra da Justiça, foi castigado com a nomeação da Senhora para administradora da Caixa Geral de Depósitos.
Diz-me lá tu se há alguma ponta de gratidão no Governo ? E de Justiça? e de Humanidade ?
Quer dizer, paga-se o excelente Bem que ele fez com um castigo assim tão vil ?
Pobre País que assim castiga os seus melhores...
Não aceites qualquer cargo, todo o cuidado é pouco"
E tem toda a razão este meu amigo. Senão vejamos:
De facto, nunca é demais sermos avisados, pois o diabo tece-as!!
Coitada da ex. Nem imagino a carga de trabalhos que a sr.ª vai ter...e logo para a CGD onde estavam 2 a mamar à farta....coitada, a trabalheira que não será o ter de arrumar tudo aquilo que ainda por cima é grande comócaraças.
E não é só este caso que é digno de dó. Por acaso até são muitíssimos mais, para além dos que nem chegamos a saber, de pobres desgraçados que, depois dos inúmeros sacrifícios pela nação, ficam na rua da amargura empurrados para cargos que ninguém desejaria a qualquer filho....
E depois não é só isso, não meu caro!
É também a ingrata ingratidão de cairem no anonimato, nunca mais aparecerem todos os dias na tv, na Visão, nas entrevistas, no Expresso, no Independente, no DN, nos jornais, nas inaugurações, no festival da canção, na eleição da miss potugal.
De facto este país, que se tem pautado por uma contínua evolução positiva de modernidade, de desenvolvimento de sociedade mais justa, de aumento de valorização do capital humano dedicado à ciência, às artes, à educação, de um inquestionável alargamento dos parâmetros que definem os países mais evoluídos, permitindo que o nosso querido país tenha atingido índices que fazem inveja ao mundo civilizado, tem tratado os melhores duma forma ingrata, atirando-os para lugares de somenos importância após terminarem de dar o seu melhor contributo, quiçá até, muitas vezes em prejuízo da sua saúde e dos seus, já para não dizer, com risco da própria vida.
Veja-se o Zé Durão Barroso, coitado. Ele foi o homem que pôs isto direito como há muito todos desejavam e ninguém o tinha conseguido tão bem e tão depressa. Foi ele que demonstrou ao mundo o que muitos pensadores já o tinham dito mas ninguém o tinha feito: que a democracia democrática é efectivamente o governo do povo, popular, sem sombra de dúvidas. E demonstrou-o não apenas por palavras e actos isolados, mas mostrando que um partido, mesmo que seja dos mais pequenos, tem toda a legitimidade para decidir o destino dum país. Por acaso foi com o PP, porque valha-nos deus e o diabo, porque se fosse com o PCP, também e há muito mais tempo com uma expressão minoritária, nem sei como seria... E depois, zás, vai de o despacharem para aquela coisa híbrida que é a UE, onde já é raro poder aparecer em todos os telejornais....Coitado. Andou o homem a fazer do coração tripas para conseguir ficar a servir à mesa o Bush, o Blair e o Asnar para acabar por ter esta paga! Não se faz!
Veja-se o pobre do ex-ministro Mira Amaral, coitado, que passou as passas do Algarve uns meses na CGD a ajudar este país, e no fim, zás, mandam-no para uma reforma de miséria com uns míseros 4 mil contitos por mês....Coitado, não se faz.
E tantos e tantos casos de desespero que sabemos por aí fora, todos os dias, idênticos a esses, que eu acredito piamente que isto tem de mudar, nem que seja daqui a uns milhares de anos. Mas que tem de mudar, lá isso tem!
É que será demais se derem o mesmo tratamento ao Paulo Portas, coitado, que tanto se tem esforçado a dar esperança a este povo, desde tudo fazer para que tenhamos umas forças armadas bem equipadas como forma de garantir a soberania nacional, que tanto custou a ganhar ao saudoso Afonso Henriques! São os aviões do melhor que há para matar num único vôo razante com todos os quizerem conquistar isto, são os submarinos que serão imprescindíveis para ajudar os pescadores a encontar os cardumes de peixe e acabar com o narcotráfico marítimo. E já para não falar na inabalável decisão de, contra tudo e contra todos, mesmo com o prejuízo de passar por paneleiro, fazer avançar a marinha contra um grupelho de prostitutas de mau porte que queriam vir transformar o país numa casa de abortos legais! Assim mesmo é que é. Nada de permitir que o país deixe de ser, como sempre o foi ao longo da sua inquebrantável história, um país de abortos ilegais! Só espero que o Paulo Portas, quando chegar a sua vez, não tenha a triste sorte dos anteriores, coitado.
E o que será do Bagão Félix, esse guardião implacável do bem comum, do equilibrio social, do distribuir a riqueza dos mais infelizes, os pobres ricalhaços, pelos que vivem à grande e à francesa, sem fazerem um chavo que não seja arrumar carros e trabalharem por conta de outros, ali com o dinheirinho sempre certo no fim do mês, e com férias pagas para viajarem até à Isla Cristina, ou Albufeira ou Nazaré, e com décimo terceiro mês ainda por cima. Sim, pergunto-me, será que também este pobre servidor do bem público será ingratamente afastado para um lugar menôr? Pelo andar da carruagem, daqui a uns anos ainda o põem como presidente do Banco de Portugal. Coitado, o que não deve sofrer só de pensar que o espera um futuro tão ingrato!
E o Nobre Guedes, esse rapaz de inteligência rara que deixa 28 empresas ao deus dará só para servir a causa púbica! Sim, também o que será deste pobre coitado daqui a uns anos? Será que lhe reservam um lugar de presidente da GulbenKian e Oriente? E tudo com o pretexto que será a pessoa indicada para tratar dos jardins com o saber de perito no âmbito do ambiente.
E o ministro da saúde, esse coitado que tem a ingrata missão de transformar o Serviço Nacional de Saúde, essa coisa sem pés nem cabeça, na Saúde Nacional de Serviço! Imagine-se só a trabalheira que o coitado vai ter para passar cartões de IRS a todos os 10 milhões de portugueses, um a um, tipo passe em que quem ganhar um certo valor só pode ter direito a uma aspirina de dois em dois anos sem ter que pagar taxa, e quem ganhar mais só podrerá ter direito a uma aspirina de cinco em cinco anos, e para os que ganham muito, nem uma aspirina podem ter sem pagar taxa, contentando-se em terem comparticipação num máximo de três clisteres assistidos em cada dez anos. Coitado! E tudo com base na declaração do IRS. Imagine-se só o trabalhão. E depois, zás, ainda poderá ter o futuro encomendado para ir bater com os cornos na administração da EDP ou da Galp. Coitado! Nem sei como conseguem ter ânimo para serem ministros.
E o Santana Lopes, mal refeito ainda da responsabilidade de abrir valas no Marquês de Pombal e depois de ter transformado a Figueira da Foz na capital do futebol de praia, o obrigam a ser primeiro ministro! Nem imagino o que lhe vai na alma só de pensar o que lhe reserva o futuro. Coitado! Ele que é um homem de caractér, sempre invejado pela frontalidade com que abraça a causa púbica, vê-se obrigado a dizer que vai fechar uma das duas refinarias do país apenas porque a lei não permite fazer fogueiras em espaços públicos, ainda por cima junto a aglomerados populacionais de elevado preço. De facto, que culpa tem o pobre do Narciso de Miranda de ter uma refinaria num local daqueles, rodeada de prédios de luxo por todos os lados e no melhor sítio dos arredores do Porto? Nem percebo como é que os portugueses não entendem que, ao expandir-se a construção de alto luxo para as bandas da refinaria, esta não ia andando mais para adiante, sempre a uma distância substancial do aglomerado habitacional. E depois ainda atiram culpas para o outro coitado, o ministro dos transportes. O Mexia de facto foi o presidente da comissão executiva da Galpenergia, mas que diabo, isso já foi há mais de três meses. Não venham agora com essas merdas que o coitado é que tem alguma coisa a ver com o que se passa na refinaria do Porto. O pobre do homem deixou o cargo de presidente da comissão executiva da Galpenergia, aliás que tinha abraçado apenas por respeito ao amigalhaço do Pina Moura, outro pobre coitado, para se entregar de mão cheia à causa pública, perdendo milhões por cada mês que passa. Sim, ele que pôs o futebol português nos píncaros do orgulho nacional, fazendo os contratos publicitários com o nome Galp em cada bola de futebol e até pedindo por favôr ao Figo para lhe dar uma foto para os anúncios, apenas a troco duns míseros setecentos mil contitos.
Pois é, caro amigo, imagine-se o que não sofrem estes pobres coitados só de pensar que mais tarde, quando o país já não precisar dos seus valiosos préstimos, ainda vão bater com os costados numa presidência de uma qualquer chafarica. Coitados!
E isto só para falar de alguns, pois ainda temos os pobres coitados dos outros todos, mais os secretários de estado, e os subsecretários de estado, e os consultores e diretores gerais.....
É de facto impressionante pensarmos no que espera o futuro de todas estas pessoas que, dando o melhor da sua vida em prol do país, vêem um futuro negro à sua frente. Isto é que é espírito de sacrifício! Qual Teresa de Calcutá que ao pé destes até devia ter vergonha de ter existido!
"Boa tarde caro amigo,
Só queria avisar-te para que não aceites nenhum cargo de Governo porque o Governo é ingrato: Imagina que o excelente desempenho da Celeste Cardona, enquanto Ministra da Justiça, foi castigado com a nomeação da Senhora para administradora da Caixa Geral de Depósitos.
Diz-me lá tu se há alguma ponta de gratidão no Governo ? E de Justiça? e de Humanidade ?
Quer dizer, paga-se o excelente Bem que ele fez com um castigo assim tão vil ?
Pobre País que assim castiga os seus melhores...
Não aceites qualquer cargo, todo o cuidado é pouco"
E tem toda a razão este meu amigo. Senão vejamos:
De facto, nunca é demais sermos avisados, pois o diabo tece-as!!
Coitada da ex. Nem imagino a carga de trabalhos que a sr.ª vai ter...e logo para a CGD onde estavam 2 a mamar à farta....coitada, a trabalheira que não será o ter de arrumar tudo aquilo que ainda por cima é grande comócaraças.
E não é só este caso que é digno de dó. Por acaso até são muitíssimos mais, para além dos que nem chegamos a saber, de pobres desgraçados que, depois dos inúmeros sacrifícios pela nação, ficam na rua da amargura empurrados para cargos que ninguém desejaria a qualquer filho....
E depois não é só isso, não meu caro!
É também a ingrata ingratidão de cairem no anonimato, nunca mais aparecerem todos os dias na tv, na Visão, nas entrevistas, no Expresso, no Independente, no DN, nos jornais, nas inaugurações, no festival da canção, na eleição da miss potugal.
De facto este país, que se tem pautado por uma contínua evolução positiva de modernidade, de desenvolvimento de sociedade mais justa, de aumento de valorização do capital humano dedicado à ciência, às artes, à educação, de um inquestionável alargamento dos parâmetros que definem os países mais evoluídos, permitindo que o nosso querido país tenha atingido índices que fazem inveja ao mundo civilizado, tem tratado os melhores duma forma ingrata, atirando-os para lugares de somenos importância após terminarem de dar o seu melhor contributo, quiçá até, muitas vezes em prejuízo da sua saúde e dos seus, já para não dizer, com risco da própria vida.
Veja-se o Zé Durão Barroso, coitado. Ele foi o homem que pôs isto direito como há muito todos desejavam e ninguém o tinha conseguido tão bem e tão depressa. Foi ele que demonstrou ao mundo o que muitos pensadores já o tinham dito mas ninguém o tinha feito: que a democracia democrática é efectivamente o governo do povo, popular, sem sombra de dúvidas. E demonstrou-o não apenas por palavras e actos isolados, mas mostrando que um partido, mesmo que seja dos mais pequenos, tem toda a legitimidade para decidir o destino dum país. Por acaso foi com o PP, porque valha-nos deus e o diabo, porque se fosse com o PCP, também e há muito mais tempo com uma expressão minoritária, nem sei como seria... E depois, zás, vai de o despacharem para aquela coisa híbrida que é a UE, onde já é raro poder aparecer em todos os telejornais....Coitado. Andou o homem a fazer do coração tripas para conseguir ficar a servir à mesa o Bush, o Blair e o Asnar para acabar por ter esta paga! Não se faz!
Veja-se o pobre do ex-ministro Mira Amaral, coitado, que passou as passas do Algarve uns meses na CGD a ajudar este país, e no fim, zás, mandam-no para uma reforma de miséria com uns míseros 4 mil contitos por mês....Coitado, não se faz.
E tantos e tantos casos de desespero que sabemos por aí fora, todos os dias, idênticos a esses, que eu acredito piamente que isto tem de mudar, nem que seja daqui a uns milhares de anos. Mas que tem de mudar, lá isso tem!
É que será demais se derem o mesmo tratamento ao Paulo Portas, coitado, que tanto se tem esforçado a dar esperança a este povo, desde tudo fazer para que tenhamos umas forças armadas bem equipadas como forma de garantir a soberania nacional, que tanto custou a ganhar ao saudoso Afonso Henriques! São os aviões do melhor que há para matar num único vôo razante com todos os quizerem conquistar isto, são os submarinos que serão imprescindíveis para ajudar os pescadores a encontar os cardumes de peixe e acabar com o narcotráfico marítimo. E já para não falar na inabalável decisão de, contra tudo e contra todos, mesmo com o prejuízo de passar por paneleiro, fazer avançar a marinha contra um grupelho de prostitutas de mau porte que queriam vir transformar o país numa casa de abortos legais! Assim mesmo é que é. Nada de permitir que o país deixe de ser, como sempre o foi ao longo da sua inquebrantável história, um país de abortos ilegais! Só espero que o Paulo Portas, quando chegar a sua vez, não tenha a triste sorte dos anteriores, coitado.
E o que será do Bagão Félix, esse guardião implacável do bem comum, do equilibrio social, do distribuir a riqueza dos mais infelizes, os pobres ricalhaços, pelos que vivem à grande e à francesa, sem fazerem um chavo que não seja arrumar carros e trabalharem por conta de outros, ali com o dinheirinho sempre certo no fim do mês, e com férias pagas para viajarem até à Isla Cristina, ou Albufeira ou Nazaré, e com décimo terceiro mês ainda por cima. Sim, pergunto-me, será que também este pobre servidor do bem público será ingratamente afastado para um lugar menôr? Pelo andar da carruagem, daqui a uns anos ainda o põem como presidente do Banco de Portugal. Coitado, o que não deve sofrer só de pensar que o espera um futuro tão ingrato!
E o Nobre Guedes, esse rapaz de inteligência rara que deixa 28 empresas ao deus dará só para servir a causa púbica! Sim, também o que será deste pobre coitado daqui a uns anos? Será que lhe reservam um lugar de presidente da GulbenKian e Oriente? E tudo com o pretexto que será a pessoa indicada para tratar dos jardins com o saber de perito no âmbito do ambiente.
E o ministro da saúde, esse coitado que tem a ingrata missão de transformar o Serviço Nacional de Saúde, essa coisa sem pés nem cabeça, na Saúde Nacional de Serviço! Imagine-se só a trabalheira que o coitado vai ter para passar cartões de IRS a todos os 10 milhões de portugueses, um a um, tipo passe em que quem ganhar um certo valor só pode ter direito a uma aspirina de dois em dois anos sem ter que pagar taxa, e quem ganhar mais só podrerá ter direito a uma aspirina de cinco em cinco anos, e para os que ganham muito, nem uma aspirina podem ter sem pagar taxa, contentando-se em terem comparticipação num máximo de três clisteres assistidos em cada dez anos. Coitado! E tudo com base na declaração do IRS. Imagine-se só o trabalhão. E depois, zás, ainda poderá ter o futuro encomendado para ir bater com os cornos na administração da EDP ou da Galp. Coitado! Nem sei como conseguem ter ânimo para serem ministros.
E o Santana Lopes, mal refeito ainda da responsabilidade de abrir valas no Marquês de Pombal e depois de ter transformado a Figueira da Foz na capital do futebol de praia, o obrigam a ser primeiro ministro! Nem imagino o que lhe vai na alma só de pensar o que lhe reserva o futuro. Coitado! Ele que é um homem de caractér, sempre invejado pela frontalidade com que abraça a causa púbica, vê-se obrigado a dizer que vai fechar uma das duas refinarias do país apenas porque a lei não permite fazer fogueiras em espaços públicos, ainda por cima junto a aglomerados populacionais de elevado preço. De facto, que culpa tem o pobre do Narciso de Miranda de ter uma refinaria num local daqueles, rodeada de prédios de luxo por todos os lados e no melhor sítio dos arredores do Porto? Nem percebo como é que os portugueses não entendem que, ao expandir-se a construção de alto luxo para as bandas da refinaria, esta não ia andando mais para adiante, sempre a uma distância substancial do aglomerado habitacional. E depois ainda atiram culpas para o outro coitado, o ministro dos transportes. O Mexia de facto foi o presidente da comissão executiva da Galpenergia, mas que diabo, isso já foi há mais de três meses. Não venham agora com essas merdas que o coitado é que tem alguma coisa a ver com o que se passa na refinaria do Porto. O pobre do homem deixou o cargo de presidente da comissão executiva da Galpenergia, aliás que tinha abraçado apenas por respeito ao amigalhaço do Pina Moura, outro pobre coitado, para se entregar de mão cheia à causa pública, perdendo milhões por cada mês que passa. Sim, ele que pôs o futebol português nos píncaros do orgulho nacional, fazendo os contratos publicitários com o nome Galp em cada bola de futebol e até pedindo por favôr ao Figo para lhe dar uma foto para os anúncios, apenas a troco duns míseros setecentos mil contitos.
Pois é, caro amigo, imagine-se o que não sofrem estes pobres coitados só de pensar que mais tarde, quando o país já não precisar dos seus valiosos préstimos, ainda vão bater com os costados numa presidência de uma qualquer chafarica. Coitados!
E isto só para falar de alguns, pois ainda temos os pobres coitados dos outros todos, mais os secretários de estado, e os subsecretários de estado, e os consultores e diretores gerais.....
É de facto impressionante pensarmos no que espera o futuro de todas estas pessoas que, dando o melhor da sua vida em prol do país, vêem um futuro negro à sua frente. Isto é que é espírito de sacrifício! Qual Teresa de Calcutá que ao pé destes até devia ter vergonha de ter existido!
segunda-feira, julho 19, 2004
VIVA PROTUGAL !
Sim, leu bem o título! Não há engano nem erro, está mesmo ?Protugal?.
Embora os esforços nas duas ultimas décadas tenham sido enormes pelos agentes políticos e económicos deste país, a realidade é que o objectivo ainda não tinha sido atingido e não foram suficientes para alterar um ?por? para um ?pro?.
Mesmo com todo o afinco que o conselho de gerência encabeçado pelo J. Barroso denotou em obra feita, os dois anos de execução não foram suficientes para conseguir tal desígnio, levando-me a concluir que a troca pela Unão Europeia não é mais do que o reconhecimento da incapacidade do ex-primeiro ministro para efectuar a tal mudança.
Mas agora com a mudança virtual de governo e com o histórico beneplácido do Zé Povinho, os dois arautos da banha da cobra, Santana & Paulo, têm mais dois anitos para passar manteiga pelo cachaço do pessoal e mudar o ?por? para ?pro?.
Claro que enquanto o ?por? traz implícito a vontade de fazer alguma coisa de positivo, de defesa dos valores e bens que ao país ainda restam, mesmo que poucos e depauperados, já o ?pro? implica acção de movimento no sentido de promover os interesses pessoais e dos que os alimentam e garantem os tachos que penhoradamente atingiram. Se dúvidas existem, basta atentar nos curriculos e passado das figuras do novo governo para termos a certeza de que, em dois anos, há tempo bastante para pôr isto completamente de tanga e sem grandes hipóteses de recuperação, pelo menos nos anos mais próximos.
E neste mar de espanto, aos tripulantes da nau catrineta pouco mais resta do que recitar o legado poético que marca bem a fuga ao naufrágio inevitável: ?nem tanto ao mar, nem tanto a terra: antes a meia praia!?.
Viva Protugal!!
Embora os esforços nas duas ultimas décadas tenham sido enormes pelos agentes políticos e económicos deste país, a realidade é que o objectivo ainda não tinha sido atingido e não foram suficientes para alterar um ?por? para um ?pro?.
Mesmo com todo o afinco que o conselho de gerência encabeçado pelo J. Barroso denotou em obra feita, os dois anos de execução não foram suficientes para conseguir tal desígnio, levando-me a concluir que a troca pela Unão Europeia não é mais do que o reconhecimento da incapacidade do ex-primeiro ministro para efectuar a tal mudança.
Mas agora com a mudança virtual de governo e com o histórico beneplácido do Zé Povinho, os dois arautos da banha da cobra, Santana & Paulo, têm mais dois anitos para passar manteiga pelo cachaço do pessoal e mudar o ?por? para ?pro?.
Claro que enquanto o ?por? traz implícito a vontade de fazer alguma coisa de positivo, de defesa dos valores e bens que ao país ainda restam, mesmo que poucos e depauperados, já o ?pro? implica acção de movimento no sentido de promover os interesses pessoais e dos que os alimentam e garantem os tachos que penhoradamente atingiram. Se dúvidas existem, basta atentar nos curriculos e passado das figuras do novo governo para termos a certeza de que, em dois anos, há tempo bastante para pôr isto completamente de tanga e sem grandes hipóteses de recuperação, pelo menos nos anos mais próximos.
E neste mar de espanto, aos tripulantes da nau catrineta pouco mais resta do que recitar o legado poético que marca bem a fuga ao naufrágio inevitável: ?nem tanto ao mar, nem tanto a terra: antes a meia praia!?.
Viva Protugal!!
terça-feira, julho 06, 2004
Desabafos
A Grécia ganhou no futebol.
A Comissão Europeia vai ser presidida por um cherne português.
A Grécia é um país europeu.
A vingança serve-se fria.
Santana foi presidente do Sporting durante um ano e deu de frosques.
Santana plantou umas palmeiras na praia da Figueira e deu de frosques
Santana abriu um buraco no centro de Lisboa e vai dar de frosques.
Santana vai ser 1º ministro.
O crime compensa.
Sampaio já consultou empresários, gestores, banqueiros, sindicalistas, prostitutos, prostitutas, sapateiros, padeiros, homossexuais, proxenetas, médicos, engenheiros, trolhas, cozinheiros, futebolistas, prestamistas, fascistas, comunistas, socialistas, vigaristas, engraxadores, hipnotizadores, palhaços, trapezistas, advogados, carteiristas, etc..
Como o presidente gosta de consensos e de agradar a gregos e troianos, podemos dizer que o auto indigitado 1º ministro já consegue reunir uma boa parte dos predicados das pessoas consultadas
A Comissão Europeia vai ser presidida por um cherne português.
A Grécia é um país europeu.
A vingança serve-se fria.
Santana foi presidente do Sporting durante um ano e deu de frosques.
Santana plantou umas palmeiras na praia da Figueira e deu de frosques
Santana abriu um buraco no centro de Lisboa e vai dar de frosques.
Santana vai ser 1º ministro.
O crime compensa.
Sampaio já consultou empresários, gestores, banqueiros, sindicalistas, prostitutos, prostitutas, sapateiros, padeiros, homossexuais, proxenetas, médicos, engenheiros, trolhas, cozinheiros, futebolistas, prestamistas, fascistas, comunistas, socialistas, vigaristas, engraxadores, hipnotizadores, palhaços, trapezistas, advogados, carteiristas, etc..
Como o presidente gosta de consensos e de agradar a gregos e troianos, podemos dizer que o auto indigitado 1º ministro já consegue reunir uma boa parte dos predicados das pessoas consultadas
quarta-feira, junho 30, 2004
A coerência da merda
Vamos cá a pôr os pontos nos iiii e os traços nos ttttt.
O gajo vai para Bruxelas - tudo bem, livramo-nos dele e lá fora não pode, em princípio fazer tanto mal.
Daqui a 2 anos a Europa, levando com a mesma dose que Portugal já levou, ficará certamente na cauda de Portugal.
Mas o cherne é previdente e precisamente para evitar isso, tem de arranjar alguém que atrase ainda mais Portugal - e quem?
Obviamente o Santana Lopes que nunca fez nada de representativo na vida.
Portanto está tudo coerente.
Na lista dos ministros do Ukabdsinais falta o Ministro das Finanças que é obviamente o Jardim.
O gajo vai para Bruxelas - tudo bem, livramo-nos dele e lá fora não pode, em princípio fazer tanto mal.
Daqui a 2 anos a Europa, levando com a mesma dose que Portugal já levou, ficará certamente na cauda de Portugal.
Mas o cherne é previdente e precisamente para evitar isso, tem de arranjar alguém que atrase ainda mais Portugal - e quem?
Obviamente o Santana Lopes que nunca fez nada de representativo na vida.
Portanto está tudo coerente.
Na lista dos ministros do Ukabdsinais falta o Ministro das Finanças que é obviamente o Jardim.
terça-feira, junho 29, 2004
Recapitulemos:
O primeiro convidado para o lugar do Prodi foi o 1º ministro do Luxemburgo. Este não aceitou o cargo porque tem um compromisso eleitoral para com os seus eleitores. Sabendo que neste pequeno país a maioria da mão de obra é portuguesa, este senhor preferiu a honra ao penacho.
E em Portugal, qual será a nacionalidade dos portugueses para o sr. Durão Barroso? Conclui-se que este homem não tem compromisso de honra, não respeita os parvos que o elegeram (isso é lá com eles), e face ao estado em que está o país prefere dar de frosques.
Não o critico por isso. A direita sabe criar os seus fantoches a partir de mentes fracas.
Que vá para Bruxelas e que lá fique muito tempo. De preferência eternamente.
E em Portugal, qual será a nacionalidade dos portugueses para o sr. Durão Barroso? Conclui-se que este homem não tem compromisso de honra, não respeita os parvos que o elegeram (isso é lá com eles), e face ao estado em que está o país prefere dar de frosques.
Não o critico por isso. A direita sabe criar os seus fantoches a partir de mentes fracas.
Que vá para Bruxelas e que lá fique muito tempo. De preferência eternamente.
segunda-feira, junho 28, 2004
Durão na Europa
O que vai ele lá fazer? Evidente: servir de capa aos interesses franco-germânicos e dar uma de estar a defender os interesses dos países mais pobres da UE. Como boneco articulado não podiam ter escolhido melhor.
Guterres deixou o país num pântano e foi acusado de fugir às responsabilidades. E Durão como deixou o país? Até lhe estão a facilitar a fuga?
Santana Lopes é apontado como sucessor. Com o invejável curriculum que este apresenta é caso para dizer que vamos ter um casino em cima do pântano com um túnel por baixo?
O próximo governo do Santana:
1º ministro: Santana Lopes
ministra da presidência: Cinha Jardim
ministra da Educação: Paula Bobone
ministra das Finanças: a Nocas do Elefante Branco
ministra da Saúde: Lili Caneças
ministra dos Negócios Estrangeiros: Paulo Portas
etc..
Depois de um governo com um arrebenta vamos ter outro com um penetra?
Guterres deixou o país num pântano e foi acusado de fugir às responsabilidades. E Durão como deixou o país? Até lhe estão a facilitar a fuga?
Santana Lopes é apontado como sucessor. Com o invejável curriculum que este apresenta é caso para dizer que vamos ter um casino em cima do pântano com um túnel por baixo?
O próximo governo do Santana:
1º ministro: Santana Lopes
ministra da presidência: Cinha Jardim
ministra da Educação: Paula Bobone
ministra das Finanças: a Nocas do Elefante Branco
ministra da Saúde: Lili Caneças
ministra dos Negócios Estrangeiros: Paulo Portas
etc..
Depois de um governo com um arrebenta vamos ter outro com um penetra?
sexta-feira, junho 25, 2004
Ainda o Euro
Apesar das criticas ao Euro por todas as razões que a gente conhece, não é possível ficar mais tempo indiferente a esta onda que varre o país de norte a sul a que alguns oportunistas insistem em chamar de patriotismo. Face ao que este (des)governo tem vindo a fazer a milhões de portugueses, é justo que a tristeza dê lugar à alegria, pois entendo que todos nós a merecemos mesmo que ela surja através do futebol, espectáculo que tanto tem de aliciante como de alienante. E prefiro muito mais este povo que vibra, sofre e grita, dando livre curso à sua alegria do que o povo triste e subserviente que enche o santuário de Fátima todos os anos, autoflagelando-se e dando de si a mais deplorável das imagens de povo atrasado e analfabeto.
Sem entrar na questão de que os seleccionados do Scolari estão lá para nos dar alegrias, pois é para isso que nós lhe pagamos, a eles jogadores e a ele seleccionador, quero registar aqui o oportunismo pacóvio do Primeiro Ministro que, no final do jogo emocionante contra a Inglaterra, vem arrotar postas de pescada em frente às câmaras da TV como se fosse um avançado-centro da selecção, como se fosse ele a marcar os golos e a trazer a vitória a todos os portugueses. De gravata às riscas verdes e vermelhas o primeiro botou faladura dizendo que enquanto durar o Euro não mudará de gravata.
Pois por mim pode ficar eternamente com ela e com o nó bem apertado.
Espero que a justa euforia que neste momento nos invade se transforme em onda de indignação contra estes individuos que povoam os ministérios de oportunismo e incompetência, e que levem Portugal a encontrar um bom caminho para outras vitórias em outros Euros. Mas isso é pedir muito, com certeza.
Resta-nos este Euro, que certamente nos vai sair caro mesmo que a taça fique por cá.
Sem entrar na questão de que os seleccionados do Scolari estão lá para nos dar alegrias, pois é para isso que nós lhe pagamos, a eles jogadores e a ele seleccionador, quero registar aqui o oportunismo pacóvio do Primeiro Ministro que, no final do jogo emocionante contra a Inglaterra, vem arrotar postas de pescada em frente às câmaras da TV como se fosse um avançado-centro da selecção, como se fosse ele a marcar os golos e a trazer a vitória a todos os portugueses. De gravata às riscas verdes e vermelhas o primeiro botou faladura dizendo que enquanto durar o Euro não mudará de gravata.
Pois por mim pode ficar eternamente com ela e com o nó bem apertado.
Espero que a justa euforia que neste momento nos invade se transforme em onda de indignação contra estes individuos que povoam os ministérios de oportunismo e incompetência, e que levem Portugal a encontrar um bom caminho para outras vitórias em outros Euros. Mas isso é pedir muito, com certeza.
Resta-nos este Euro, que certamente nos vai sair caro mesmo que a taça fique por cá.
sexta-feira, junho 18, 2004
Mas eu sou patriota, e com muito orgulho!
Por isso comprei, não um, mas quatro (4) Expressos só para ganhar as bandeirinhas e pendurá-las nas quatro janelas do pópó, e ficam muito bem esvoaçando ao vento, a uma velocidade que me permite gastar os 1.0823457709 ? por litro de gasolina! E comprei uma bandeira grande, daquelas com pagodes em vez de castelos, para mostrar ao mundo que os portugas também andaram pela China a comer com pauzinhos e a aprender Kung-Fu! Porque isto de Euro2004 só acontece como os cometas: uma vez em cada século se o comboio não se atrasar! E pendurei a bandeira na varanda lá de casa, e comprei um vestido à Maria com as cores da bandeira nacional, e vesti os putos com camisa vermelha e calção verde com cinto amarelo, e pintei-lhes o focinho e o cabelo com as cores da bandeira, e também pintei o meu pénis pois nada melhor que estender a portugalidade aos grandes símbolos que fizeram de Portugal um país grande! E é por isso que sou patriota com muito orgulho, para mostrar ao mundo como se ganham umas eleições a feijões com 64% de votantes na Costa da Caparica e em Albufeira e um governo que andou a fazer tudo para as perder agora e ganhar depois! Assim como perder com a Grécia e ganhar à Rússia, estão a ver a táctica? E a nossa boa cerveja, que os ingleses como povo inteligente e bem educado tem sabido apreciar nestes dia do Euro, não é um motivo de orgulho de todos nós?
E a organização? Meu Deus, a organização é uma coisa por demais! E a segurança? Um mimo e um teste para futuros eventos a seguir ao Euro, tais como manifestações, multidões, emigrantes, bairros sociais, centros comerciais, empresas públicas e privadas, etc.. Uma Pátria cheia de seguranças de cabeça rapada e óculos escuros como os guarda-costas do ministro Paulo Portas!
É só isto que interessa, mobilizar o pessoal em torno da bandeira nacional, clamar pelos feitos dos portugueses desde Afonso Henriques passando por Aljubarrota até Alcácer-Quibir (exclusivé), para que a nossa selecção vá o mais longe possível neste campeonato continuando a dar-nos a alegria e o esquecimento! E mesmo que a selecção fique algures pelo caminho as bandeirinhas e o fervor patriótico devem continuar, pois povo que não se orgulhe de o ser nunca chegará aos oitavos de final no ranking das grandes nações!
Vamos, pois, esmagar uma vez mais os espanhóis, esse povo ignóbil e dividido, que só sabe protestar e pôr bombas e que apesar de viver melhor do que nós não nos chega aos calcanhares em fervor patriótico!
Viva Portugal!
E a organização? Meu Deus, a organização é uma coisa por demais! E a segurança? Um mimo e um teste para futuros eventos a seguir ao Euro, tais como manifestações, multidões, emigrantes, bairros sociais, centros comerciais, empresas públicas e privadas, etc.. Uma Pátria cheia de seguranças de cabeça rapada e óculos escuros como os guarda-costas do ministro Paulo Portas!
É só isto que interessa, mobilizar o pessoal em torno da bandeira nacional, clamar pelos feitos dos portugueses desde Afonso Henriques passando por Aljubarrota até Alcácer-Quibir (exclusivé), para que a nossa selecção vá o mais longe possível neste campeonato continuando a dar-nos a alegria e o esquecimento! E mesmo que a selecção fique algures pelo caminho as bandeirinhas e o fervor patriótico devem continuar, pois povo que não se orgulhe de o ser nunca chegará aos oitavos de final no ranking das grandes nações!
Vamos, pois, esmagar uma vez mais os espanhóis, esse povo ignóbil e dividido, que só sabe protestar e pôr bombas e que apesar de viver melhor do que nós não nos chega aos calcanhares em fervor patriótico!
Viva Portugal!
Espero que Portugal perca
É verdade. Sou um mau português, um traidor à Pátria, um mau nacionalista, etc.
Mas se, para não ser isto é preciso acreditar que têm razão:
»»o ministro da saúde, quando ignora (ou pior - diz que estão errados) os relatórios que a inspecção respectiva produz dizendo mal das acções do respectivo ministro (essencialmente diz que é mais "show off" do que acções concretas.
»»o presidente da CML, quando demite os gestores da EPUL por má gestão, quando precisamente agora é que as finanças da empresa estão endireitadas e o que ele queria era sacar $$$ sem justificação para desbaratar a torto e a direita com arquitectos internacionais (Paul Gerry) sem apresentar justificativos nenhuns - e é este gajo que se vai candidatar a presidente.
»»o ministro da defesa, quando diz que a alta abstenção descredibiliza a opinião do Zé Povinho, pelo que, assume-se, então ele e os seus crâneos fascistóides podem governar sem dar cavaco a ninguém (também quem é que poderia querer este gajo).
ENTÃO SOU DECIDIDAMENTE UM MAU PORTUGUÊS.
Já repararam que são precisamente os ministros da extrema direita que (mal ou bem - para mim é mal obviamente) mais têm executado "coisas" enquanto que os outros encanam a perna à rã.
Portanto, espero que no Portugal-Espanha levemos uma abada para o nosso "espírito" ficar ainda mais em baixo. Precisamos de tratamento de choque, de destruir mitos, "bem estares" fictícios, acomodamentos falsos vendidos pela direita.
Não se esqueçam de Salazar - o povo não precisa de ser educado nem compreeender os altos desígnios da Nação e de quem a dirige.
Com a liberdade vem a responsabilidade e talvez seja devido a isso que o português não está para ter chatices e deixa essas coisas da liberdade para os senhores doutores(e engenheiros) - eles é que sabem!!!
Só existe liberdade quando existe VONTADE de a exercer e meios para a exercer.
Um dos poucos meios que ainda temos (independentemente de nos inscrevermos no partido e continuar a deixar que pensem por nós) é escrever e actualmente a Internet permite-nos isso (por enquanto).
Por isso ESCREVAM, OPINEM, EXERÇAM A LIBERDADE escrevendo nos Blogs, comentando notícias, etc.
Mas se, para não ser isto é preciso acreditar que têm razão:
»»o ministro da saúde, quando ignora (ou pior - diz que estão errados) os relatórios que a inspecção respectiva produz dizendo mal das acções do respectivo ministro (essencialmente diz que é mais "show off" do que acções concretas.
»»o presidente da CML, quando demite os gestores da EPUL por má gestão, quando precisamente agora é que as finanças da empresa estão endireitadas e o que ele queria era sacar $$$ sem justificação para desbaratar a torto e a direita com arquitectos internacionais (Paul Gerry) sem apresentar justificativos nenhuns - e é este gajo que se vai candidatar a presidente.
»»o ministro da defesa, quando diz que a alta abstenção descredibiliza a opinião do Zé Povinho, pelo que, assume-se, então ele e os seus crâneos fascistóides podem governar sem dar cavaco a ninguém (também quem é que poderia querer este gajo).
ENTÃO SOU DECIDIDAMENTE UM MAU PORTUGUÊS.
Já repararam que são precisamente os ministros da extrema direita que (mal ou bem - para mim é mal obviamente) mais têm executado "coisas" enquanto que os outros encanam a perna à rã.
Portanto, espero que no Portugal-Espanha levemos uma abada para o nosso "espírito" ficar ainda mais em baixo. Precisamos de tratamento de choque, de destruir mitos, "bem estares" fictícios, acomodamentos falsos vendidos pela direita.
Não se esqueçam de Salazar - o povo não precisa de ser educado nem compreeender os altos desígnios da Nação e de quem a dirige.
Com a liberdade vem a responsabilidade e talvez seja devido a isso que o português não está para ter chatices e deixa essas coisas da liberdade para os senhores doutores(e engenheiros) - eles é que sabem!!!
Só existe liberdade quando existe VONTADE de a exercer e meios para a exercer.
Um dos poucos meios que ainda temos (independentemente de nos inscrevermos no partido e continuar a deixar que pensem por nós) é escrever e actualmente a Internet permite-nos isso (por enquanto).
Por isso ESCREVAM, OPINEM, EXERÇAM A LIBERDADE escrevendo nos Blogs, comentando notícias, etc.
segunda-feira, junho 07, 2004
A BOMBOLÂNDIA
Eles aí estão, como sempre têm estado!
Soberbos, altivos, senhores do seu nariz, homens e mulheres de estado. Oportunistas da democracia, democráticamente democratas de trazer por casa, gentinha que subiu na vida à custa de papas nestlé e flocos kellogs, logo com o germen do capital internacional no seu sangue, eles aí estão.
Agora está na época de venderem a europa da ex-cee, actual UE, aos papalvos que os elegem e neles votam e os alimentam.
E aos outros, que nem sequer sabem ir anular o voto ou entregar o papelinho em branco, o que já denotaria uma atitude acançada de inteligência activa.
Agora está na época de venderem o euro 2004 ao Zé papalvo, o mesmo que neles vota e os perpetua, democráticamente falando, claro.
E aí estão, os papalvos, aos milhares de milhar, num frenesim intelectual de fazer inveja ao tino de rãs.
Não há duvida: em terra de bimbos, quem fôr mais bimbo é rei!
E se os ingleses são de Inglaterra, os franceses da França, os suiços da Suiça, os austriacos da Áustria, porque é que os bimbos não são da Bimbolândia?
Viva a Bimbolândia! Até à desgraça final...sempre!
Soberbos, altivos, senhores do seu nariz, homens e mulheres de estado. Oportunistas da democracia, democráticamente democratas de trazer por casa, gentinha que subiu na vida à custa de papas nestlé e flocos kellogs, logo com o germen do capital internacional no seu sangue, eles aí estão.
Agora está na época de venderem a europa da ex-cee, actual UE, aos papalvos que os elegem e neles votam e os alimentam.
E aos outros, que nem sequer sabem ir anular o voto ou entregar o papelinho em branco, o que já denotaria uma atitude acançada de inteligência activa.
Agora está na época de venderem o euro 2004 ao Zé papalvo, o mesmo que neles vota e os perpetua, democráticamente falando, claro.
E aí estão, os papalvos, aos milhares de milhar, num frenesim intelectual de fazer inveja ao tino de rãs.
Não há duvida: em terra de bimbos, quem fôr mais bimbo é rei!
E se os ingleses são de Inglaterra, os franceses da França, os suiços da Suiça, os austriacos da Áustria, porque é que os bimbos não são da Bimbolândia?
Viva a Bimbolândia! Até à desgraça final...sempre!
terça-feira, maio 25, 2004
Já chegámos à Madeira!
Nesta era de modelos e estéreotipos, em que tudo é formatável e normalizado, em que os anuncios publicitários mostram aqueles meninos e meninas com todos os milímetros no sítio certo, o cabelo mal penteado todo da mesma maneira, o mesmo sorriso branco com os dentinhos todos certos, em que a adolescência se entrega a esta virtual linha de montagem de Adónis e Vénus sem imperfeições, se sacrifica a esta lei enchendo a boca de aparelhos metálicos de correcção, entrando em regimes de dieta agressiva até à anorexia, frequentando ginásios até à exaustão, copiando os tiques e as frases feitas dos seus ídolos que se deixam fotografar em poses pseudo-erótico-práfrentex para as revistas cor-de-rosa, decidi, por minha conta e risco, adoptar também um ídolo. E o meu ídolo, depois de muita escolha e ponderação, é nem mais nem menos que o Alberto, esse mesmo, o Jardim da Madeira.
E porque não o Tom Cruise? Ou o Brad Pitt? Ou o Nuno da Câmara Pereira? Ou o Nobre Guedes? Porquê o Alberto João?
Eu explico:
Por detrás daquele semblante de frequentador de tascas manhosas, bordéis de beira da estrada e congressos do PSD, esconde-se um modelo que é a soma de muitos modelos, ou seja, o barro com que Deus moldou Adão. Reparem, por exemplo, naquela papada normalmente chamada de duplo queixo: Nero deve ter tido uma assim, a Brancafiore dos livros do Tintin tem uma papada igual, Mussolini exibia com orgulho a sua. O seu semblante, entre o depravado e o rasca, lembra Carlota Joaquina com os genes de Henrique VIII, o seu discurso eloquente tem laivos de Hitler, de novo Mussolini, Papa Doc, Le Pen e Pinto da Costa. Repare-se na forma de estar: entre o palhaço, o bobo da corte, a padeira de Aljubarrota, e o Bibi, tudo junto. O homem é um modelo a seguir, que o digam os seus admiradores como Durão Barroso que por muito que tentem chegar-lhe aos calcanhares não passam da sola dos sapatos. Imaginem o Alberto João numa passerelle com a roupa interior desenhada por Augustus ou Ana Salazar, na televisão a publicitar uma nova marca de dentífrico ou de água de colónia passeando a prancha de surf pela praia do Guincho, imaginem isso e muito mais. O homem é o arquétipo de todos os modelos, o limbo da perfeição, o catavento da insularidade.
José Saramago, se soubesse escrever tão bem como Jardim fala, escreveria de novo a Jangada de Pedra, ou seja a Jangada de Pedra II, com a ilha da Madeira a aproximar-se do continente e a ficar por cá eternamente colada, entre a Ponta de Sagres e a barra de Sines, com Jardim a presidir em todas as câmaras municipais, áreas protegidas cheias de ananazes resplandecentes e bananeiras anãs, e o dinheiro dos contribuintes continentais a chegar mais depressa à Madeira, sem custos para o utilizador, com a travessia oceânica eliminada.
Por isso já comecei a fazer um regime para engordar, a levar massagens no pescoço para aumentar a papada, a tomar hormonas para fazer cair o cabelo, a frequentar lições de dicção para agarrar o sotaque característico do grande estadista. Quero ser como o Jardim. Quero gozar com esta merda toda como me apetecer e gastar o dinheirinho dos portugueses de qualquer maneira e pedir mais, cada vez mais, e continuar a chamar-lhes cubanos e colonialistas.
Mas na minha opinião Jardim devia ir mais longe, ser mais exigente. Devia exigir uma ilha só para ele, e mais ninguém. Jardim e a sua ilha seriam o cúmulo do cúmulo da perfeição. E até poderia mudar o nome para Robinson Crusoe Jardim?para sempre.
E porque não o Tom Cruise? Ou o Brad Pitt? Ou o Nuno da Câmara Pereira? Ou o Nobre Guedes? Porquê o Alberto João?
Eu explico:
Por detrás daquele semblante de frequentador de tascas manhosas, bordéis de beira da estrada e congressos do PSD, esconde-se um modelo que é a soma de muitos modelos, ou seja, o barro com que Deus moldou Adão. Reparem, por exemplo, naquela papada normalmente chamada de duplo queixo: Nero deve ter tido uma assim, a Brancafiore dos livros do Tintin tem uma papada igual, Mussolini exibia com orgulho a sua. O seu semblante, entre o depravado e o rasca, lembra Carlota Joaquina com os genes de Henrique VIII, o seu discurso eloquente tem laivos de Hitler, de novo Mussolini, Papa Doc, Le Pen e Pinto da Costa. Repare-se na forma de estar: entre o palhaço, o bobo da corte, a padeira de Aljubarrota, e o Bibi, tudo junto. O homem é um modelo a seguir, que o digam os seus admiradores como Durão Barroso que por muito que tentem chegar-lhe aos calcanhares não passam da sola dos sapatos. Imaginem o Alberto João numa passerelle com a roupa interior desenhada por Augustus ou Ana Salazar, na televisão a publicitar uma nova marca de dentífrico ou de água de colónia passeando a prancha de surf pela praia do Guincho, imaginem isso e muito mais. O homem é o arquétipo de todos os modelos, o limbo da perfeição, o catavento da insularidade.
José Saramago, se soubesse escrever tão bem como Jardim fala, escreveria de novo a Jangada de Pedra, ou seja a Jangada de Pedra II, com a ilha da Madeira a aproximar-se do continente e a ficar por cá eternamente colada, entre a Ponta de Sagres e a barra de Sines, com Jardim a presidir em todas as câmaras municipais, áreas protegidas cheias de ananazes resplandecentes e bananeiras anãs, e o dinheiro dos contribuintes continentais a chegar mais depressa à Madeira, sem custos para o utilizador, com a travessia oceânica eliminada.
Por isso já comecei a fazer um regime para engordar, a levar massagens no pescoço para aumentar a papada, a tomar hormonas para fazer cair o cabelo, a frequentar lições de dicção para agarrar o sotaque característico do grande estadista. Quero ser como o Jardim. Quero gozar com esta merda toda como me apetecer e gastar o dinheirinho dos portugueses de qualquer maneira e pedir mais, cada vez mais, e continuar a chamar-lhes cubanos e colonialistas.
Mas na minha opinião Jardim devia ir mais longe, ser mais exigente. Devia exigir uma ilha só para ele, e mais ninguém. Jardim e a sua ilha seriam o cúmulo do cúmulo da perfeição. E até poderia mudar o nome para Robinson Crusoe Jardim?para sempre.
Brusho o super amerdicano
Embora não concorde com a premissa base de "guerra ao terrorismo" da maneira como está a ser efectuada, o texto em http://www.theregister.co.uk/2004/05/24/us_security_fiasco/
merece ser lido.
merece ser lido.
sexta-feira, maio 21, 2004
Auto-estima, sempre!
Agora é que fiquei mesmo confuso. Bem, não é só de agora que estou um pouco confuso, só que agora fiquei ainda mais confuso ao ler o texto ?Auto-estima?!
Estou perfeitamente de acordo, e comungo precisamente do mesmo pensar que o autor deste texto, que se dá pelo nome de Ukabodesinais, apresenta duma forma clara e objectiva, a que já nos habituou.
Não tenho qualqur dúvida quanto ao Miguel Sousa Tavares e sou mesmo um dos seus sequiosos leitores, pela frontalidade e temas escolhidos, pela coragem que demonstra em quase todos os seus escritos, sendo mesmo um dos poucos atiradores de pedras para o charco de merda deste país, possivelmente até o único que tem aceitação pública para o fazer e como tal ainda consegue ver publicado o que escreve.
Deste país, não. Do charco deste país cheio de portugas de merda.
Nunca imaginou o Afonso Henriques que, com o seu altruísmo e determinação, era o iniciador de uma coisa destas ao obrigar um grupo de ibéricos a deixarem de pertencer ao reino de Castela, fundando uma coisa assumida como independente, a que mais tarde vieram a chamar um país, com nome, bandeira, hino e bilhetes de identidade próprios para os seus nativos.
Sobre isto, não tenho qualquer confusão na cabeça.
Agora ao falar de ?auto-estima?, sinceramente, não entendo patavina do que tão ilustre Ukabodesinais quer dizer.
Eu sou totalmente a favôr da ?auto-estima?, mesmo com os gênêrrês cada vez mais a chatearem-nos, mesmo com os diversos governos passados e futuros deste charco a servirem-se da ?auto-estima? para obterem os fundos necessários à compra de submarinos, para financiar as acções de ?paz? em terras do Iraque, para se auto-aumentarem, para construirem os estádios euro2004, para distribuirem os fundos necessários aos ?boys? y ?bôyas? que os aplaudem e lhes mantêm a chama viva, para desenvolver as políticas de dar o milho aos pombinhos cultivado pelos portugas de merda em regime de ditadura democrática, para mandarem para as couves quaisquer iniciativas de humanismo ou de bem estar global, para poderem garantir que o futuro já nem adeus pertence.
Sinceramente, não entendo como alguém de bom senso pode pôr em causa a tal ?auto-estima? que, afinal, ainda é das raras coisinhas que os portugas de merda ainda conseguem manter com elevado gabarito e fruto de muitos e sacrificados esforços.
Por isso estou mais confuso quando me pareceu, ao ler este texto, que me querem criar dúvidas onde elas não existiam.
Será que agora, também fruto da globalização económica e destes tempos modernos, em que finalmente temos pela primeira vez na história da humanidade um império absoluto mundial democrático e que pauta todas as suas acções apenas para criar um mundo mais civilizado e em paz, será que agora até o que para mim era ponto assente como ?auto-estima?, me querem fazer crer que é outra coisa, que nada tem a ver com o que sempre me ensinaram?
Óh meus amigos, sendo que pertencem a este charco de país e que fazem parte destes portugas de merda, pelo menos sejam mais atentos às palavras que usam, e façam até um esforço para se cultivarem um pouco mais, pois usar termos desajustados à lingua portuguesa só contribui para dar confusão. Veja-se o que era dizer ?vaca? sempre que se quer dizer Manuela F. Leite, ou ?putanheiro? quando queremos dizer D. Barroso, ou ?sexualmente alternativo? quando nos referimos a Paulo P., ou ?casa de meretrizes? se nos quisermos referir à sede do PSD, ou ?prostitutas atávicas? se queremos nomear as mães de Bragança, ou ?chulos? se queremos referirmo-nos aos dirigentes do futebol, ou ?capo mafioso? se falamos do Pina Moura, ou "papa peidas" se a conversa incluir o ministro da segurança social......
E isto apenas para pôr os pontos nos iis, que eu não quero mais confusões: ?auto-estima? é, em bom português quer queiram quer não, apenas a expressão que significa ter-se estima pelo automóvel, pelo pópó, pelo carrinho, pelo objecto mais importante que hoje em dia ainda dá alguma felicidade, daí a junção abreviada em ?auto-estima?!
E quanto ao Público de hoje, não percam a única coisa que deve ser lida de ponta a pavio, para além do artigo do M.S.T.: o ?Inimigo Público?, sempre publicado às sextas!
Pois cá para mim, ?auto-estima? sempre!
Estou perfeitamente de acordo, e comungo precisamente do mesmo pensar que o autor deste texto, que se dá pelo nome de Ukabodesinais, apresenta duma forma clara e objectiva, a que já nos habituou.
Não tenho qualqur dúvida quanto ao Miguel Sousa Tavares e sou mesmo um dos seus sequiosos leitores, pela frontalidade e temas escolhidos, pela coragem que demonstra em quase todos os seus escritos, sendo mesmo um dos poucos atiradores de pedras para o charco de merda deste país, possivelmente até o único que tem aceitação pública para o fazer e como tal ainda consegue ver publicado o que escreve.
Deste país, não. Do charco deste país cheio de portugas de merda.
Nunca imaginou o Afonso Henriques que, com o seu altruísmo e determinação, era o iniciador de uma coisa destas ao obrigar um grupo de ibéricos a deixarem de pertencer ao reino de Castela, fundando uma coisa assumida como independente, a que mais tarde vieram a chamar um país, com nome, bandeira, hino e bilhetes de identidade próprios para os seus nativos.
Sobre isto, não tenho qualquer confusão na cabeça.
Agora ao falar de ?auto-estima?, sinceramente, não entendo patavina do que tão ilustre Ukabodesinais quer dizer.
Eu sou totalmente a favôr da ?auto-estima?, mesmo com os gênêrrês cada vez mais a chatearem-nos, mesmo com os diversos governos passados e futuros deste charco a servirem-se da ?auto-estima? para obterem os fundos necessários à compra de submarinos, para financiar as acções de ?paz? em terras do Iraque, para se auto-aumentarem, para construirem os estádios euro2004, para distribuirem os fundos necessários aos ?boys? y ?bôyas? que os aplaudem e lhes mantêm a chama viva, para desenvolver as políticas de dar o milho aos pombinhos cultivado pelos portugas de merda em regime de ditadura democrática, para mandarem para as couves quaisquer iniciativas de humanismo ou de bem estar global, para poderem garantir que o futuro já nem adeus pertence.
Sinceramente, não entendo como alguém de bom senso pode pôr em causa a tal ?auto-estima? que, afinal, ainda é das raras coisinhas que os portugas de merda ainda conseguem manter com elevado gabarito e fruto de muitos e sacrificados esforços.
Por isso estou mais confuso quando me pareceu, ao ler este texto, que me querem criar dúvidas onde elas não existiam.
Será que agora, também fruto da globalização económica e destes tempos modernos, em que finalmente temos pela primeira vez na história da humanidade um império absoluto mundial democrático e que pauta todas as suas acções apenas para criar um mundo mais civilizado e em paz, será que agora até o que para mim era ponto assente como ?auto-estima?, me querem fazer crer que é outra coisa, que nada tem a ver com o que sempre me ensinaram?
Óh meus amigos, sendo que pertencem a este charco de país e que fazem parte destes portugas de merda, pelo menos sejam mais atentos às palavras que usam, e façam até um esforço para se cultivarem um pouco mais, pois usar termos desajustados à lingua portuguesa só contribui para dar confusão. Veja-se o que era dizer ?vaca? sempre que se quer dizer Manuela F. Leite, ou ?putanheiro? quando queremos dizer D. Barroso, ou ?sexualmente alternativo? quando nos referimos a Paulo P., ou ?casa de meretrizes? se nos quisermos referir à sede do PSD, ou ?prostitutas atávicas? se queremos nomear as mães de Bragança, ou ?chulos? se queremos referirmo-nos aos dirigentes do futebol, ou ?capo mafioso? se falamos do Pina Moura, ou "papa peidas" se a conversa incluir o ministro da segurança social......
E isto apenas para pôr os pontos nos iis, que eu não quero mais confusões: ?auto-estima? é, em bom português quer queiram quer não, apenas a expressão que significa ter-se estima pelo automóvel, pelo pópó, pelo carrinho, pelo objecto mais importante que hoje em dia ainda dá alguma felicidade, daí a junção abreviada em ?auto-estima?!
E quanto ao Público de hoje, não percam a única coisa que deve ser lida de ponta a pavio, para além do artigo do M.S.T.: o ?Inimigo Público?, sempre publicado às sextas!
Pois cá para mim, ?auto-estima? sempre!
A Auto-Estima
Gosto de ler os artigos de Miguel Sousa Tavares no Público, mesmo que por vezes, não concorde com tudo o que lá vai escrito. É dos poucos comentadores que não anda a soldo de poderes nem é lambe-botas. Mas não posso deixar de sentir, de cada vez que o leio, um mal estar pela verdade e frontalidade com que escreve. O artigo de hoje (21/05) é um somatório de desilusões e fracassos, violência, corrupção e esperanças perdidas, cá dentro e lá fora. Se já andamos a bater mal devido ao garrote diário deste governo, pior ficamos depois de ler o Miguel. Apesar de conhecermos a verdade dos seus escritos, e a justeza da sua opinião.
Vem isto a propósito da tão badalada auto-estima dos portugueses. O tema, de tão corriqueiro nos dias de hoje já tem direito a conferência. E não posso deixar de sentir algum gozo e alívio ao ler a notícia de abertura deste congresso em que o principal orador foi Vasco Pulido Valente. Mesmo sem simpatizar com os seus escritos, não resisto a citar a intervenção do dito comentarista. Na sua opinião os portugueses não têm falta de auto-estima, têm é auto-estima a mais! E explica: ao longo da nossa história, os fracassos e a culpa foram sempre dos outros, por exemplo, dos jesuítas, dos judeus, dos absolutistas, dos monárquicos, dos fascistas, dos comunistas, e por aí fora. Ou seja, os portugueses têm tanta auto-estima que não admitem o seu próprio fracasso. E mais: as políticas para melhoria da nossa condição são sempre importadas de experiências no estrangeiro, para que se alguma coisa falhar a culpa não recaia em cima de nós. E conclui Vasco Pulido Valente: para encontrarmos o caminho do progresso temos de perder a nossa auto-estima, pois só se aprende com os nossos próprios erros.
Citando a notícia, parece que esta opinião fez agitar a plateia que reagiu com contra argumentos primários típicos da ?inteligentzia? dominante actual (vide Público de 21/05, pág. 11), e que no final perguntou de que modo V.P. Valente resolveria o actual estado depressivo dos portugueses.
Resposta deliciosa: com um novo ciclo de prosperidade, pois se houver mais dinheiro as pessoas sentem-se logo melhor, a depressão passará, e conferências deste tipo deixarão de ter razão de ser.
Para terminar, esclareço que não sou accionista do Público, nem amigo do Miguel Sousa Tavares, mas se não concordarem com o que atrás foi escrito garanto-vos que a culpa não é minha, é deles.
Vem isto a propósito da tão badalada auto-estima dos portugueses. O tema, de tão corriqueiro nos dias de hoje já tem direito a conferência. E não posso deixar de sentir algum gozo e alívio ao ler a notícia de abertura deste congresso em que o principal orador foi Vasco Pulido Valente. Mesmo sem simpatizar com os seus escritos, não resisto a citar a intervenção do dito comentarista. Na sua opinião os portugueses não têm falta de auto-estima, têm é auto-estima a mais! E explica: ao longo da nossa história, os fracassos e a culpa foram sempre dos outros, por exemplo, dos jesuítas, dos judeus, dos absolutistas, dos monárquicos, dos fascistas, dos comunistas, e por aí fora. Ou seja, os portugueses têm tanta auto-estima que não admitem o seu próprio fracasso. E mais: as políticas para melhoria da nossa condição são sempre importadas de experiências no estrangeiro, para que se alguma coisa falhar a culpa não recaia em cima de nós. E conclui Vasco Pulido Valente: para encontrarmos o caminho do progresso temos de perder a nossa auto-estima, pois só se aprende com os nossos próprios erros.
Citando a notícia, parece que esta opinião fez agitar a plateia que reagiu com contra argumentos primários típicos da ?inteligentzia? dominante actual (vide Público de 21/05, pág. 11), e que no final perguntou de que modo V.P. Valente resolveria o actual estado depressivo dos portugueses.
Resposta deliciosa: com um novo ciclo de prosperidade, pois se houver mais dinheiro as pessoas sentem-se logo melhor, a depressão passará, e conferências deste tipo deixarão de ter razão de ser.
Para terminar, esclareço que não sou accionista do Público, nem amigo do Miguel Sousa Tavares, mas se não concordarem com o que atrás foi escrito garanto-vos que a culpa não é minha, é deles.
quarta-feira, maio 12, 2004
Kill Bill, vol. 2
Viram o vol. 1? Não? De que estão à espera?
Não percam este vol. 2. O sr. Tarantino (lunático, sádico, genial) surpreende-nos com esta dupla dose de Kill Bill. Pode não ser o seu melhor filme, mas é sobretudo o mais cinéfilo e divertido, apesar da violência que desponta entre as longas cenas de diálogo. Por aqui passam citações de filmes de kung-fu e western-spaghetti, e não seria surpresa nenhuma ver surgir em qualquer cena o fantasma de Bruce Lee, Charles Bronson a tocar harmónica, ou Clint Eastwood a fumar o seu charuto enquanto despacha meia dúzia de pistoleiros. Relembro cenas de antologia: o encontro com Bill na cena do casamento, o incrível diálogo da protagonista com a assassina sobre o teste de gravidez, a fabulosa cena do caixão, com o écran todo o negro e o som a espalhar o horror da situação pelo espectador. A banda sonora é magnífica, e também por ela vale a pena ver este filme. Mas, e sobretudo, é um crime não ver Uma Thurman naquele que deve ser o papel da sua vida. A actriz domina todo o filme e todas as cenas, e a qualidade dos secundários mais não faz que realçar a sua presença. Deixem-se de merdas, esqueçam preconceitos e cinefilias de trazer por casa e vão já ver este filme inesquecível.
Não percam este vol. 2. O sr. Tarantino (lunático, sádico, genial) surpreende-nos com esta dupla dose de Kill Bill. Pode não ser o seu melhor filme, mas é sobretudo o mais cinéfilo e divertido, apesar da violência que desponta entre as longas cenas de diálogo. Por aqui passam citações de filmes de kung-fu e western-spaghetti, e não seria surpresa nenhuma ver surgir em qualquer cena o fantasma de Bruce Lee, Charles Bronson a tocar harmónica, ou Clint Eastwood a fumar o seu charuto enquanto despacha meia dúzia de pistoleiros. Relembro cenas de antologia: o encontro com Bill na cena do casamento, o incrível diálogo da protagonista com a assassina sobre o teste de gravidez, a fabulosa cena do caixão, com o écran todo o negro e o som a espalhar o horror da situação pelo espectador. A banda sonora é magnífica, e também por ela vale a pena ver este filme. Mas, e sobretudo, é um crime não ver Uma Thurman naquele que deve ser o papel da sua vida. A actriz domina todo o filme e todas as cenas, e a qualidade dos secundários mais não faz que realçar a sua presença. Deixem-se de merdas, esqueçam preconceitos e cinefilias de trazer por casa e vão já ver este filme inesquecível.
segunda-feira, maio 10, 2004
A DIALÉCTICA DA INCOMPETÊNCIA E A LIBERALIZAÇÃO DA MENTIRA
Os supostos culpados de pedofilia estão todos cá fora menos um.
Esse um é o único acusado que não tem uma conta bancária choruda, nem advogados de nomeada, nem amigos poderosos.
Pergunta-se:
Estarão os outros inocentes? Se estão, alguém mentiu ao acusá-los, ou a investigação se enganou e foi incompetente, ou o Ministério Público não foi suficientemente arguto a elaborar a acusação.
Outra: no verão do ano passado morreram em Portugal mais de 1500 pessoas por excesso de calor.
Na altura, o Ministro da Saúde apenas identificou meia dúzia de vitimas. Agora, quase um ano passado o ministério divulga uma extensa lista de mortes causadas pelo calor excessivo.
Das duas uma: ou o ministro foi incompetente e não investigou na devida altura as causas das mortes, ou mentiu descaradamente.
O Governo foi interpelado pelo deputado do BE sobre alegados financiamentos da CGD a um grupo económico americano ligado à família Bush para aquisição de uma parte da GALP. Ou seja, sendo a CGD a instituição bancária onde a maioria dos portugueses deposita as suas economias é justo que essa entidade se sirva do nosso dinheiro para financiar uma empresa estrangeira para a compra de uma empresa nacional? Mais: o representante português dessa empresa em Portugal chama-se Ângelo Correia, e faz parte do PSD.
Alguns jornais, entre eles o insuspeito Expresso, trazem algumas luzes sobre o tal negócio e as ligações da empresa Carlysle às empresas de Bin Laden. Quando o 1º ministro Durão Barroso se confrontou com as perguntas de Francisco Louçã pouco faltou para lhe chamar mentiroso e caluniador.
Mas entretanto a CGD confirma o financiamento, só possível com o aval do Estado, e Ângelo Correia diz que não.
Como é? Quem mente neste negócio? O 1º ministro? Ângelo Correia? O Presidente da CGD? Francisco Louçã? Será Ângelo Correia assim tão incompetente que não saiba o que se passa na empresa de que é representante? E o 1º ministro, desconhece os negócios em que se envolve o grande banco do estado?
Conclusão:
Se alguém foi incompetente e encobriu os seus erros, então está a mentir.
Se alguém mentiu no meio de toda esta trapalhada, então foi manifestamente incompetente a encobrir a verdade, pois as suspeitas de que algo não está bem vieram ao de cima.
Resumindo: o único que não mente é o ministro Bagão Félix que, segundo o Expresso, teve que recorrer a um centro de Saúde no Alentejo para lhe ser extraído um espinho de cacto duma mão, acidente grave contraído durante o fim de semana na sua herdade alentejana, quando practicava jardinagem. Acredito que o ai que o ministro soltou aquando da picada foi realmente sincero.
Tadinho!
Esse um é o único acusado que não tem uma conta bancária choruda, nem advogados de nomeada, nem amigos poderosos.
Pergunta-se:
Estarão os outros inocentes? Se estão, alguém mentiu ao acusá-los, ou a investigação se enganou e foi incompetente, ou o Ministério Público não foi suficientemente arguto a elaborar a acusação.
Outra: no verão do ano passado morreram em Portugal mais de 1500 pessoas por excesso de calor.
Na altura, o Ministro da Saúde apenas identificou meia dúzia de vitimas. Agora, quase um ano passado o ministério divulga uma extensa lista de mortes causadas pelo calor excessivo.
Das duas uma: ou o ministro foi incompetente e não investigou na devida altura as causas das mortes, ou mentiu descaradamente.
O Governo foi interpelado pelo deputado do BE sobre alegados financiamentos da CGD a um grupo económico americano ligado à família Bush para aquisição de uma parte da GALP. Ou seja, sendo a CGD a instituição bancária onde a maioria dos portugueses deposita as suas economias é justo que essa entidade se sirva do nosso dinheiro para financiar uma empresa estrangeira para a compra de uma empresa nacional? Mais: o representante português dessa empresa em Portugal chama-se Ângelo Correia, e faz parte do PSD.
Alguns jornais, entre eles o insuspeito Expresso, trazem algumas luzes sobre o tal negócio e as ligações da empresa Carlysle às empresas de Bin Laden. Quando o 1º ministro Durão Barroso se confrontou com as perguntas de Francisco Louçã pouco faltou para lhe chamar mentiroso e caluniador.
Mas entretanto a CGD confirma o financiamento, só possível com o aval do Estado, e Ângelo Correia diz que não.
Como é? Quem mente neste negócio? O 1º ministro? Ângelo Correia? O Presidente da CGD? Francisco Louçã? Será Ângelo Correia assim tão incompetente que não saiba o que se passa na empresa de que é representante? E o 1º ministro, desconhece os negócios em que se envolve o grande banco do estado?
Conclusão:
Se alguém foi incompetente e encobriu os seus erros, então está a mentir.
Se alguém mentiu no meio de toda esta trapalhada, então foi manifestamente incompetente a encobrir a verdade, pois as suspeitas de que algo não está bem vieram ao de cima.
Resumindo: o único que não mente é o ministro Bagão Félix que, segundo o Expresso, teve que recorrer a um centro de Saúde no Alentejo para lhe ser extraído um espinho de cacto duma mão, acidente grave contraído durante o fim de semana na sua herdade alentejana, quando practicava jardinagem. Acredito que o ai que o ministro soltou aquando da picada foi realmente sincero.
Tadinho!
segunda-feira, abril 19, 2004
Bocas
1) Durão critica a Espanha por por abandonar o Iraque. Com tantos bicos de pés será que é desta que o Bush o contrata para dançar o Lago dos Cisnes?
2) Será que esta critica foi a mando do amigo Aznar? Ou do amigo Bush? Ou do amigo Tony Blair?
Ou Durão pensou só com a sua cabeça? Tem a cabeça dura o Durão…
3) O cabeça de lista do PSD às eleições europeias é Deus Pinheiro. Consta que o homenzinho deixou uma partida de golfe a meio quando era comissário europeu. Uma boa oportunidade para reatar o joguinho.
4) Eureka! A RTP já dá lucro! É claro que nestas contas não entra a rescisão de contrato de cerca de 2000 trabalhadores e respectivas indemnizações. Como é fácil ser gestor neste país!
5) Bagão Félix aconselha os empresários a darem para já os 25 dias de férias aos seus trabalhadores. Consta que um deles sofreu uma indigestão depois de um ataque de riso e que outro deu os parabéns ao ministro pelo seu eloquente humor negro…
6) Alguém tem de explicar ao ministro Bagão que ainda faltam dois anos para as eleições legislativas.
7) Pina Moura vai gerir a Iberdrola em Portugal. Assim se pagam favores aos compinchas.
8) Para acabar: consta que nos meios ultra secretos do Pentágono já se pensa em contratar Sadam Hussein para pôr ordem no Iraque…
2) Será que esta critica foi a mando do amigo Aznar? Ou do amigo Bush? Ou do amigo Tony Blair?
Ou Durão pensou só com a sua cabeça? Tem a cabeça dura o Durão…
3) O cabeça de lista do PSD às eleições europeias é Deus Pinheiro. Consta que o homenzinho deixou uma partida de golfe a meio quando era comissário europeu. Uma boa oportunidade para reatar o joguinho.
4) Eureka! A RTP já dá lucro! É claro que nestas contas não entra a rescisão de contrato de cerca de 2000 trabalhadores e respectivas indemnizações. Como é fácil ser gestor neste país!
5) Bagão Félix aconselha os empresários a darem para já os 25 dias de férias aos seus trabalhadores. Consta que um deles sofreu uma indigestão depois de um ataque de riso e que outro deu os parabéns ao ministro pelo seu eloquente humor negro…
6) Alguém tem de explicar ao ministro Bagão que ainda faltam dois anos para as eleições legislativas.
7) Pina Moura vai gerir a Iberdrola em Portugal. Assim se pagam favores aos compinchas.
8) Para acabar: consta que nos meios ultra secretos do Pentágono já se pensa em contratar Sadam Hussein para pôr ordem no Iraque…
sexta-feira, abril 02, 2004
Além de F(P) tem de se ser lambe cús
Pois, tenho pena mas tenho de voltar aos F(P).
Esta m... deste governo, para além de nos enganar em empregos, preços e condições de trabalho, alinhar com o cartel das petroliferas que, desde a liberalização tem sempre sido a aumentar (o peixe podre diz que é o mercado - palhaço!) vem agora dizer que a avaliação dos F(P) passa a ser diferente.
Assim vamos passar a ter uma análise por Objectivos com um peso de 60%,Competências com 30% e finalmente Atitude Pessoal com 10%.
Começando pela última foi finalmente oficializado aquilo que já se sabia à muito tempo. PARA SER PROMOVIDO É PRECISO LAMBER O CÚ AO CHEFE. Que agora isso só pese 10% é simplesmente para disfarçar.
Quanto à competência nada a dizer .... excepto que com 30% de peso, se isto fosse real TODOS OS MINISTROS, SECRETARIOS, SUB-SECRETARIOS e OUTROS NOJOs, iriam já para a rua. Ahhh! pois! eles não são F(P) (de funcionário público) mas sim F(P) (a outra interpretação).
De qualquer modo então teremos directores e quejandos todos na rua. DUVIDO.
Finalmente os Objectivos - mas como se pode pensar em analisar objectivos se os chefes e chefinhos F(P) raramente dão objectivos concretos (que muito provavelmente também não recebem dos chefões).
Portanto sejamos realistas: o peso será ATITUDE PESSOAS-60%, OBJECTIVOS-30%, COMPETÊNCIAS-10%.
Para acabar, por acaso já notaram que por acaso (e só por acaso) não existe ninguém conotado com os partidos do poder nos processos da Casa Pia (piu, cala-te boca!)
Esta m... deste governo, para além de nos enganar em empregos, preços e condições de trabalho, alinhar com o cartel das petroliferas que, desde a liberalização tem sempre sido a aumentar (o peixe podre diz que é o mercado - palhaço!) vem agora dizer que a avaliação dos F(P) passa a ser diferente.
Assim vamos passar a ter uma análise por Objectivos com um peso de 60%,Competências com 30% e finalmente Atitude Pessoal com 10%.
Começando pela última foi finalmente oficializado aquilo que já se sabia à muito tempo. PARA SER PROMOVIDO É PRECISO LAMBER O CÚ AO CHEFE. Que agora isso só pese 10% é simplesmente para disfarçar.
Quanto à competência nada a dizer .... excepto que com 30% de peso, se isto fosse real TODOS OS MINISTROS, SECRETARIOS, SUB-SECRETARIOS e OUTROS NOJOs, iriam já para a rua. Ahhh! pois! eles não são F(P) (de funcionário público) mas sim F(P) (a outra interpretação).
De qualquer modo então teremos directores e quejandos todos na rua. DUVIDO.
Finalmente os Objectivos - mas como se pode pensar em analisar objectivos se os chefes e chefinhos F(P) raramente dão objectivos concretos (que muito provavelmente também não recebem dos chefões).
Portanto sejamos realistas: o peso será ATITUDE PESSOAS-60%, OBJECTIVOS-30%, COMPETÊNCIAS-10%.
Para acabar, por acaso já notaram que por acaso (e só por acaso) não existe ninguém conotado com os partidos do poder nos processos da Casa Pia (piu, cala-te boca!)
quinta-feira, abril 01, 2004
Parece que são bruxóffs
O uKabdsinais mandou o que se segue, que merece divulgação e apoio por parte da TM.
Este artigo do jornal "Pravda" da Federação Russa, resume bem aquilo que toda gente sente e diz em voz baixa; falta-lhe, talvez, referência a um aspecto fundamental do diagnóstico do estado actual da nossa psique colectiva, isto é, a acção extremamente negativa, "desinformativa" e imbecilizante dos media lusitanos.
São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vida a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a
realidade no país.
Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas. Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são. Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país. O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar.
O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura. A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis. Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente. Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.
Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele. A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" que se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu, mas com a não governação do primeiro-ministro José Barroso, voltou. Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional? o Euro 2004. O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal. É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola. Mas o que é que acontece?
Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, o que se ouve em Portugal por todo o lado é que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão adequados ou que vai haver problemas com hooliganismo ou com terrorismo.
Disparate! Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfico aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando? Só se fossem as FP-25 de Abril.
Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instilar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país? Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa. Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais. Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com o cartaz "Comam o que quiserem por £5.45 - 9 Euros, ou um pouco menos.
Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
Se bem que Portugal é um país pequeno, também o é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda. Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.
O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais.
O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta? Corta, corta, corta.
O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de emprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger. Quão conveniente por isso que o país fale de
pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos. O que fizeram? Absolutamente nada. Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se. Então, onde estão as políticas de
salvação? Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora. Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional.
O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos? O José Barroso está a fazê-lo? Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria que assola Portugal.
Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se. Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru Versão portuguesa
ATENÇÃO QUE ISTO NÃO REPRESENTA O ENDOSSO DA TM A QUALQUER COR POLÍTICA EM ESPECIAL
Espero não estar a infringir quaisquer direitos de autor mas se tal acontecer digam que se tira isto.
Este artigo do jornal "Pravda" da Federação Russa, resume bem aquilo que toda gente sente e diz em voz baixa; falta-lhe, talvez, referência a um aspecto fundamental do diagnóstico do estado actual da nossa psique colectiva, isto é, a acção extremamente negativa, "desinformativa" e imbecilizante dos media lusitanos.
São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vida a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a
realidade no país.
Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas. Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são. Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país. O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar.
O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura. A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis. Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente. Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.
Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele. A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" que se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu, mas com a não governação do primeiro-ministro José Barroso, voltou. Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional? o Euro 2004. O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal. É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola. Mas o que é que acontece?
Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, o que se ouve em Portugal por todo o lado é que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão adequados ou que vai haver problemas com hooliganismo ou com terrorismo.
Disparate! Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfico aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando? Só se fossem as FP-25 de Abril.
Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instilar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país? Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa. Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais. Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com o cartaz "Comam o que quiserem por £5.45 - 9 Euros, ou um pouco menos.
Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
Se bem que Portugal é um país pequeno, também o é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda. Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.
O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais.
O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta? Corta, corta, corta.
O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de emprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger. Quão conveniente por isso que o país fale de
pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos. O que fizeram? Absolutamente nada. Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se. Então, onde estão as políticas de
salvação? Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora. Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional.
O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos? O José Barroso está a fazê-lo? Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria que assola Portugal.
Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se. Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru Versão portuguesa
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