Não sei se é a falta de tempo, de paciência, de inspiração, de tusa, etc. mas NINGUÉM ESTÁ A ESCREVER NESTA MERDA.
Como não sei o que dizer ou melhor, só me apetece dizer asneiras e actualmente, nem essas conseguem exprimir o meu estado de espírito, pois qualquer gajo (e gaja) as utiliza, mesmo as mais obscenas e escatológicas (20 anos atrás até um carroceira corava com as asneiras que agora, uma miúda de 14 anos, tem na ponta da lingua), como ia dizendo, como não sei o que dizer (isto está a ficar esquisito) vou fazer aquilo que no futebol e na política fazem - uma fuga para a frente.
Depois de uma pesquisa aturada e apurada na minha extensa biblioteca (cerca de 50 cm.) encontrei finalmente as palavras capazes de exprimir a minha ira - com mil milhões de macacos, raios e coriscos, espécie de cro-magnon, mameluco, macrocéfalo, rocambole, ectoplasma, filoxera, diplodocus, filibusteiro, megalómano, antropopiteco, colocíntida, sátrapa, bando de emplastros, extracto de pepino de conserva, semente de valdevinos, micróbio da cólera, ostrogodo.
Que alívio, graças ao capitão Hadoque amigo de peito de TinTim, tenho finalmente um conjunto de superlativos absolutamente simples, potentemente artilhados para substituir as caral..das que agora se dizem para aí a torto e a direito. Até o merdas do Rui Unas as diz em directo no Cabaret da Coxa e as poê no genérico do programa.
Estas palavras têm a vantagem de provocarem o espanto, obrigarem o atingido a parar e, muitas das vezes, a ficar com cara de parvo por não saber o que significam (e isto, com o estado actual da educação, será cada vez mais frequente) - o que se pode pedir mais de uma ASNEIRA.
Adeus, súcia de energúmenos
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