terça-feira, janeiro 27, 2004

O resto da Função Pimbica

Tenho de fazer uma ressalva.
Quando falo em FP, só incluo os burrocratas que estão nos Ministérios, Camaras Municipais e quejandos, EXCLUÍNDO EXPLICITAMENTE os profissionais do ensino, saude e forças militares ou "da ordem".
Todos esses merecem tratamento à parte porque (exceptuando os militares que passam o tempo a roçar o cu pelas paredes) são (ou deveriam ser) profissionais qualificados que exercem e em certos casos com grandes sacrifícios, a sua profissão.

Numa classificação (sempre em revisão) de grupos (de animais) que contribuiem para o avanço da qualidade do ser humano (não é bem isto, mas quando arranjar melhor frase emendo) teremos, nos ultimos 5 lugares:

- Caçadores (costuma-se dizer cães de caça mas os donos é que têm a culpa) - no prazer de matar desnecessariamente os humanos têm a primazia distanciada. Comprem antes uma máquina fotográfica e fotografem - não matem.

- forças da ordem (??) - como exemplo de humanos sem nada na cabeça (ou pelos menos não usam o que têm) - devem ter sido proibídos de interpretar a lei e usam-na à risca, mas como ela foi feita por "homens de leis" que não são minimamente coerentes (e têm de deixar sempre uma fuga ou interpretações alternativas para os advogados ganharem dinheiro) muitas das vezes só fazem borrada.

- advogados - desapareciam se fosse criada uma linguagem lógica e sem ambiguidades para descrever as leis. Faz lembrar o Regresso ao Futuro II (creio qué este)....

- funcionários públicos - aquele grupo de burrocratas que só existe para criar mais papeis que vão justificar mais burrocratas que criam mais papeis ... and so on.

- políticos - pelo menos os nossos mas creio que na "maior democracia" - os amerdicanos - também têm lá uns ricos f(p).

Falemos dos políticos - para já, por minha definição são equivalentes a ténias (também conhecidas por lombrigas, acho) pois, para além de não terem qualquer coluna dorsal (dobram-se ou curvam-se para todos os lados, não mantendo uma postura coerente e integra) deliciam-se na merda e vivem à custa do seu hospedeiro (o Zé Povinho estúpido). Houve uma altura que os identifiquei como minhocas mas era ofende-las pois elas andam num elemento mais limpo - a terra - e fazem trabalho útil.

O político é um profissional da politica (uma La Pallissada) que tem como actividade:
1 - Enganar toda a gente (inclusivé a si próprio, que nos casos mais extremos chega a acreditar naquilo que lhe dizem que deve dizer),
2 - Falar muito, usando palavras grandiosas e pouco entendíveis pelo povo (assim os parvos até julgam que eles são uns SRS. DOUTORES),
3 - Mudar de ponto de vista conforme donde sopra o voto (desculpem - o vento),
4 - Nunca mas NUNCA cumprir promessas feitas (senão perdem a hipotese de mais possiveis promessas futuras),
5 - Preparar o mais rapidamente possivel o seu futuro, vendendo-se a quem der a melhor reforma dourada.

Sem pretender de modo nenhum ofender os actores, há que os compare aos políticos. Excepto em casos raros em que isso realmente aconteceu (só com os amerdico-palhaços) é impossivel comparar, mesmo um mau actor com um bom político (no caso do Swartzenegger (merda, não sei sé assim mas tou-me nas tintas) temos um mau actor e ainda um político em estágio).
O actor actua segundo um texto bem escrito integrado numa peça que conta uma história. Um político não tem nada escrito, a peça prega-nos a nós inventando histórias.
O actor antes de uma peça, estuda-a e treina - se é bom actor integra-se totalmente no personagem - vive-o.
O político não estuda, muda de opinião como muda de peugas (ambas cheiram mal) e nunca se confunde com nada - ele não é nada.

A diferença entre um militar e um político é que, embora não goste dos militares, estes arriscam a vida ao defenderem qq coisa e até os generais podem morrer, enquanto que é rarissimo um político ser levado à pedra pelas burrices que fez ao dirigir um país.
Só nas revoluções é que por vezes eles são mortos (até neste aspecto somos um fraco povo de merda - não matámos nenhum!).

Para tentar equilibrar as coisas e fazer com que os políticos paguem alguma coisa, proponho que as folhas de votos para eleições fossem diferentes, passando a ter:
1 - Cada partido era sempre votado por 1 X 2 e somava pontos como no futebol.
2 - quem votasse 2 no partido no poder era obrigado a classificá-lo em termos de castigo, de 1-5.

No ponto 1, parece que segundos estudos, este é um método mais correcto de representar a vontade geral (ah carago que o futebol tem sempre razão).
Quanto ao ponto 2 criavam-se "quintas de trabalhos esforçados" onde os políticos do ex-governo deveriam sofrer as asneiras do que fizeram durante o seu reinado (aceitam-se sugestões) e segundo o tempo proporcional ao castigo atribuido.

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