Pronto. Algum dia tinha de acontecer. As luminárias sem ponta de imaginação que dominam Hollywood logo tinham de inventar o impensável: o cow-boy gay.
É uma sorte os putos de hoje não brincarem mais aos índios e aos cow-boys, senão imaginem o que faria o “daddy” falso puritano, seguidor incondicional da política do sr. Bush, atrasado mental como ele e mais 78,531% de americanos, ouvir o rebento anunciar que vai brincar aos índios e cow-boys com o vizinho do lado...
Os putos cibernéticos de hoje não sabem o que é um filme de cow-boys à maneira, a sacar a pistola à velocidade da luz, limpar o sebo a todo o bandido que lhe apareça pela frente, pregar uns valentes murros em meia dúzia de energúmenos, massacrar uma tribo de índios inteira, e ainda por cima rematar os feitos com um valente chocho na bétinha lá para o fim do filme, ou deixá-la lavada em desgosto e pranto enquanto desaparece solitário montado no fiel cavalo num crepúsculo vermelho e laranja...
Não estou a ver os meus heróis de infância a engolirem a palhinha como os totós de Brokeback Mountain. Não consigo sequer imaginar o John Wayne a enrabar o Robert Mitchum, nem o Clint Eastwood a fazer sexo oral com o Charles Bronson.
Façam lá filmes com vampiros gay, polícias gay, yuppies gay, James Bond gay (ei, esta devia ser fixe!) mas por favor, cow-boys gay é a destruição pragmática do imaginário infantil de muita gente. É como se o Cavaco vestisse as roupas da Maria na tomada de posse, estão a ver?
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