quarta-feira, março 08, 2006

Dia Internacional da Mulher

Sendo eu um defensor incontestável da igualdade de oportunidades entre os humanos, sem olhar a sexos ou à falta deles, mas defendendo acima de tudo a competência para além dos sexos ou da falta deles, declaro aqui o meu total desacordo em relação à percentagem de cotas para as mulheres. Se esta medida for posta em prática, com quantas mulheres incompetentes terei de lidar no futuro? Quem aguenta 10% de Manuelas Ferreiras Leites, 12% de Zézinhas Nogueiras Pintos, 23,4% de Marias Cavacos Silvas? Já imaginaram estas senhoras no Parlamento a discutir o preço do novelo de lã e o melhor detergente para lavar a roupa de côr? E pior do que isso, muito pior do que isso, tentarem descobrir a melhor maneira de lixar ainda mais os portugas, ainda mais do que os seus amigos homens, maridos ou amantes têm andado a fazer de há muitos anos a esta parte? Imaginem a conversa “ os gajos não conseguem lixar esta merda tão bem como nós! Nós mulheres vamos ser muito pior do que eles!”
Sim, porque de certeza as Mulheres competentes serão postas de lado e obrigadas a ir pregar para outra freguesia, tal como sempre fizeram os homens realmente competentes.
Quando os lugares chave deste país, sejam no governo, no parlamento ou nas grandes empresas estiverem entregues a altas competências como Cinhas Jardins, Teresas Guilhermes ou Julias Pinheiros não se admirem se um dos candidatos à Presidência da República for o Zézé Camarinha. Ou o Marco Paulo. Ou a Ágata.

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