Kill Bill

Fui ver o último Tarantino, o ?Kill Bill?.
O sacana está cada vez mais doido, pois consegue que um humilde espectador como eu chegue ao fim do filme à espera de mais, de mais filme, mais sangue ao litro, de mais vinganças da Uma Thurman. E de mais gajas, sim porque este é sobretudo um filme de gajas: boas, más, sádicas, assassinas, e nem um par de mamas põe à mostra!
Nunca gostei de filmes de artes marciais, mas a batalha perto do final entre a vingadora e um exército de samurais estilo yuppie é um verdadeiro achado em termos cinematográficos. Qualquer matadouro clandestino parece um infantário ao pé de tamanha carnificina!
Mais: as citações de cinematografias consideradas menores (western spaghetti, kung-fu, policiais série B, etc..) são excelentes e feitas com gozo evidente.
Limpem as cabecinhas dos Godards, dos Bergmans, dos Oliveiras, e ganhem total disponibilidade para este gozo puro e duro à moda do Tarantino, que ainda por cima é cinema!