Da crónica de Luís Delgado no Diário Digital de 1 de Outubro:
"Dos 15 indicadores que esta semana já foram e serão conhecidos nos EUA, Europa e Portugal, uns são muito bons, outros assim-assim, e os restantes desanimadores. É a economia no seu estado mais puro."
La Palisse que se cuide...
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O Ministro da Ciência e Ensino Superior, Pedro Lynce, demitiu-se por vir a público o favorecimento da filha do seu comparsa no Governo, o ministro Martins da Cruz, no preenchimento de vaga em Medicina sem as exigências mínimas requeridas. O que pensarão disso os alunos que não entraram em Medicina por alguns centésimos a menos que a média exigida?
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Os deficientes vão passar a pagar os dísticos de identificação para colocar nos seus automóveis. Das duas uma: ou a ministra Ferreira Leite vê nesta atitude uma nova fonte de receitas (Portugal tem 1 milhão de deficientes!) ou o ministro Bagão Félix vai ter de rezar mais ave-marias para ser perdoado de mais este pecado.
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Novas regras de promoção na Função Pública: só quem for avalido com "muito bom" é que será promovido. Mas as promoções estão limitadas a apenas 5% da totalidade dos "muito bons".
Brilhante! E depois venham queixar-se que os funcionários públicos não fazem nada, tratam mal o público, produzem pouco, etc..
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Sugestões:
O suplemento "Inimigo Público" do jornal Público todas as sextas-feiras.
As crónicas de Miguel Sousa Tavares no mesmo jornal também às sextas.
Comprar o Expresso todos os sábados e colocá-lo rápidamente no contentor de lixo mais próximo.
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Aviso aos tripulantes:
Não escrevam, não dêm ideias para o site, não comam, não bebam, não fumem, não leiam, não desabafem, não fodam, não façam nada.
Deixem-se estar quietinhos, muito sossegadinhos nos vossos cantinhos, a pensar no desfecho da telenovela, nos números do totoloto, na fila da caixa do supermercado, na conta da luz do mês que vem.
Não façam nada.
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