terça-feira, julho 22, 2003

Simplesmente Débora!

Uma amiga minha, que teve a pouca sorte de ter entrado no "Cesto da Gávea", pediu-me encarecidamente para publicar a sua carta que me entregou mediante ter-me feito uns pequenos favores durante a última madrugada, e dos quais ainda estou um pouco cambalido. Mas promessa é promessa e assim, cá vai:
"Chamo-me Débora Sílvia mas todos me conhecem por Sílvia do broche, e os mais íntimos me chamam simplesmente Débora. Para já digo que não sou loira pois pinto os cabelos de castanho marron, embora os de baixo mantenha na côr original de loiros claros.
Fiquei perfeitamente estrupefacta ao ler as vossa alarvidades e de imediato meti as mãos na caneta, aliás instrumento que domino perfeitamente, para deixar aqui o meu mais viamentemente grito de revolta por tão baixo palavreado que a tripulação maravilha (??) usa num meio que é visto por criancinhas, velhinhos e até padres e freiras. Atão os sinhores dão-se ao desplanto de escreverem palavrões a torto e direito, sem se importarem com o mal que podem estar a causar a tantas pissôas de bem e bom curação!
Porque é que, em vez de despejarem o esperma da vossa má educação na internet não falam comigo, ou com amigas minhas, e logo seriam atendidos duma forma crucial para despejarem-nos de uma maneira mais consitânea com a condição de marinheiros.
Óh meus amigossss...Se não têm tomates para beberem redbules e icetea de mangas, refugiando-se apenas no tintol e bejecas, não venham para aqui dar lições ao pissoal! Já estou farta, e as minhas amigas também, de esgalhar pívias a pseudóintelectuais e depois safarem-se sem pagar, deixando-me a braços com o empregado da leitaria que à força quer que eu pague a meia de leite ou mesmo com o táxista que quer sempre cobrar a bandeirada.
Vejam lá se evitam as asneiras, frases picantes, ideias indecurosas e, acima de tudo, vejam lá se param com essa merda de axincalharem nós, as mulheres deste país, que andamos aqui que nem umas desgraçadas a dar a peida e oito cêntimos para fingirmos que somos pudícas e boas mamas de família.
Despeço-me de todos os tripulantes com muitos bejinhos e desejosa de dar umas voltinhas no vosso barco, mas só se fôr no mar da palha que não tem ondas, é baixinho e fica perto da minha amiga Sónia Sofia que é danadinha para marujos. Tchau e melhoras rápidas.
Desta que sassina, simplesmente Débora"

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