quinta-feira, junho 09, 2005

A convite do Cestodagávea, esteve recentemente em Portugal o ilustre pensador do Burkina-Faso Zsse Mtoma Gamako, autor de diversos estudos e artigos de opinião sobre o nosso país. Eis aqui a entrevista.
Professor, quando começou a interessar-se pelo nosso país?
Foi quando iniciei uns estudos sobre parapsicologia e ovnilogia. Actualmente estou mais ligado à pedo-psiquiatria.
Como vê o futuro de Portugal no meio de todas estas dificuldades?
Vejo com muita esperança. Faz-me lembrar o meu país há 15 anos atrás.
Num dos seus artigos escreveu que Portugal é um país deslocado. Porquê?
Não vejo o vosso país como um país europeu. Tem mais a ver com África ou com a América Latina.
Então defende a deslocalização de Portugal para outro continente?
Deixe-o ficar onde está. Tanto a América do Sul com África já têm problemas que cheguem.
Conhece os politicos portugueses?
Não preciso. Basta-me o João Jardim.
Porquê?
Não sei. Talvez porque tem muito de Bokassa, de Mobutu, de Kumba Ialá...
E o que pensa do trabalho de Durão Barroso como Presidente da Comissão Europeia?
Quando éramos colonizados, os brancos também colocavam um preto como chefe de gabinete para disfarçar.
Na sua opinião, qual o papel de Portugal nas relações com África?
Essa é uma pergunta para que não estava preparado. De qualquer modo acho que Portugal deve manter-se o mais afastado possível de África.
Porquê?
Você faz demasiadas perguntas.
Pode explicar a razão porque veste sempre uma camisola da selecção portuguesa com o nome de Figo?
Já perguntaram ao Kumba Ialá porque usa um barrete vermelho? A propósito, onde está o Gilberto Madaíl? O gajo ficou de aparecer para me entregar o cheque.
Antes de vir a Portugal manisfestou interesse em visitar a lixeira de Trajouce. Porquê?
Qualquer povo se mede pela qualidade do lixo que produz. Estou muito interessado no lixo mediático português.
Quanto tempo pensa ficar em Portugal?
Ainda não decidi. A propósito, quando parte o próximo avião para Madrid?
Que mensagem quer deixar aos portugueses?
Assim de repente...Olhe, envio depois um SMS, pode ser?
Para terminar, quando é que pensa voltar ao nosso país?
Você faz demasiadas perguntas...

O reportér do Cestodagávea agradece o patrocínio do Banco Espirito Santo e da influência do major Valentim Loureiro na realização desta entrevista.

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