Estou triste. E muito desiludido. Andei eu a rezar padre-nossos e ave-marias todos os dias após o pequeno almoço, fui a pé até Fátima (desde a Tia Alice), e de comboio, e de autocarro, e de táxi, e só não fui de metro porque lá não há estação, para no final o meu querido partido de sempre, o CDS-PP, o partido mais cristão do Ocidente, e talvez mais cristão que Cristo, o partido que tem nas suas fileiras gente tão ilustre como a Zézinha Nogueira Pinto, o Nuno Melo, o Telmo Correia, o gajo que manda lá naquilo e que parece que se chama Ribeiro e Castro, o gajo que já mandou e quer mandar outra vez naquilo e que parece que se chama Paulo Portas, o partido que sempre defendeu os grandes e morais principios da santa puta madre igreja católica, o partido de Deus, Pátria e Família ou morte, o partido do velhinho de Santa Comba, o tal que se não tivesse morrido ainda hoje seria vivo, enfim, o partido mais casto e mais puro da cena política cá de casa deu uma triste imagem de si próprio ao sofredor people português do Minho ao Allgarve. Não está certo. E ninguém me tira da idéia que essa coisa que dá pelo nome de Paulo Portas mais não é que um terrorista esquerdista infiltrado com a tenebrosa missão de acabar com o CDS-PP e com toda a direita portuguesa.
Não calculam como tudo isto me chateia. Não foi para isto que se fez o 25 de Abril.
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