O conceito de evolução do ser humano está definitivamente errado. É certo que o processo evolutivo tem a ver com o meio ambiente e as suas condicionantes. Segundo Darwin, o ser vivo adapta-se biológicamente ao seu meio, de modo a permitir a sua própria sobrevivência. Mas estamos a falar de seres vivos que se movem apenas segundo o seu instinto para viver., não estamos a falar de Homo Sapiens.
Vamos por partes. Nasce um ser humano. A sua dependência em relação à progenitora é notória nos primeiros meses e de uma maneira geral é comum em relação à maioria dos outros seres vivos. Mas a partir da altura em que a cria humana começa a enfrentar o mundo que a rodeia, começam os problemas. E aí a cria interroga os pais, que na maioria dos casos não respondem, ou porque não sabem, ou porque não querem. Depois vem o universo dos brinquedos, da fantasia. O menino Jesus é substituído pelo pai Natal armado de coca-cola, o universo católico predominante substitui o seu profeta pelo ícone do mais desenfreado consumo. E temos a criança a preferir o palhaço vestido de vermelho que lhe oferece uma beberragen adocicada que lhe sabe bem.
Nesta altura já a cria do leão aprendeu a caçar juntamente com os pais, mas a cria do Homo Sapiens permanece enjaulada num infantário, numa escola, ou em frente a um computador confundindo cada vez mais o real com o imaginário.
Mais tarde, talvez consiga filtrar o conhecimento adquirido, colocá-lo ao seu dispôr e da sociedade com o fim de melhorá-la e melhorar-se. Ou talvez não.
E aqui é que bate o ponto. Darwin enganou-se redondamente. Não pensou que uma espécie dominante pudesse destruir outras espécies e também a sua própria espécie e o seu próprio meio ambiente. Infelizmente Darwin limitou os seus estudos aos habitantes das ilhas Galápagos e esqueceu os restantes. Resta alguma esperança na inteligência de alguns (cada vez menos) Homo Sapiens para travar o processo e retomar o caminho perdido.
Mas se enquanto há vida há esperança, imaginem Darwin a encalhar o navio nas praias da ponta mais ocidental da Europa. Aqui a espécie dominante é um ser vivo rastejante, lacrimejante, simultâneamente dócil e arisco, o tuga, vivendo em buracos construidos sobre buracos, com uma tendência evolutiva para a autodestruição, ou seja,
uma transição pacífica da inteligência para a estupidez. O tuga é uma espécie aparentada ao Homo Sapiens regredindo a uma velocidade estonteante para Australopiteco, e daqui para algo pior, sem a dignidade do seu antepassado primata, passando da posição erecta para a rastejante, de quatro patas no chão, alimentando-se dos restos que os predadores carnívoros rejeitam.
Darwin não teve culpa do seu erro. Mas é incrível como um ser tão insignificante e práticamente desconhecido deita abaixo toda uma teoria, aliás científicamente bem demonstrada mas infelizmente incompleta.
Nunca um tuga sonhou ter tal importância. Não há outro exemplo de tal aberração na cadeia evolutiva.
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