Estou parvo. Ou seja, estou mais parvo que o costume. E assim ficarei se continuar a não entender esta nova diarreia cuspida pelo famigerado e douto ministro socrático da economia. O homem quer vender lá fora, que é como quem diz, ao relento, a magnífica, soberba e competentíssima Marca Portugal. Diz o homem que é para promover o país, e para ver se conseguimos sair desta crise de retrocesso sem retorno em que nos encontramos. O homem deve estar completamente etilizado, ou então esclerótico. Vender a Marca Portugal? Excelente, sr. ministro. Não tivesse eu a melhor das opiniões a seu respeito e estaria agora a pensar que se tinha esquecido da seringa espetada no bracinho. Mas vamos acreditar que sim. E proponho-lhe a venda dos maiores e melhores produtos portugueses além fronteiras.
Que tal o Valentim Loureiro? O homem é um portento, enriqueceu a vender batatas em África que vinham de borla do continente para alimentar os soldados que por lá andavam a matar pretos. Genial, ninguém faria melhor. E o Santana Lopes, o mestre do embuste, da incontinência e da incompetência, e o Durão, que por lá anda a promover e a promover-se, que da mentira já ninguém o leva. E o Jardim da Madeira, um ilustre coronel à moda brasileira, o Cavaco, mestre da vaidade e da política do cuspo, e todos os outros produtos nacionais, infelizmente para nós não importados da China, senão há muito que se teriam transformado em lixo.
Há muito produto com a Marca Portugal para vender ao desbarato. produto genuíno, com muitos anos de garantia, curam todos os males menos o mal de existirem.
E já agora sr. ministro, ponha um selo na testa com código de barras e tudo, com os dizeres Made in Portugal e desopile daqui para fora. Pode levar consigo a preço de saldo os seus colegas do governo, os partidos da oposição, os comentadores políticos, e comece já promover a Marca Portugal. Quem comprar uma dezena destes produtos leva de borla um Marques Mendes para porta-chaves, uma Lili Caneças de encher, e um serviço completo de meninos CDS com borbulhas e cabelinho à panasca.
Não se aceitam devoluções...
Assim se fala em bom português!
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