Na hora em que o Papa se apresenta moribundo, depois de ter contribuído decisivamente para a queda estrondosa da antiga URRS de má memória, elevando aos céus a América do farwest num império absoluto de economia global.....
Na hora em que a equipa das quinas se vê em palpos de aranha para ganhar uns joguitos...
Na hora em que entra em vigôr o denominado novo código da estrada, com toda a genética baforenta do ADN fascizóide, tendo os ancestrais gênêrês como garante da perpetuação do atrasadismo nacional....
Na hora que tarda em passar...
É nesta hora que apanhamos com a leitura de uma ode ao quase perfeito, tendo como pano de fundo mais um filme amaricano, que até ganhou os prémios mais cobiçados pelos pato-bravos de Hollywood, e dado por esses mesmos.
Tenho como verdade que o Million Dollar Baby é de facto um bom filme e que o Clint Eastwood o que tem produzido e realizado pode ser considerado como de muito bom, embora me penetencie pelo fraco conhecimento que tenho da sua obra.
Agora que alguém se espante pela "terra de contradições" que se dá pelo nome de EUA, América para quase todos, isso aí já me preocupa.
Vejamos apenas para aguçar os espíritos: Será que os EUA são mesmo uma "terra de contradições"?
Digam-me onde há contradição, mesmo ao de leve que seja, na história dum país de história recente em que a sua origem, como país, se deve à conquista a tiro, facada e pulhice de gentes sem instrução, muitas das vezes escorraçados de países com culturas e pensamento evoluído, que começando por exterminar com os naturais seres humanos que habitavam essa parte do planeta Terra, os Índios, deram continuidade plena ao negócio da escravatura humana como meio a custo mínimo de enriquecer os mais dignos representantes do piorio da raça humana!
Digam-me onde há a mais pequena contradição na sequência lógica do anti-natural que serve de guia aos desígnios dum país em que, custe o que custar em vidas humanas e jogos sebentos de aldrabice pelo recurso à força, o poder do dinheiro é factor primeiro e único para justificar os meios. Acho desnecessário descrever esses factos, bastando apelar à memória, mesmo que fraca, das inumeras desgraças criadas em toda a América do Sul, Cubas, Iraques...
Digam-me onde há a mais ténue ponta de contradição na reeleição do jumento apelidado de Bush filho depois de ter havido um Bush pai e todos os outros iguais só que com outros nomes de família...
Poderia ir por aqui fora, mas por ora chega, pois apenas quero deixar claro que, lá por aparecerem uns quantos que, sendo naturais desse país, têm a coragem e o poder de demonstrar o que muitos não querem ver, não significa e muito menos justifica dizermos que os EUA são um país de contradições.
Mentira absoluta e embuste criado na amálgama do confusionismo reinante nestes tempos, aliás, demonstradamente aceite como um dos parametros fundamentais para criar e manter essa capa de garante da "liberdade libertina", qual Vaticano Papal.
O que é, vem, aparece, nasce, se alimenta, cresce ou desenvolve na panela dos EUA é MERDA, qualquer que seja o embuste em que se veste.
Ao Clint Eastwood falta-lhe o não ser dos EUA para que eu lhe batesse palmas e dissesse obra-prima. Não apenas por isso, mas principalmente porque não é assim tão exemplar e directo na simplicidade de nos pôr à frente dos olhos o óbvio: a merda dessa sociedade nojenta! E não apenas no âmbito do tão bem retratado no seu filme, mas também em tudo o que o envolve, nas muitas facetas que um Papa que nunca existiu, pelo menos desde que eu existo, deveria ter dito e actuado como missão única e suprema do seu reinado, mesmo sabendo que tal apostolado lhe daria por certo o inferno.
Mas, do mal o menos, ainda bem que existem e aparecem estas poucas execepções, a maior das quais, na actualidade se dá pelo nome de Michael Moore. Este sim, que nú e crú, mostra em simples linguagem o de mais pôdre está na origem duma sociedade denominada EUA. Ao ponto de levantar suspeitas de como é possível fazê-lo e continuar vivo.
E já agora, pode ser uma falha minha, mas o fulano que o Michael Moore apresentou ao mundo como sendo um digno representante do diabo, não foi o Clint Eastwood mas sim o também cowboy do farwest Charlton Heston.
Ou estou falho de conhecimento ou o tal embuste que a larga maioria de gentes dos EUA criam e alimentam é tão poderoso que até levam alguns que eu dou como esclarecidos a dizerem "país de contradições".
Sugiro, e já agora porque não utilizar um dos recentes instrumentos que os EUA criaram para dominar os papalvos, a consulta do site www.michaelmoore.com na internet.
E que apareçam rápidamente e em força muitos mais Michael Moore !
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