segunda-feira, julho 12, 2010
Alguém aqui anda a beber vinho estragado
É minha profunda convicção que este desaguar de tripulantes tresmalhados a esta praia deserta será sol de pouca dura, mas não posso deixar de referir o facto mais não seja porque graças a ele a minha vontade de aqui vir defecar regressou embora ainda muito dependente da ingestão de fibra que me vai faltando nestes tempos conturbados.
Coincidindo este nosso extertor muito bem vuvuzelado pelo timoneiro com o extertor geral da “nação”, apenas me resta ir rindo e gozando com os gorgojeios que brotam pela boca fora de algumas distintas figuras públicas da nossa praça, que ao que parece andam meio perdidas no meio da confusão geral tentando descobrir a melhor forma de continuarem à tona de água enquanto esperam pelo salva-vidas que já anda por aí em forma de manequim amestrado com cabelinho à foda-se.
Esta espectacular tirada, vinda de quem vem, chega com 36 de anos de atraso. Alguém faça o favor de explicar ao comendador que pode vir a ser acusado de perigoso comunista, ou ainda pior, de perigoso comunista com sotaque madeirense.
Só mesmo para o gozo. Ou então a colheita deste ano vem com pesticidas a mais, meu caro Joe.
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domingo, julho 11, 2010
A História Repete-se
“Sabemos que o estrangeiro nos inveja – isto, quando chega a compreender-nos, porque num primeiro contacto, acha estranho que meio quilo não sejam 500 gramas, principalmente se bem aviado, ou que meia dúzia de sardinhas sejam sete, se forem pequenas, ou que andemos na estrada a fazer sinais de luzes uns aos outros, quando passamos por um guarda – mas ao estrangeiro dizemos, com um sorrisinho, que mil anos de experiência, já dizia o outro, demoram pelo menos mil anos a adquirir.
Tudo terá começado, segundo quem estudou o nosso passado, que nós estudámos pouco derivado aos matraquilhos, com Viriato e a resistência às hostes romanas. É evidente que meia dúzia de pastores dos montes Hermínios não podiam fazer frente, de frente, a tão poderoso império. Como é que então o pessoal da Lusitânia fez? Não podendo pegar de caras, foi de cernelha. Moeu a cabeça aos centuriões até eles desistirem e dizerem despeitados que aqui vive um povo estranho, que nem se governa nem se deixa governar.
Depois veio Afonso Henriques, que não lhe chegava ser conde, queria ser rei. Afirmo que desconfio muito da vontade e do entusiasmo dos nossos antepassados do ano 1100, em relação à independência. Se houvesse Pátria, ainda se podia pôr a questão patriótica, mas o que havia era um território que não era do povo, mas de alguns da realeza de então, portanto o interesse de fazer Portugal, cá para mim, era apenas de Afonso e seus camaradas, os quais não queriam prestar vassalagem e pagar impostos, ainda que com o dinheiro do povo, não era com o deles. Eram uma espécie de adolescentes avant la lettre, na idade da rebeldia, com ganas de se emanciparem, para poderem brincar aos pais e às mães, reis e rainhas, sem a supervisão dos adultos. Ó Teresa, vai lá ver a S. Mamede o que é que o miúdo anda a fazer que está tão calado, disse o conde.
Para o povo portucalense, ser explorado pelo rei de Castela, pelo de Aragão, pelos reis magos ou pela nobreza que de Espanha se queria autonomizar, devia ser um pouco indiferente. Quem queres que exerça o direito de pernada, ó jovem noivo, servo da gleba em Guimarães? O sem-borgonha do Afonso castelhano, ou o desborgonhado do filho de Dona Tareja?
Mas o povo portucalense, talvez precisamente porque tanto se lhe dava, ergueu as sobrancelhas, num gesto de o que é que se há-de fazer, este agora quer ser rei, e lá ajudou Afonso Henriques a traçar um Estado-Nação, independente e novinho em folha, com terras e cidades conquistadas aos mouros e tudo. Ok, Afonsinho, se o menino insiste, nós vamos ver se damos um jeito.
E fomos por aí fora, cheios de pachorra, aceitando filosoficamente dias maus e outros bons, a dar jeitinhos e golpes de rins, a descobrir continentes, a folgar as costas enquanto os paus iam e vinham, a sobreviver como nação a um Sebastião e três Filipes, ao desbaratar do ouro em conventos de Mafra e coisas mais desnecessárias, até deus e a geologia nos pôr à prova, de forma brutal, a 1 de Novembro de 1755.
Agora é que eles se passam, pensou o mundo. Qual quê! Com calma, recuperámos do terramoto, saindo com menos traumas do que Voltaire e muitos filósofos, e ainda aguentámos os excessos do marquês de Pombal, certos de que, mais cedo ou mais tarde, o homem cairia em desgraça e nós ainda cá estaríamos prontos para outra. Lagarto, lagarto.
Passados anos, chega o Napoleão, na forma de Junot e, enquanto os outros países tentam conter as invasões e se esfarrapam para resistir ao irresistível, o que é que nós fazemos? Bom, a corte vai até ao Rio de Janeiro ver as escolas de samba e plantar jardins botânicos, como quem não quer a coisa, com a rainha louca e o príncipe regente a arrastar a esposa, a qual, por não ser portuguesa, não estava a perceber nada, desconhecendo essa manobra militar que alguns insistem em classificar de retirada, mas em Portugal se chama piranço estratégico, e toca a embarcar que eles já vêm na 24 de Julho.
Quanto ao povo, na falta de exército e fidalguia que faça frente às hordes napoleónicas, dá um jeitinho para os franceses caberem – entrem, mas não me façam muito mal – ao mesmo tempo que pede uma mãozinha aos compatriotas de D. Filipa, a de Lencastre e boa memória. Sempre fomos amigos. Se eles ficarem convencidos de que mandam na gente, deixa-os ficar. De qualquer maneira já tinham a nossa economia nas mãos e comandavam a nossa política externa, portanto…no problem.
Depois, na guerra civil entre miguéis e pedros, na crise do mapa cor-de-rosa, na decadência da monarquia, na confusão dos sidónios e dos possidónios, na primeira república, na ditadura salazarista, no PREC, na democracia estabilizada, na Europa, até hoje, no Portugal globalizado, foi, é e será sempre igual.
Em que outro país, digam-me lá, os militares fazem um golpe, derrubam um regime, tomam o poder e não descansam enquanto não o passam para a mão de políticos civis feitos à pressa que, salvo honrosas excepções, ainda em menos tempo ignoram, desprezam ou trucidam os libertadores?!”
Isto tudo para dizer que a história passada se repete, mais ou menos, pois os tempos mudam e a modernidade já não é o que era.
Assim, vejamos:
No texto anterior, altere-se o Afonso Henriques pelos Mário Soares e Sá Carneiro. Depois altere-se os Sebastião e Filipes por Paulo Portas, Guterres e Santana e uns quantos mais que vão igualmente desbaratando o ouro que ainda sobrava agora não em conventos e outras coisas desnecessárias, mas por amigos e amigalhaços que calmamente se encarregam de o distribuir pelos que anteriormente tinham fugido não apenas para terras de África, mas mais recentemente também para países civilizados onde o conforto e espera por dias mais felizes asseguravam a sua fortuna e poder.
Porque a história repete-se mas não de forma igual, felizmente não tivemos novo terramoto, mas a destruição material do património nacional foi assegurada pelos tais amigos e amigalhaços que seguiram os ensinamentos do tal marquês de Pombal, com reconstruções de menor qualidade e sem apego a planeamentos que levassem a melhor qualidade de vida, mas apenas e fundamentalmente para melhorar a qualidade de vida desses tais amigos e amigalhaços.
Napoleões já não existem como antigamente, mas substitua-se por Comunidade Económica Europeia e depois por União Europeia, e atente-se na fuga do Durão Barroso para Bruxelas como paga pela benevolência para com a invasão americana, pois sempre fomos amigos e se a Alemanha, França e Inglaterra de qualquer maneira já tinham a nossa economia nas mãos e comandavam a nossa política externa, portanto…no problem.
Guerra civil, nos moldes antigos, também não tivemos na história recente, até porque a república já cá estava e manteve-se, mas reduzidos à sua expressão mais ínfima os maiores inimigos das direitas deixaram de ser problema de peso, donde a vitória socrática veio para aclarar e fortalecer o que outros tentaram sem sucesso, manter o Portugal globalizado no que sempre foi, é e será: um país de merda!
(o texto inicial foi retirado do livro “10 Razões Para Amar e Odiar Portugal”, António Costa Santos)
Tudo terá começado, segundo quem estudou o nosso passado, que nós estudámos pouco derivado aos matraquilhos, com Viriato e a resistência às hostes romanas. É evidente que meia dúzia de pastores dos montes Hermínios não podiam fazer frente, de frente, a tão poderoso império. Como é que então o pessoal da Lusitânia fez? Não podendo pegar de caras, foi de cernelha. Moeu a cabeça aos centuriões até eles desistirem e dizerem despeitados que aqui vive um povo estranho, que nem se governa nem se deixa governar.
Depois veio Afonso Henriques, que não lhe chegava ser conde, queria ser rei. Afirmo que desconfio muito da vontade e do entusiasmo dos nossos antepassados do ano 1100, em relação à independência. Se houvesse Pátria, ainda se podia pôr a questão patriótica, mas o que havia era um território que não era do povo, mas de alguns da realeza de então, portanto o interesse de fazer Portugal, cá para mim, era apenas de Afonso e seus camaradas, os quais não queriam prestar vassalagem e pagar impostos, ainda que com o dinheiro do povo, não era com o deles. Eram uma espécie de adolescentes avant la lettre, na idade da rebeldia, com ganas de se emanciparem, para poderem brincar aos pais e às mães, reis e rainhas, sem a supervisão dos adultos. Ó Teresa, vai lá ver a S. Mamede o que é que o miúdo anda a fazer que está tão calado, disse o conde.
Para o povo portucalense, ser explorado pelo rei de Castela, pelo de Aragão, pelos reis magos ou pela nobreza que de Espanha se queria autonomizar, devia ser um pouco indiferente. Quem queres que exerça o direito de pernada, ó jovem noivo, servo da gleba em Guimarães? O sem-borgonha do Afonso castelhano, ou o desborgonhado do filho de Dona Tareja?
Mas o povo portucalense, talvez precisamente porque tanto se lhe dava, ergueu as sobrancelhas, num gesto de o que é que se há-de fazer, este agora quer ser rei, e lá ajudou Afonso Henriques a traçar um Estado-Nação, independente e novinho em folha, com terras e cidades conquistadas aos mouros e tudo. Ok, Afonsinho, se o menino insiste, nós vamos ver se damos um jeito.
E fomos por aí fora, cheios de pachorra, aceitando filosoficamente dias maus e outros bons, a dar jeitinhos e golpes de rins, a descobrir continentes, a folgar as costas enquanto os paus iam e vinham, a sobreviver como nação a um Sebastião e três Filipes, ao desbaratar do ouro em conventos de Mafra e coisas mais desnecessárias, até deus e a geologia nos pôr à prova, de forma brutal, a 1 de Novembro de 1755.
Agora é que eles se passam, pensou o mundo. Qual quê! Com calma, recuperámos do terramoto, saindo com menos traumas do que Voltaire e muitos filósofos, e ainda aguentámos os excessos do marquês de Pombal, certos de que, mais cedo ou mais tarde, o homem cairia em desgraça e nós ainda cá estaríamos prontos para outra. Lagarto, lagarto.
Passados anos, chega o Napoleão, na forma de Junot e, enquanto os outros países tentam conter as invasões e se esfarrapam para resistir ao irresistível, o que é que nós fazemos? Bom, a corte vai até ao Rio de Janeiro ver as escolas de samba e plantar jardins botânicos, como quem não quer a coisa, com a rainha louca e o príncipe regente a arrastar a esposa, a qual, por não ser portuguesa, não estava a perceber nada, desconhecendo essa manobra militar que alguns insistem em classificar de retirada, mas em Portugal se chama piranço estratégico, e toca a embarcar que eles já vêm na 24 de Julho.
Quanto ao povo, na falta de exército e fidalguia que faça frente às hordes napoleónicas, dá um jeitinho para os franceses caberem – entrem, mas não me façam muito mal – ao mesmo tempo que pede uma mãozinha aos compatriotas de D. Filipa, a de Lencastre e boa memória. Sempre fomos amigos. Se eles ficarem convencidos de que mandam na gente, deixa-os ficar. De qualquer maneira já tinham a nossa economia nas mãos e comandavam a nossa política externa, portanto…no problem.
Depois, na guerra civil entre miguéis e pedros, na crise do mapa cor-de-rosa, na decadência da monarquia, na confusão dos sidónios e dos possidónios, na primeira república, na ditadura salazarista, no PREC, na democracia estabilizada, na Europa, até hoje, no Portugal globalizado, foi, é e será sempre igual.
Em que outro país, digam-me lá, os militares fazem um golpe, derrubam um regime, tomam o poder e não descansam enquanto não o passam para a mão de políticos civis feitos à pressa que, salvo honrosas excepções, ainda em menos tempo ignoram, desprezam ou trucidam os libertadores?!”
Isto tudo para dizer que a história passada se repete, mais ou menos, pois os tempos mudam e a modernidade já não é o que era.
Assim, vejamos:
No texto anterior, altere-se o Afonso Henriques pelos Mário Soares e Sá Carneiro. Depois altere-se os Sebastião e Filipes por Paulo Portas, Guterres e Santana e uns quantos mais que vão igualmente desbaratando o ouro que ainda sobrava agora não em conventos e outras coisas desnecessárias, mas por amigos e amigalhaços que calmamente se encarregam de o distribuir pelos que anteriormente tinham fugido não apenas para terras de África, mas mais recentemente também para países civilizados onde o conforto e espera por dias mais felizes asseguravam a sua fortuna e poder.
Porque a história repete-se mas não de forma igual, felizmente não tivemos novo terramoto, mas a destruição material do património nacional foi assegurada pelos tais amigos e amigalhaços que seguiram os ensinamentos do tal marquês de Pombal, com reconstruções de menor qualidade e sem apego a planeamentos que levassem a melhor qualidade de vida, mas apenas e fundamentalmente para melhorar a qualidade de vida desses tais amigos e amigalhaços.
Napoleões já não existem como antigamente, mas substitua-se por Comunidade Económica Europeia e depois por União Europeia, e atente-se na fuga do Durão Barroso para Bruxelas como paga pela benevolência para com a invasão americana, pois sempre fomos amigos e se a Alemanha, França e Inglaterra de qualquer maneira já tinham a nossa economia nas mãos e comandavam a nossa política externa, portanto…no problem.
Guerra civil, nos moldes antigos, também não tivemos na história recente, até porque a república já cá estava e manteve-se, mas reduzidos à sua expressão mais ínfima os maiores inimigos das direitas deixaram de ser problema de peso, donde a vitória socrática veio para aclarar e fortalecer o que outros tentaram sem sucesso, manter o Portugal globalizado no que sempre foi, é e será: um país de merda!
(o texto inicial foi retirado do livro “10 Razões Para Amar e Odiar Portugal”, António Costa Santos)
Estamos a cagar de alto!
Pois de há muito que não vinha aqui por estas paragens dar um ar da minha graça...ou desgraça, mas ao ver o ultimo desabavo do Timoneiro "Estertor da morte anunciada.." e do Ukabdsinais "da via sacra da tripulação ou como o timoneiro imagina o seu naufrágio", não consigo ficar calado.
Para já, parece-me que estes valorosos tripulantes andam um pouco em baixo, como que esquecendo que pertencem à estirpe da Tripulação Maravilha e não a uma qualquer estirpe da gripe ou da sida. Entendo que a idade vai fazendo das suas e não é fácil, mesmo a um marinheiro que já tenha percorrido mundos e fundos e apanhado com mares alterosos e monstros da pior espécie, passar sempre ao lado do desespero moribundo. Mas a força que os motivou a galgarem os mares e intempéries deve ser o estímulo suficiente para não baixarem os braços e muito menos, a sua força interior. Claro que quando alguém, mesmo o mais valoroso dos tripulantes, começa a dedicar-se à leitura de Nietzsche, aos discursos do Sócrates e do Passos Coelho, a dar ouvidos ao Marcelo e outros quejandos da nossa praça, aí a morte anunciada começa a borbulhar.
É evidente que qualquer marinheiro, por mais destemido e valoroso, se deixa embalar pela "crise", esquecendo que a crise existe desde que foram mandadas construir as primeiras caravelas, aí começa a sua via sacra e o naufrágio pode estar próximo.
Claro que a Tripulação já não é assim tão maravilha como já o foi outrora, mas que diabo, a nau catrineta ainda não foi ao fundo e cá estamos para a ir remendando aos poucos.
Podem privatizar o que ainda falta, seja a segurança social, seja os caixotes do lixo, seja o que fôr. Podem até aumentar os iva e irs até 99% do nosso triste soldo. O que um Tripulante nunca permitirá é que o privatizem a ele, pois aqui no Cesto da Gávea o lema é e será:"Esta é a folha de papel higiénico que usamos no Cesto da Gávea, local onde a Tripulação Maravilha (TM) vem despejar o que lhe vai na merda da cabeça, mostrando ao Mundo que estamos a cagar de alto!"
Nem que mais de dez milhões de portugas se deixem apanhar nas malhas das redes da treta, nós, os Tripulantes, sempre gritarão: ESTAMOS A CAGAR DE ALTO!
Para já, parece-me que estes valorosos tripulantes andam um pouco em baixo, como que esquecendo que pertencem à estirpe da Tripulação Maravilha e não a uma qualquer estirpe da gripe ou da sida. Entendo que a idade vai fazendo das suas e não é fácil, mesmo a um marinheiro que já tenha percorrido mundos e fundos e apanhado com mares alterosos e monstros da pior espécie, passar sempre ao lado do desespero moribundo. Mas a força que os motivou a galgarem os mares e intempéries deve ser o estímulo suficiente para não baixarem os braços e muito menos, a sua força interior. Claro que quando alguém, mesmo o mais valoroso dos tripulantes, começa a dedicar-se à leitura de Nietzsche, aos discursos do Sócrates e do Passos Coelho, a dar ouvidos ao Marcelo e outros quejandos da nossa praça, aí a morte anunciada começa a borbulhar.
É evidente que qualquer marinheiro, por mais destemido e valoroso, se deixa embalar pela "crise", esquecendo que a crise existe desde que foram mandadas construir as primeiras caravelas, aí começa a sua via sacra e o naufrágio pode estar próximo.
Claro que a Tripulação já não é assim tão maravilha como já o foi outrora, mas que diabo, a nau catrineta ainda não foi ao fundo e cá estamos para a ir remendando aos poucos.
Podem privatizar o que ainda falta, seja a segurança social, seja os caixotes do lixo, seja o que fôr. Podem até aumentar os iva e irs até 99% do nosso triste soldo. O que um Tripulante nunca permitirá é que o privatizem a ele, pois aqui no Cesto da Gávea o lema é e será:"Esta é a folha de papel higiénico que usamos no Cesto da Gávea, local onde a Tripulação Maravilha (TM) vem despejar o que lhe vai na merda da cabeça, mostrando ao Mundo que estamos a cagar de alto!"
Nem que mais de dez milhões de portugas se deixem apanhar nas malhas das redes da treta, nós, os Tripulantes, sempre gritarão: ESTAMOS A CAGAR DE ALTO!
sexta-feira, julho 09, 2010
sexta-feira, julho 02, 2010
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