O 2º (e único) remador depois de algumas dezenas de anos a ponderar, resolveu aproveitar o tempo livre para se doutorar em patronato de alto mar, qualquer coisa como Belmiro de Azevedo dos Oceanos, e tornar-se assim no único verdadeiro marinheiro desta desgraçada tripulação que, mesmo sem barco, já passou por melhores dias.
E este 2º (e único) remador resolveu pôr em prática a teoria aprendida fazendo-se ao oceano em duvidosa companhia. Sobre a viagem nada há a dizer. Ou por não haver mesmo nada a dizer, ou por haver muito a esconder. O que é certo que este marinheiro subiu no patamar hierárquico da tripulação para um cargo honorífico do qual esqueci o nome. Mas, para sermos bondosos, digamos que estará ao nível de um Fernão Mendes Pinto antes de chegar a Melides, ou de um Vasco da Gama antes de atracar na Trafaria. A grande diferença, se é que ela existe, entre este remador e os navegantes atrás citados, é que não existem registos de navegadores solitários do Tio Sam na época dos descobrimentos. Ou porque a América ainda não tinha sido encontrada, ou porque os americanos da altura se estavam cagando para os europeus (os de hoje também, mas os antigos cagavam de maneira diferente).
É assim que nas páginas deste blogue que (Graças a Deus!) ninguém lê ou consegue ler, que se debita a devida homenagem a este valoroso português, para que este seu feito não caia no esquecimento.
PS1: Eu não queria divulgá-lo, mas andar perdido e à deriva entre Sines e Porto Santo só com 2 minis para matar a sede é de um gajo se esquecer de ir ao cagatório durante seis dias!
PS2: O americano (como já devem ter entendido) que se fez acompanhar por este famigerado tripulante nesta atribulada viagem já deve estar recolhido em algum hospício a receber tratamentos de duches frios e choques electricos. Convém saber que não deve ter sido nada fácil para ele…
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