Viva a selecção de bestas que embarcam nesta palhaçada dos futebóis, pois se não fosse tal selecção selecionada de pessoal o que seria de tantos craques e traques que vivem à conta desta brejeirice que, ao longo dos tempos e de acordo com as leis supremas da globalização, transformou um desporto que até poderia ter continuado apenas como desporto, num festival de alarvice e má educação. Mas é mesmo por isso, por englobar o de mais sujo e porco que uma sociedade mal formada e deseducada tem, que o tal futebol profissional cativa os que sonham ser na vida real uns profissionais do pontapé, que não podendo ser na bola, pois isso é só para alguns priviligiados, passa a ser no vizinho do lado, no colega de trabalho, na família ou até, em casos extremos, neles próprios.
De facto, o futebol é para a corja de adeptos incondicionais uma instituição educacional, tipo universidade da falcatrua, pois o basear-se na finta como forma de enganar o próximo, e a fita de fingir-se muito magoado para obter dividendos do árbrito ou o treino em fazer faltas sem que ele as tope, são ensinamentos fundamentais para descansar o moral atormentado dos pontapés nos outros, no jogo do dia a dia da vida.
Viva a selecção destas bestas, em que a bandeira no pópó, à janela, na t-shirt, à volta do pescoço ou a fazer de cueca ou fralda, mais não é do que a afirmação exterior da desgraça de país em que vivemos, onde o importante da vida é trocado pelo fácil do pontapé.
Viva a selecção deste pessoal que assim mantém a que foi sempre a sua imagem de marca ao mundo, mostrando-se em bandeiras nacionais que são e querem ser: orgulhosamente pequeninos, pobres e sem respeito próprio.
Ainda tenho esperança de ver o fado e fátima ressuscitados, para que então possamos dizer desta selecção: Futebol, Fado, Fátima, Foda-se!!
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