terça-feira, fevereiro 01, 2011

Os putativos novos ministros (depois de Sócrates, q.e.d.)

 

Passos Coelho já se prepara para suceder a Sócrates. Assim, já correm por aí rumores de possíveis ministriáveis, e que, mesmo sendo rumores, não dispenso uma análise pura, descomplexada, desinteressada e imparcial de alguns nomes vindos a lume.



Vamos começar por Eduardo Catroga, o "avôzinho simpático que meteu Teixeira dos Santos no bolso", citando o irreparável prof. Marcelo ao comentar a negociação do PREC entre as duas quadrilhas de malfeitores, os dois principais partidos políticos. Pois Teixeira dos Santos deixou Catroga à espera dele como se estivesse nas urgências do Santa Maria, o que a meu ver foi a única coisa de jeito que o ministro fez até agora. Sendo Catroga um cavaquista assumido, seu vizinho na urbanização da Coelha, possívelmente habitué lá de casa e apreciador dos rissóis da Maria, a escolha de Passos Coelho parece-me, no mínimo, estranha, dada a aparente ausência de simpatia entre Cavaco e Coelho. Ou então é só para português ver, e para dar emprego a dezenas de comentadores que vivem da dissecação destas tretas e quezílias como se falassem de prostitutas baratas.




Segue-se Vítor Bento, que marca presença regular na tv, e cujas análises económico-financeiras deixam transparecer que o senhor tem tanta coisa dentro daquela cabeça como tem de fora, mas só por ter ouvido o senhor uma única vez seria incorrecto da minha parte deixar cair aqui esta opinião, e corrijo desculpando o senhor pelos excessos ao jantar desse dia.


Finalmente João Duque, colega de Bento na tv, e creio que escrevinhador no Expresso. Cada atoarda deste senhor é repetida pelo inefável Passos Coelho como se dele fosse eco. Duque tem aquele arzinho muito muito liberal, tão liberal que não deve pagar o condomínio há seis meses. Infelizmente apenas o ouvi dissertar uma única vez, e mais valia ter batido uma sarapitola a assistir ao programa da Catarina Furtado.


Posto isto, se algum destes personagens vier a ser ministro da Economia ou das Finanças ou tudo junto, é mau sinal, pois significa que ainda não conseguimos atingir o fundo dos fundos, o buraco da extrema profundidade, o infinito da eterna cloaca.

Pôrra, são precisos tantos anos de sofrimento para lá chegarmos?











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