Esta parvoíce de se chamar silly season ao verão, em que os políticos, as putas e os palhaços andam todos a banhos pelos Allgarves é uma coisa mesmo parva. Porque não chamar-lhe simplesmente época da parvoíce, estação dos parvos, ou mês dos parvalhões? Está bem, silly season é mais in, é mais tipo “tias de Cascais”, é mais Pinto de Balsemão que Jerónimo de Sousa. Mas pronto, seja então silly season.
Na silly season é que as esposas alcoviteiras dos administradores das empresas públicas lêm aquelas revistas cor-de-rosa em que se discute o diâmetro das mamas da Soraia Chaves e o tamanho do pénis do Júlio Iglésias, qual o porteiro de discoteca que anda a papar a Pimpinha, qual a cor do novo bébé adoptivo da Angelina Jolie, e onde é que a coisinha foi vista a mexer no coisão daquele gajo, o coiso...
Os administradores das empresas públicas, mais os melgas que a eles se apegam durante a silly season, gostam muito de confidenciar os seus segredos dos bastidores da política, aqueles que ninguém sabe mas inventa, riem que nem alarves de alguma piada sem piada nenhuma caso esta tenha sido dita por algum CEO do grupo Sonae, coçam os tomates nos areais da chatice do Ancão e no golfe da Quinta do Lago, metem cunhas uns aos outros para os filhos, sobrinhas, e secretárias com jeito para trabalhos manuais, e depois é vê-los a passear na marina de Vilamoura, misturados com a ralé que lhes inveja os Porches e os iates, mais as filhas boas e adolescentes em grupinhos mistos de cópias perfeitas dos papás e mamãs que os olham embevecidos enquanto estes não debandam para mais uma festa do fellatio.
Por isso é que durante a silly season tudo pode ser dito e feito, por ser apenas isso, ser silly. Pode arder a Serra da Malcata, pode cair um prédio em Lisboa, pode o Benfica perder mais um jogo, pode o Presidente vir discursar à TV por causa daquela treta gravíssima do não sei quê dos Açores, pode, enfim, o João Jardim apanhar mais uma de caixão à cova, que o pessoal continua mais interessado nas mamadas dos gémeos da Angelina.
É pouca coisa? Talvez, mas a silly season já se expandiu para silly year e ameaça perigosamente os tempos futuros.
Coisas de um silly country...
Na silly season é que as esposas alcoviteiras dos administradores das empresas públicas lêm aquelas revistas cor-de-rosa em que se discute o diâmetro das mamas da Soraia Chaves e o tamanho do pénis do Júlio Iglésias, qual o porteiro de discoteca que anda a papar a Pimpinha, qual a cor do novo bébé adoptivo da Angelina Jolie, e onde é que a coisinha foi vista a mexer no coisão daquele gajo, o coiso...
Os administradores das empresas públicas, mais os melgas que a eles se apegam durante a silly season, gostam muito de confidenciar os seus segredos dos bastidores da política, aqueles que ninguém sabe mas inventa, riem que nem alarves de alguma piada sem piada nenhuma caso esta tenha sido dita por algum CEO do grupo Sonae, coçam os tomates nos areais da chatice do Ancão e no golfe da Quinta do Lago, metem cunhas uns aos outros para os filhos, sobrinhas, e secretárias com jeito para trabalhos manuais, e depois é vê-los a passear na marina de Vilamoura, misturados com a ralé que lhes inveja os Porches e os iates, mais as filhas boas e adolescentes em grupinhos mistos de cópias perfeitas dos papás e mamãs que os olham embevecidos enquanto estes não debandam para mais uma festa do fellatio.
Por isso é que durante a silly season tudo pode ser dito e feito, por ser apenas isso, ser silly. Pode arder a Serra da Malcata, pode cair um prédio em Lisboa, pode o Benfica perder mais um jogo, pode o Presidente vir discursar à TV por causa daquela treta gravíssima do não sei quê dos Açores, pode, enfim, o João Jardim apanhar mais uma de caixão à cova, que o pessoal continua mais interessado nas mamadas dos gémeos da Angelina.
É pouca coisa? Talvez, mas a silly season já se expandiu para silly year e ameaça perigosamente os tempos futuros.
Coisas de um silly country...
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