1) Durão critica a Espanha por por abandonar o Iraque. Com tantos bicos de pés será que é desta que o Bush o contrata para dançar o Lago dos Cisnes?
2) Será que esta critica foi a mando do amigo Aznar? Ou do amigo Bush? Ou do amigo Tony Blair?
Ou Durão pensou só com a sua cabeça? Tem a cabeça dura o Durão…
3) O cabeça de lista do PSD às eleições europeias é Deus Pinheiro. Consta que o homenzinho deixou uma partida de golfe a meio quando era comissário europeu. Uma boa oportunidade para reatar o joguinho.
4) Eureka! A RTP já dá lucro! É claro que nestas contas não entra a rescisão de contrato de cerca de 2000 trabalhadores e respectivas indemnizações. Como é fácil ser gestor neste país!
5) Bagão Félix aconselha os empresários a darem para já os 25 dias de férias aos seus trabalhadores. Consta que um deles sofreu uma indigestão depois de um ataque de riso e que outro deu os parabéns ao ministro pelo seu eloquente humor negro…
6) Alguém tem de explicar ao ministro Bagão que ainda faltam dois anos para as eleições legislativas.
7) Pina Moura vai gerir a Iberdrola em Portugal. Assim se pagam favores aos compinchas.
8) Para acabar: consta que nos meios ultra secretos do Pentágono já se pensa em contratar Sadam Hussein para pôr ordem no Iraque…
segunda-feira, abril 19, 2004
sexta-feira, abril 02, 2004
Além de F(P) tem de se ser lambe cús
Pois, tenho pena mas tenho de voltar aos F(P).
Esta m... deste governo, para além de nos enganar em empregos, preços e condições de trabalho, alinhar com o cartel das petroliferas que, desde a liberalização tem sempre sido a aumentar (o peixe podre diz que é o mercado - palhaço!) vem agora dizer que a avaliação dos F(P) passa a ser diferente.
Assim vamos passar a ter uma análise por Objectivos com um peso de 60%,Competências com 30% e finalmente Atitude Pessoal com 10%.
Começando pela última foi finalmente oficializado aquilo que já se sabia à muito tempo. PARA SER PROMOVIDO É PRECISO LAMBER O CÚ AO CHEFE. Que agora isso só pese 10% é simplesmente para disfarçar.
Quanto à competência nada a dizer .... excepto que com 30% de peso, se isto fosse real TODOS OS MINISTROS, SECRETARIOS, SUB-SECRETARIOS e OUTROS NOJOs, iriam já para a rua. Ahhh! pois! eles não são F(P) (de funcionário público) mas sim F(P) (a outra interpretação).
De qualquer modo então teremos directores e quejandos todos na rua. DUVIDO.
Finalmente os Objectivos - mas como se pode pensar em analisar objectivos se os chefes e chefinhos F(P) raramente dão objectivos concretos (que muito provavelmente também não recebem dos chefões).
Portanto sejamos realistas: o peso será ATITUDE PESSOAS-60%, OBJECTIVOS-30%, COMPETÊNCIAS-10%.
Para acabar, por acaso já notaram que por acaso (e só por acaso) não existe ninguém conotado com os partidos do poder nos processos da Casa Pia (piu, cala-te boca!)
Esta m... deste governo, para além de nos enganar em empregos, preços e condições de trabalho, alinhar com o cartel das petroliferas que, desde a liberalização tem sempre sido a aumentar (o peixe podre diz que é o mercado - palhaço!) vem agora dizer que a avaliação dos F(P) passa a ser diferente.
Assim vamos passar a ter uma análise por Objectivos com um peso de 60%,Competências com 30% e finalmente Atitude Pessoal com 10%.
Começando pela última foi finalmente oficializado aquilo que já se sabia à muito tempo. PARA SER PROMOVIDO É PRECISO LAMBER O CÚ AO CHEFE. Que agora isso só pese 10% é simplesmente para disfarçar.
Quanto à competência nada a dizer .... excepto que com 30% de peso, se isto fosse real TODOS OS MINISTROS, SECRETARIOS, SUB-SECRETARIOS e OUTROS NOJOs, iriam já para a rua. Ahhh! pois! eles não são F(P) (de funcionário público) mas sim F(P) (a outra interpretação).
De qualquer modo então teremos directores e quejandos todos na rua. DUVIDO.
Finalmente os Objectivos - mas como se pode pensar em analisar objectivos se os chefes e chefinhos F(P) raramente dão objectivos concretos (que muito provavelmente também não recebem dos chefões).
Portanto sejamos realistas: o peso será ATITUDE PESSOAS-60%, OBJECTIVOS-30%, COMPETÊNCIAS-10%.
Para acabar, por acaso já notaram que por acaso (e só por acaso) não existe ninguém conotado com os partidos do poder nos processos da Casa Pia (piu, cala-te boca!)
quinta-feira, abril 01, 2004
Parece que são bruxóffs
O uKabdsinais mandou o que se segue, que merece divulgação e apoio por parte da TM.
Este artigo do jornal "Pravda" da Federação Russa, resume bem aquilo que toda gente sente e diz em voz baixa; falta-lhe, talvez, referência a um aspecto fundamental do diagnóstico do estado actual da nossa psique colectiva, isto é, a acção extremamente negativa, "desinformativa" e imbecilizante dos media lusitanos.
São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vida a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a
realidade no país.
Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas. Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são. Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país. O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar.
O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura. A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis. Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente. Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.
Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele. A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" que se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu, mas com a não governação do primeiro-ministro José Barroso, voltou. Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional? o Euro 2004. O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal. É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola. Mas o que é que acontece?
Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, o que se ouve em Portugal por todo o lado é que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão adequados ou que vai haver problemas com hooliganismo ou com terrorismo.
Disparate! Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfico aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando? Só se fossem as FP-25 de Abril.
Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instilar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país? Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa. Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais. Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com o cartaz "Comam o que quiserem por £5.45 - 9 Euros, ou um pouco menos.
Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
Se bem que Portugal é um país pequeno, também o é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda. Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.
O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais.
O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta? Corta, corta, corta.
O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de emprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger. Quão conveniente por isso que o país fale de
pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos. O que fizeram? Absolutamente nada. Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se. Então, onde estão as políticas de
salvação? Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora. Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional.
O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos? O José Barroso está a fazê-lo? Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria que assola Portugal.
Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se. Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru Versão portuguesa
ATENÇÃO QUE ISTO NÃO REPRESENTA O ENDOSSO DA TM A QUALQUER COR POLÍTICA EM ESPECIAL
Espero não estar a infringir quaisquer direitos de autor mas se tal acontecer digam que se tira isto.
Este artigo do jornal "Pravda" da Federação Russa, resume bem aquilo que toda gente sente e diz em voz baixa; falta-lhe, talvez, referência a um aspecto fundamental do diagnóstico do estado actual da nossa psique colectiva, isto é, a acção extremamente negativa, "desinformativa" e imbecilizante dos media lusitanos.
São dois os principais problemas de Portugal: os poucos pessimistas profissionais, que passam a vida a contaminar o resto da população, e uma governação inadequada, ineficiente, ineficaz e fora de contacto com a
realidade no país.
Que Portugal e os portugueses têm inegáveis qualidades, não hajam dúvidas. Não é por nada que Portugal é um país independente e a Catalunha, a Bretanha, a Escócia e a Bavária o não são. Não é por nada que o português é a sétima língua mais falada no mundo, à frente do alemão, do francês e do italiano.
No entanto, estas qualidades precisam de ser cultivadas por quem foi eleito para liderar e dirigir o país. O que acontece é que nem agora, nem por muito tempo, Portugal tem tido líderes dignos do seu povo, capazes de liderar a nação, realizar os projectos que foram escolhidos para realizar.
O resultado é uma onda de pessimismo, no meio dum mar de desemprego, desinteresse e desorientação que serve de combustível para a economia emocional não funcionar, aquela economia que é tão importante quanto a economia das quotas de oferta e procura. A consequência é uma retracção não só da economia mas também do psique da sociedade, com uma introversão patológica a manifestar-se no escrutínio colectivo do umbigo nacional, ou um pouco mais abaixo.
A não-história da pedofilia, já uma psicose nacional, é um belíssimo exemplo de até onde pode chegar uma sociedade quando nem é orientada nem estimulada a pensar em horizontes mais saudáveis. Há mais que um ano, a imprensa portuguesa regurgita a história do abuso sexual de meninos do orfanato/escola Casa Pia, apontando nomes sonantes da vida pública que nem têm lugar aqui, visto que até ser provado ao contrário, uma pessoa numa sociedade civilizada, é considerado inocente. Na busca de quem foi ou quem não foi, deu origem ao levantamento na praça pública duma lista substancial de nomes do mundo artístico, desportivo, e político, aos mais altos níveis.
Não é a causa do pessimismo em Portugal, mas espelho dele. A noção que "nós não prestamos, somos os coitadinhos da Europa e a alta sociedade é podre" que se ouvia nos finais dos anos 70, desapareceu, mas com a não governação do primeiro-ministro José Barroso, voltou. Está tangível, quanto mais para um estrangeiro que ama e estuda este país há 25 anos.
Outra manifestação deste pessimismo é a negatividade ao nível das conversas nos cafés (inaudíveis nos claustros de cristal onde pairam os governantes do país) acerca dum evento que a priori é a melhor hipótese que Portugal alguma vez tem tido para se projectar na comunidade internacional? o Euro 2004. O Euro 2004 é o ponto desportivo mais alto na história quase milenar de Portugal. É um dos três mais vistos eventos televisivos no mundo e é uma excelente oportunidade de enterrar de vez a falácia que Portugal é uma província espanhola. Mas o que é que acontece?
Enquanto o resto da Europa se prepara com entusiasmo para o Campeonato da Europa em Futebol, o que se ouve em Portugal por todo o lado é que os estádios não estão preparados, ou que não são seguros, ou que os aeroportos não estão adequados ou que vai haver problemas com hooliganismo ou com terrorismo.
Disparate! Ou pior, uma vergonha, por quem perpetua este tipo de lixo que se chame notícias por aí.
Para começar, os estádios estão tão prontos que já se joga futebol neles.
Segundo, as normas de segurança têm de obedecer a rigorosíssimas normas de controlo estipuladas pela inflexível UEFA.
Terceiro, os aeroportos têm dos sistemas mais avançadas de controlo de tráfico aéreo, total e completamente integrados nos da União Europeia e mais, os adeptos não vão todos chegar no mesmo dia, nem todos de avião.
Quarto, quando os bilhetes foram vendidos na Internet, foi consultada a base de dados proferida pelas forças policiais dos países presentes no Euro 2004.
Quinto, Portugal é alguma vez um alvo para ataques terroristas, desde quando? Só se fossem as FP-25 de Abril.
Porém, onde estão as autoridades a explicarem a verdade, a estimular a população, a instilar o optimismo, não só para o Euro 2004 mas para galvanizar a economia, a liderar o país? Exactamente onde estiveram, estes ou outros, quando os interesses dos portugueses estavam a ser vendidos por um preço barato, o que levou gradualmente à situação actual em que uma família portuguesa gasta substancialmente mais do seu ordenado em necessidades básicas do que no resto da Europa. Não se admite que num supermercado espanhol, se encontram exactamente os mesmos produtos bem mais baratos do que em Portugal, não se admite que no Reino Unido o cesto básico de alimentos custa bastante menos, quando se ganha cinco, seis ou sete vezes mais. Há duas semanas, vi três restaurantes no centro de Londres com o cartaz "Comam o que quiserem por £5.45 - 9 Euros, ou um pouco menos.
Os portugueses gastam uma fatia tão grande do seu ordenado em mantimentos fundamentais que não há capital disponível para os serviços, restringindo a economia a um modelo básico e muito primário.
Se bem que Portugal é um país pequeno, também o é a Bélgica, a Dinamarca, os Países Baixos, o Luxemburgo, a Suiça, a Irlanda. Estes países têm um plano de médio e longo prazo e nestes países ganham os lugares de destaque pessoas competentes e devidamente qualificadas e formadas.
Em Portugal, o plano é ganhar as próximas eleições, ponto final.
O que acontece depois? Há uma onda laranja ou cor-de-rosa a varrer o país e ocupar todos os quadros altos e médios, seja em ministérios, em faculdades, em firmas, até em hospitais.
O grande plano é, quanto muito, de quatro anos, o que explica a pequenez de pensamento e a falta de visão personalizada por uma ministra das finanças que trata a economia do país como se fosse uma dona de casa maníaca, que, munida com uma tesoura gigante, tenta transformar um lençol de cama de casal numa bata para uma boneca diminuta? Corta, corta, corta.
O resultado disso tudo é o que se vê: desempregados à espera de emprego durante largos meses, não semanas, sem receberem um tostão do governo que elegeram para os proteger. Quão conveniente por isso que o país fale de
pedófilos e não da economia, do emprego, da falta de poder de liderança deste "governo" PSD/PP, da ausência duma cariz democrático, ou social, ou calor humano destes, que foram eleitos para proteger seus cidadãos. O que fizeram? Absolutamente nada. Lamentaram que o país era um caos, e calaram-se. Então, onde estão as políticas de
salvação? Portugal está, e por muito tempo tem sido, liderado por uma argamassa de cinzentos incompetentes que venderam os interesses do país irresponsável e negligentemente para fora. Portugal precisa de quem tenha o brio e a chama suficiente para incendiar a paixão do povo deste país lindo, desta pérola do Atlântico, de ajudá-lo a ir ao encontro dos seus sonhos, acreditar em si, redescobrir as suas consideráveis qualidades e colocar Portugal num lugar de destaque entre a comunidade internacional.
O leitor pode apontar quem tenha feito isso nos últimos anos? O José Barroso está a fazê-lo? Caso contrário, se não descobrir, e rapidamente, quem for competente para governar este país, os projectos audazes e brilhantes, que vão de mãos dadas com o espírito e a alma portuguesa, como por exemplo a EXPO 98 e a EURO 2004, ambos com uma gestão excelente e uma preparação de que poucos países se poderiam gabar, perder-se-ão no mar de lamúria que assola Portugal.
Francamente, a paciência dos que tanto lutaram para fazer qualquer coisa deste rectângulo atlântico, começa a esgotar-se. Já que gostam de dizer que quem não está bem deve mudar-se, começa a ser uma excelente ideia.
Timothy BANCROFT-HINCHEY
Director e Chefe de Redacção
PRAVDA.Ru Versão portuguesa
ATENÇÃO QUE ISTO NÃO REPRESENTA O ENDOSSO DA TM A QUALQUER COR POLÍTICA EM ESPECIAL
Espero não estar a infringir quaisquer direitos de autor mas se tal acontecer digam que se tira isto.
Subscrever:
Mensagens (Atom)